24.10.09

1379















Adorei o debate de ontem na sic, entre José Saramago e o Padre;
Saramago so falhou, quando interpelado dizendo o padre que ninguém conseguia á luz da razão demonstrar a existência de deus, como também ninguem conseguia á luz da mesma razão, demonstrar a sua não existência.
Aqui fica uma ajuda para os dois;
Há mais de 50 anos Einstein demonstrou (teoria da relatividade) que quando alguém se deslocar á velocidade da luz, 300.000kms/segundo(velocidade instantânea) o tempo é zero.
Quer isto dizer, que se alguém se deslocar a essa velocidade atinge a eternidade(tempo zero).
Ora o principal atributo da entidade divina é exactamente a eternidade.
Logo, .......lá se vai o deus único verdadeiro e eterno.
Por isso o Vaticano destilava ódio para com este cientista.
A ignorância alimenta a Igreja, bem como a Igreja se alimenta da ignorância


Texto e fotografia de Rui Huet Viana Jorge    

1378







Fotografias daqui: Janelas: Porto

1378





imagem daqui


Sócrates baniu a política do Governo - como Cavaco tentou, sem conseguir, no auge do "cavaquismo". A identidade política da esmagadora maioria dos ministros não é conhecida. Como, de resto, não era conhecida (e continua a não ser ) a identidade política de Ana Jorge ou de Silva Pereira, o "homem de confiança" e confidente do primeiro-ministro. Parece que tendem para um "socialismo" diluído e difuso. Uns tantos passaram pelo PC, onde aprenderam com certeza o valor da disciplina. Os mais típicos, como Dulce Pássaro, treparam pacientemente pelo funcionalismo de técnico superior a director-geral. Em geral, nunca se deram ao trabalho de contar o que pensam do mundo ou do país. Também não é preciso. Sócrates pensará por eles e eles pensarão o que Sócrates pensar.


Vasco Pulido Valente no PÚBLICO


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1377











Narciso desafia Sócrates a pronunciar-se sobre expulsão




no PÚBLICO


Narciso desafia Sócrates a falar sobre expulsão



no JN

1376

Salários

Constâncio ao lado dos patrões na contenção salarial

Pedro Romano  





1375


Caso Freeport
Arguido do Freeport diz que responsável político recebeu 750 mil euros


Um arguido no caso Freeport afirmou ao SOLque dirigentes da empresa inglesa, bem como o consultor Charles Smith, assumiram, em conversas que manteve com eles entre 2003 e 2004, que tinham sido pagos subornos para conseguir a aprovação do projecto em Alcochete e que cerca de 750 mil euros foram para um responsável político

no SOL



CASO FREEPORT

Arguidos incriminam-se uns aos outros

por CARLOS RODRIGUES LIMAHoje
Carlos Guerra, antigo presidente do ICN, contou ao juiz de instrução que o famoso "pinóquio" do processo é, nem mais nem menos, que o seu antigo vice-presidente, José Manuel Marques, também arguido no caso.  O Ministério Público está a investigar a parceria na Guiné entre Guerra e um ex-director de serviços do ICN que participou no processo de aprovação
no DN



Excesso de leis baralha processo




no DN



Freeport: Outra testemunha fala em comissões

Arguido recusa assumir suborno


no CORREIO DA MANHÃ





Documentos do Freeport retidos em Londres

Por António Arnaldo Mesquita
"Falha informática" foi a razão invocada pelas autoridades britânicas para a suspensão da entrega de informações requeridas pelos magistrados do DCIAP



no PÚBLICO








1374




Um texto sobre juízes, as suas guerras, o Conselho Superior da Magistratura, o juiz Rui Teixeira, o processo Casa Pia, o sindicato dos juízes e outras minudências,  que é interessante e vale a pena ler:


Pelo Presidente do STJ e do CSM

23.10.09

1373



Narciso quer saber o que Sócrates pensa da expulsão

17h43m

CARLA SOARES
Narciso Miranda condenou, hoje, as "atitudes inquisitórias" e a existência de "dois pesos e duas medidas" no âmbito do processo de expulsão que enfrenta na Comissão Federativa de Jurisdição do PS/Porto,desafiando José Sócrates a pronunciar-se sobre o assunto.
A ser uma questão estatutária, o autarca diz que teriam de ser expulsos os dirigentes que avançaram com a candidatura em Matosinhos sem que ela fosse discutida e votada nos órgãos próprios. Por isso, quer saber qual a opinião do líder socialista.
"Senhor secretário-geral diga uma palavra sobre isto", apelou Narciso Miranda, que hoje não poupou críticas ao líder distrital, acusando Renato Sampaio de estar condená-lo "na praça pública" por "delito de opinião" e por uma questão de "divergência, não de dissidência".
O processo, conforme noticiou o JN, foi instaurado esta semana porque Narciso Miranda se apresentou como candidato independente contra o partido à Câmara de Matosinhos.

no JN


Pois é, Dr. Pinto, fazer as coisas ás escondidas dá sempre asneira.




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1372




Bem visto:




O mais interessante do novo governo é constatar que Sócrates destacou Santos Silva para marcar Cavaco Silva.


aqui

1371

Análise Política

A Intersindical é “uma correia de transmissão do PCP!
O seu Secretário Geral vota contra o PCP nas Autárquicas!
O PS convida para Ministra um quadro importante da UGT!
A UGT nunca esteve contra o PS!
Meia dúzia de expulsos do PCP, por violarem os mais elementares direitos partidários a que estão obrigados torna o PCP num Partido Stalinista.
O PS prepara-se para expulsar 150 militantes!E depois, isso não é noticia dado que os tais senhores não se portaram como devia ser.
A grande maioria dos ditos ex-PC(s) (ex-comunistas é mais correcto) saltaram rapidamente para outros partidos, sem lhes doer a consciência; e foram recebidos de braços abertos, sempre com lugares de destaque.
Razão tem aquele fulano que não sendo comunista tentou inscrever-se no PCP. Ao ser perguntado porquê, respondeu:
Espera até eu ser ex PC e já vais entender.
Tenho um amigo que tem uma tese bem curiosa sobre o não crescimento do PCP:
Num país onde a corrupção aumenta, todos os dias, era de esperar que vocês não crescessem. Está tudo dito.
Amanhã farei uma análise detalhada do Novo/Velho Governo.
Já me esquecia; conhecem algum caso de corrupção que envolva Comunistas?????????


Rui Viana Jorge

1370


Concelhia do PSD retira apoio a José Guilherme Aguiar

Actual líder da estrutura diz que autarca agiu sem respeito pelo partido e num acto de desespero


CARLA SOARES

Clarisse de Sousa, líder do PSD em Matosinhos, criticou, ontem, quinta-feira, José Guilherme Aguiar por aceitar um pelouro no âmbito do acordo com o PS. Acusado de agir "sem respeito pelo partido", o autarca fica sem o apoio da Concelhia.
Questionada pelo JN sobre o entendimento entre Guilherme Aguiar, candidato derrotado do PSD, e Guilherme Pinto, socialista que perdeu a maioria absoluta na Câmara, Clarisse de Sousa não poupou críticas. "Não concordamos com este acordo e até o desconhecemos. Se existe, foi feito à margem do partido", afirmou, lembrando que Guilherme Aguiar "foi convidado pela Comissão Política". Perante a pesada derrota da Direita, diz que "a obrigação dele era assumir uma oposição firme e responsável". E "fazer um acordo nunca esteve na cabeça de ninguém no partido", assegura. Além disso, "foi candidato numa lista do PSD, não de independentes", recorda, estendendo o recado ao vereador Nélson Cardoso.
Clarisse de Sousa diz assumir as suas responsabilidades e não irá recandidatar-se à liderança, a 21 de Novembro. Mas diz-se certa de que quem a irá substituir "também não concordará com o acordo" e "retirará a confiança política" ao autarca, uma vez que "ele não respeitou o partido". A propósito, diz ver "com bons olhos" a candidatura de Pedro Vinha da Costa à Concelhia. O JN tentou, ontem, falar com este social-democrata, mas sem sucesso.
Pelo PSD/Porto, Marco António Costa, que também vai a votos no próximo mês, escusou-se a tecer comentários. "Que eu saiba, a Distrital não concorda", atirou Clarisse. Mas Guilherme Aguiar afirmou, na véspera, ter "total cobertura" daquele dirigente.
Seja como for, a Concelhia considera que Guilherme Aguiar devia assumir o mau resultado em vez de fazer acordos num "acto de desespero". "É o poder pelo poder", resume, notando que, "se temos uma derrota estrondosa, não podemos vender-nos por meia-dúzia de lentilhas". "Se fosse ele, tinha vergonha e ia embora para Gaia. Foi a maior derrota desde o 25 de Abril", rematou.
A Distrital do CDS não reagiu ao acordo, mas o líder da Concelhia, Paulo Coutinho, fez saber que concorda. Recordando que "é a primeira vez que o PS não tem maioria absoluta", nota que o entendimento "beneficiará o concelho" e "não significa estar a ceder". Além disso, dará "visibilidade" às posições da Direita. A propósito, diz que "Sá Carneiro também defendia que primeiro está o país e depois está o partido". E, neste caso, "primeiro está Matosinhos".

no JN

1369





Governo manteve gestor arguido no BPN


Invocando a necessidade de terminar o processo de fusão da Quimiparque e da Siderurgia Nacional, o governo manteve José Neto como presidente daquela empresa durante três meses após a constituição como arguido no processo BPN. Apesar de, em Julho, o Ministério das Finanças ter assegurado que tinha aceite a demissão do gestor, só anteontem este deixou o cargo. 

No passado dia 13 foi feita a escritura pública de constituição da Baía do Tejo SA, na qual José Neto é indicado como presidente. A Parpública, accionista única da nova sociedade, assegura ao i que "a saída de José Neto da Quimiparque foi decidida em final de Julho", mas o presidente da administração permaneceu "transitoriamente em funções atenta a conclusão do processo de reestruturação societária". Apesar de a escritura ter sido feita há mais de uma semana, a Parpública assegura que só anteontem foi "informada do registo da sociedade Baía do Tejo" e nesse mesmo dia José Neto deixou de exercer funções.

Ontem, contudo, o "Jornal de Negócios" citava fonte oficial das Finanças referindo que a manutenção do arguido no processo BPN se devia à necessidade de aguardar a posse do novo governo. 

A Baía do Tejo SA integra o conselho consultivo do Arco Ribeirinho Sul, sociedade que irá coordenar a intervenção em terrenos com mais de 900 hectares da Quimiparque, Siderurgia e Margueira - o equivalente a três Expo'98. José Neto, que gere várias sociedades imobiliárias, é arguido por suspeitas de irregularidades em negócios com financiamento do BPN e envolvendo a SLN.

22.10.09

1368


1367




Passamos a dispor de um novo ministro da justiça que, à semelhança do anterior, tudo quanto sabe acerca de tribunais é que ficam ali ao alto do Parque Eduardo VII.


E o secretário de estado das escrituras públicas secretas foi promovido.
Merecia...

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1366

Carta aberta às consciências

 Costumas votar???
Que fazes pela tua cidade?
Que fazes pelo teu Partido???
Que achas que podes fazer ?
Já foste a alguma reunião de Câmara?
Para além da tua rua conheces a tua cidade?
Sabes quem é o numero dois do teu partido??
Não tens partido porque são todos iguais?
(incluindo tu?)
Não es salazarista nem salazarento?
Eis aqui um bom questionário á tua consciência antes de fazeres criticas.
Já chegaste á conclusão que a culpa é tua a dividir por gajos como tu?
Se ainda não chegaste, és um caso perdido, e não ligues nenhuma a este articulado.
Se chegaste a alguma conclusão, dá um passo em frente e faz alguma coisa por ti e pelos teus


Rui Huet Viana Jorge

21.10.09

1365





1364

A língua portuguesa é mesmo traiçoeira

Há vocábulos na nossa língua embora escritos de modo diferente soam igual, como há significados diferentes para o mesmo vocábulo, conforme e circunstância e até o conteúdo. Por isso muito cuidadinho com a língua.....

Vejamos os vocábulos; “recuado” e “re coado” .

Podemos dizer por exemplo, que Narciso Miranda, apareceu mais re coado; quero com isto dizer que apareceu mais refinado, mais afinado.

Por outro lado também posso dizer que Narciso Miranda ficou recuado em relação ao seus objectivos.

Veja-se a confusão que se pode gerar, mesmo sem utilizar o termo recuado no sentido que todos os que lerem este texto, estão à espera que eu utilize. Então se entrarmos em linha de conta com adjectivos e pronomes, meu deus.

Basta inverter a frase:- olho nu-

Rui Viana Jorge

20.10.09

1363




Portugal caiu, e como, no ranking da liberdade de imprensa dos repórteres sem fronteiras.



Obrigado, «eng»!







1362

Pergunta (também à atenção dos renovadores de quadros):

O Dr. Pinto pode fazer uma aliança com o Dr. Aguiar (caso o PSD vá nisso) sem que o assunto seja discutido na Comissão Política Concelhia, e esta se pronuncie no sentido de a aprovar?

Ou o Dr. Pinto, a cavalo no resultado eleitoral, não tem de dar satisfações a ninguém?
Da mesma forma que se auto-propôs?







Ou o Dr Pinto quer-nos contar mais uma vez a história do

1361


texto do Rui Viana Jorge



Resultados Eleitorais em Matosinhos



Em Matosinhos, verificou-se existirem, muitos narcisistas, que como se sabe são pessoas que gostam de olhar para o seu apêndice nasal, reflectido num qualquer espelho.

Diga-se de passagem que no caso em análise tem volume que justifique mira-lo e remira-lo de vários ângulos.

Mas se encararmos a etimologia da palavra podemos também dizer que os “narcisos” são plantas aquáticas que se reproduzem de tal modo, que retiram a possibilidade aos demais seres vivos poderem respirar, dado que nunca se afundam e se juntam uns aos outros.

A isto chamam os biólogos uma verdadeira “praga”.

Pois foi exactamente o que atacou Matosinhos nas últimas eleições.

Não há ainda vacinas para este tipo de pragas, mas há uns tratamentos paliativos;

Por ex: juntar adversários que pouco tempo antes se “comiam” vivos (salvo seja).

A chamada união Guilhermina é uma tentativa de combater tal praga.

Esquecendo os insultos e demais mimos com que ainda há dias se obsequiavam hei-los de mão dada.

Como diria Eça: que eloquência! que bem que vestem!...

Eu que não sou tão erudito só me sai a palavra: NOJO em letra grande porque o dito é enorme).

Claro que se pode sempre dizer que não há grandes diferenças ideológicas entre ambos.

É bem verdade; porque para haver diferenças de pensamento, primeiro é preciso pensar.

Claro que há algumas diferenças, que se reduzem a: eu fico com isto e tu ficas com aquilo.

Matosinhos que tem todas as condições de ser a cidade mais importante do Norte do País (esse é o meu sonho), transformou-se num albergue de indigentes mentais.

A minha revolta bloqueia o meu espírito e não me deixa falar a serio desta turba – multa (ou será malta?) .

O povo escolheu, está escolhido. Como não se pode mudar de povo, comecei no dia das eleições a minha luta.

Por estas e por outras é que em alguns sítios listas de cidadãos às vezes limpam o sarampo a partidos.

Rui Huet Viana Jorge

1360


ESTA NOITE
NA FEDERAÇÃO DISTRITAL DO PORTO
DO PARTIDO SOCIALISTA
HOMENAGEM AO CAMARADA
LAURENTIY PAVLOVICH BERIYA
ლავრენტი ბერია
EM COMEMORAÇÃO
DO 110ºANIVERSÁRIO DO SEU NASCIMENTO

O Pedro Batista no SERVIROPORTO

(desta nem eu me lembrava, confesso!)

1359

19.10.09

1358



Está lançada, mal a meu ver, a discussão sobre a incompatibilidade de ser militante de um partido e concorrer (ou apoiar) listas que se opõem à do partido.
Não estou de acordo que seja uma questão de liberdade interna.
Nem me parece razoável que um partido admita no seu seio quem integra listas que se opõem às do partido de que é militante, com a implícita divergência de programa, de propostas e projectos.
Se programa, projectos e propostas forem coincidentes não se justifica a apresentação de listas diferentes. Há que lutar dentro do partido para, com cumprimento das regras democráticas, conseguir um lugar nas listas.

Quem aceita integrar-se num partido aceita implicitamente as respectivas regras, que estão consagradas nos estatutos.
Se entende que são erradas tem de combater pela sua alteração; ou não se inscreve.
A questão é ainda mais clara no Partido Socialista que admite a inscrição de simpatizantes, a quem confere direitos.
E que não são militantes; veja-se o artigo 7.º dos Estatutos.

Tudo isto para dizer que quem concorre em listas que se opõem à do partido não pode esperar senão a correspondente sanção, a aplicar pelo órgão jurisdicional competente.
E não colhe a comparação que o comedor quis fazer com a candidatura do Manuel Alegre à Presidência da República.
As candidaturas à presidência não são, por lei, candidaturas partidárias, nem os partidos as podem propor.

Não há porém forma de fugir à questão: quem concorre contra o partido a que pertence deve ser punido.

Porém, ele há coisas:

No caso de Matosinhos as pessoas que integraram a lista (e só essa) candidata à Câmara do NM e são militantes do PS violaram os Estatutos e devem ser punidas?
Creio que não.
E isto porque o que é punível é: «...integrar ou apoiar expressamente listas contrárias à orientação definida pelos órgãos competentes do partido...».
Competente para «aprovar, ..., as listas de candidatos aos órgãos autárquicos do respectivo concelho» é a Comissão Política Concelhia, ou em certos casos, a Comissão Política Federativa (artigos 41 e 91.º).

Ora, a lista encabeçada pelo Dr. Pinto não foi aprovada em nenhum dos órgãos competentes do partido.
É, pois, uma lista clandestina, uma lista que não é expressão da vontade democrática do partido.
Uma lista, para este efeito, tão clandestina como a doNM.

Pode o partido, que tem a obrigação legal de tratar os seus militantes de forma igual, sancionar apenas o comportamento de alguns dos militantes, os que integram uma das listas e nada fazer quanto aos que integram a outra?
Que fizeram de censurável os militantes da lista narcísica, que não tenham feito, de igual forma os militantes da lista pintiana?
Ambos integram listas que não são as do partido, que não foram aprovadas pelo partido.

E em rigor, aqui entre nós, qual é a diferença entre o Narciso e o Pinto, a não ser que um pariu o outro?


Malhas que o império tece!

1357

texto do Rui Viana Jorge:


As férias do sr. Fritz

O sr Frizt tem na Alemanha uma fábrica de colheres de pau (ahhaahah).

Cada máquina que a fábrica possui, produz 10.000 colheres por dia, e é mantida por um trabalhador que assiste a máquina (eventualmente sentado).

O sr. Fritz veio de férias a Portugal(Algarve), a conselho do seu chefe de fabrico, com dois objectivos:

1º- porque o seu chefe de fabrico lhe disse que férias em Portugal, eram ao preço da “uva mijona”.

2º- porque segundo o tal chefe, as fábricas em Portugal estavam todas a fechar e a ser vendidas ao preço da tal uva.

Veio, instalou-se num hotel de algumas estrelas, e conheceu o Silva;

O Silva imagine-se era dono de uma fábrica de colheres de pau, que estava em processo de falência, porque os trabalhadores eram uns malandros, passavam a vida a fazer greves e tinham uma produtividade muito baixa o que lhe tirava qualquer hipótese na competividade (como dizem muitos ministros e alguns especialistas na matéria, que não sabem dizer competitividade).

Travado o conhecimento, ele foram jantares e passeios no Porsche do distinto “empresário português”.

Findas as férias, ficou combinado visitar a fábrica para definirem se havia interesse no negócio.

Que susto apanhou o sr. Fritz. As máquinas em sobrecarga produziam cerca de 100 colheres de pau.

Chovia nas instalações; o operário, além de ficar em pé frente à maquina passava metade do ano constipado/gripado.

Ganhava um ordenado que nem dava para comprar um quilo das tais uvas.

As instalações estavam a necessitar de muitas obras.

O negocio acabou por não se fazer, mas o sr. Fritz ficou com ideia de instalar cá uma fábrica das suas, mal se certifique das potencialidades do mercado.

COMENTÁRIOS:

O Fritz, não achou a férias assim tão baratas.

O Silva tem uma moradia de luxo não sei bem em que empreendimento.

O Fritz tem um Opel (Alemão)

O Silva tem pelo menos um Porsche.

O Fritz não frequenta casinos

O Silva, ai não.

O Fritz achou o Silva simpático mas um patrão do século passado

O Silva achou o Fritz um grande “comuna”(que por acaso votou na Merckel)

Finalmente o chefe de produção do sr. Fritz não conhece o chefe de produção do sr. Silva para grande sorte do dito Silva mas sobretudo para grande sorte da EU e da cavalheirada que por lá anda a negociar.

Acordei e descobri que cada um tem os pesadelos conforme os pensa

1356




O país dele

Não faço ideia de quanto ganhará por mês o sr. Francisco Van Zeller, presidente da CIP. Mas suponho que ganhará um pouco mais de 450 euros (pelo menos o fato com que apareceu ontem na RR deverá ter custado o dobro disso). E suponho isso porque o sr. Van Zeller quer agora voltar atrás com o que acordou na Concertação Social e impedir que o salário mínimo nacional aumente, como previsto, 25 euros este ano.

Argumenta o patrão dos patrões que a inflação não subiu e, assim sendo, quem recebe salário mínimo… ganhou, o que é um escândalo. Os patrões estão muito tristes por a inflação não ter, como de costume, subido, rapando os salários, valorizando-lhes os "stocks", diminuindo-lhes o que pagam em juros e rendas e multiplicando-lhes os lucros. E pretendem ser "indemnizados" pelos trabalhadores pelo facto de todos aqueles que mandaram para o desemprego terem deixado de consumir-lhes o que produzem. É um bom e sólido argumento. Quanto menos o sr. Van Zeller pagar a quem trabalha, maiores serão os seus lucros e, logo, mais próspero será o país do sr. Van Zeller. O país dos outros? Esse não é problema seu.

1355



18.10.09

1354

1353



 Vale de Almeida nas escadarias da Assembleia da República

1352




A28 SEM PORTAGENS


ler e assinar aqui


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1351


imagem daqui

PARLAMENTO

Oposição prepara-se para travar contentores de alcântara

por RUI PEDRO ANTUNESHoje
A revogação do contrato celebrado entre o Governo e a Liscont, pedida por Helena Roseta, é defendida por deputados do CDS, BE e PSD. Partidos que têm agora poder para a aprovar

Após Helena Roseta ter enviado uma carta a todos os grupos parlamentares a pedir a revogação do contrato de concessão do terminal de Alcântara à Liscont, o cenário parece em vias de confirmar-se no Parlamento. CDS, Bloco de Esquerda e PSD mantêm firme a rejeição do polémico negócio dos contentores, e dizem-se dispostos a aprovar o que já haviam tentado em 2008: a revogação do contrato por via parlamentar.
Numa legislatura em que contar espingardas será mais importante que nunca, basta os deputados do PSD, CDS e BE manterem a coerência (como acérrimos defensores da revogação do contrato) e conseguirão travar o acordo com a empresa do Grupo da Mota-Engil no Parlamento. Ao todo seriam 124 deputados. Ou seja, a necessária maioria - mesmo sem contar com a CDU, que o DN não conseguiu ontem contactar.
O líder parlamentar do CDS, Pedro Mota Soares, recorda que os democratas-cristãos foram "os primeiros a fazer um pedido de aprovação parlamentar contra a adjudicação do contrato sem concurso público". O CDS não mudou de ideias e, sabe o DN, será uma questão de timing até voltar a colocar o assunto na agenda parlamentar.
Aparentemente num plano mais avançado está o Bloco de Esquerda, que já está a ultimar uma proposta de revogação. A deputada do BE, Helena Pinto, considera o contrato "escandaloso" e explica ao DN que o grupo "está a estudar uma iniciativa política". Proposta que não está já preparada apenas porque "os trabalhos só agora começaram".
Porém, para CDS e BE terem sucesso na intenção de revogar o contrato, necessitam dos deputados do PSD. Em Novembro de 2008, os sociais-democratas apresentaram um projecto de resolução com vista à "cessão de vigência" do projecto de lei que prolonga (por 27 anos e sem concurso público) a concessão do terminal de Alcântara à Liscont.
Dois dos subscritores dessa proposta, os deputados Luís Rodrigues e Luís Campos Ferreira, que continuam no Parlamento. mostram vontade de uma concertação negativa. Luís Rodrigues garante que é "contra um contrato que lesou o interesse público" - e até reclama ter sido "o primeiro deputado do Parlamento a levantar essa questão". Também Luís Campos Ferreira, numa "posição pessoal", é claro na rejeição do contrato:"se Roseta quiser a revogação, estou com a Roseta".
A verdade é que, se o Parlamento revogar o decreto-lei, a Liscont não está disposta a aceitar a decisão de ânimo leve. Segundo o DN apurou junto fonte do grupo Mota-Engil, se o Governo voltar atrás por força do Parlamento, a empresa vai até ao fim, reclamando indemnização do Estado nos tribunais.
A questão dos contentores de Alcântra promete, assim, ser uma das primeiras coligações negativas da nova Assembleia - matérias onde a oposição se pode unir para travar anteriores decisões do Governo, por falta de uma maioria absoluta do PS. E há outros diplomas em risco de suspensão: a avaliação dos professores e o projecto que obriga à instalação de chips nos carros (ver caixas).

No DN