9.5.09
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Para mais informações, contactar:
jose.vasconcelos@lift.com.pt - 934827485;
Raquel.pires@lift.com.pt - 918267701
PERGUNTA INOCENTE:
A Ser verdade o contrato da Lift com a autarquia, isto não será passivel de processo crime?
Não deveria a autarquia explicar publicamente todo este imbroglio???
Publicada por RUI OLIVEIRA E COSTA em O Leixão a 5:43 PM
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8.5.09
7.5.09
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Henrique Neto acusa PS de Sócrates de favorecer a corrupção
Mas as críticas do antigo deputado socialista não se resumem ao PS. Henrique Neto considera que o Parlamento fica manchado com a aprovação da lei do financiamento dos partidos.
Em declarações ao Rádio Clube, Henrique Neto diz também que não é desejável a reedição de um governo de Bloco Central, caso nenhum dos partidos consiga a maioria absolutas nas próximas legislativas. Para o antigo dirigente socialista um executivo PS-PSD só vai marginalizar ainda mais os cidadãos.
O antigo deputado socialista defende ainda que, caso o PS não consiga a maioria absoluta, deve tentar governar sozinho e procurar fazer acordos pontuais.
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Notícias da LIFT CONSULTING
Direito de Acesso
Denúncia de David Teixeira da Silva contra a Lift Consulting por recusa da acreditação solicitada para o festival RockinRio – Lisboa 2008
(Deliberação 1/DAC/2009)
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(remodelado)
6.5.09
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Finalmente todos de acordo
Foi um dia histórico na AR: todos os partidos, da direita à esquerda, de acordo. Inacreditável? Não, tratava-se de aumentar de 22.500 para 1.257.660 euros - 5 500% de aumento! - o valor que os partidos podem receber em "cash" (notas, arame, guita, maravedis, pilim…). E, já que estavam com a mão na massa, decidiram alargar ainda as subvenções que recebem do Orçamento de Estado.
A justificação é que o eleitorado do PCP não usa cheques nem cartões multibanco, e deve poder ir buscar ao colchão 1 257 660 euros em notas para entregar no Centro de Trabalho mais próximo. Guerra Junqueiro falava, há mais de cem anos, de partidos "análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais (…) como metades do mesmo zero, não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão (…) de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar". Afinal, cabem. E é fácil imaginá-los a repetir uma das "Ladaínhas modernas" do mesmo Junqueiro correcta e aumentada: "S. Venha-a-Nós, satisfazei-nos este desejo, /S. Venha-a-Nós, este desejo timorato: / S. Venha-a-Nós, fazei do país um queijo, / S. Venha-a-Nós, e fazei de nós um rato".
5.5.09
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4.5.09
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Câmara de Matosinhos dá terreno a firma que produz o Magalhães
A Câmara de Matosinhos prepara-se para ceder, gratuitamente, uma propriedade municipal de 26 mil metros quadrados à empresa que produz os computadores Magalhães. A JP Sá Couto, instalada em Perafita, quer expandir a fábrica.
A decisão é tomada hoje à tarde na reunião do Executivo. O acordo - a estabelecer ao abrigo das medidas pró activas anti-crise aprovadas pela Autarquia em Março deste ano e que contempla a possibilidade de cedência de terrenos municipais para a instalação de empresas - visa apoiar a sociedade na construção de uma nova unidade industrial para a produção de computadores, de boards e outros produtos informáticos. O objectivo é aumentar a capacidade de fabrico dos computadores Magalhães.
Na minuta do protocolo, a que o JN teve acesso, assinala-se que as novas linhas de produção permitirão fabricar cerca de 250 mil portáteis por mês. O investimento da JP Sá Couto na expansão totalizará 11 milhões de euros e permitirá criar 320 "postos de trabalho efectivos". A empresa possui instalações na Rua da Guarda, na freguesia de Perafita. "Graças ao sucesso do portátil Magalhães, aliado à inexistência de produtores de boards na União Europeia, a empresa vê-se obrigada a ampliar a sua capacidade produtiva", pode ler-se na proposta, que deverá ser aprovada. O PS detém a maioria no Executivo.
A par do "sucesso" e da "notoriedade" dos portáteis com contratos de exportação para países africanos e da América Central e do Sul, a Autarquia destaca o aumento de volume de negócios da sociedade que, de 2006 para 2007, passou de 65 para 96 milhões de euros. A proposta dá conta, ainda, dos números da política de captação de investimento. Desde 2005 estão 1,31 mil milhões de euros garantidos ou em fase de contratualização. "Tal reflectiu-se, até ao momento, na criação de 6360 postos de trabalho, perspectivando-se, até 2010, a criação de mais 4630 postos", especifica-se.
Os terrenos municipais em Perafita serão cedidos, em direito de superfície e "a título gratuito", por 25 anos. Findo esse prazo, a empresa poderá adquiri-los.
O protocolo contém uma cláusula de reversão. Caso não sejam cumpridos os prazos para o início de actividade (que não são referidos no documento), haja uma cessação da laboração por mais de um ano ou verifique-se a existência de uma "desconformidade do empreendimento com os projectos e os regulamentos" legais, os terrenos voltarão à posse do Município, sem que a sociedade tenha direito a indemnização.
Na sessão de hoje, será discutida, igualmente, a entrega de outro terreno camarário para a construção de um centro de formação profissional do Instituto de Emprego. O edifício, cuja área bruta será superior a 17 mil metros quadrados, destinar-se-á a acolher iniciativas de qualificação dos recursos humanos. Desde Outubro do ano passado que o desemprego sobe em Matosinhos. O centro de emprego do concelho contava, em Março deste ano, com 7942 desempregados inscritos, sendo que 3,6% procuram o primeiro emprego e 38,2% estão inscritos há mais de um ano. 70% dos desempregados têm mais de 35 anos.
"Há um desajustamento entre a oferta de emprego e as características dos desempregados, traduzindo-se num índice de satisfação da oferta de empregos de apenas 43%", lê-se na proposta de cedência da propriedade municipal ao Instituto de Emprego. 69,4% dos inscritos possuem como escolaridade máxima o terceiro ciclo do Ensino Básico.
Notas:
1 - Ainda ninguém conhece o «contrato» que levou á adjudicação da fabricação do Magalhães à J. P. Sá Couto.
2 - Não sabemos ainda quem financia a elaboração e comercialização dos ditos.
3 - A «venda» dos Magalhães para África e para a Venezuela tem sido um êxito? Quais são os «números»?
4 - Ao fim de 25 anos a J. P. Sá Couto pode comprar o terreno:
Por quanto? Em que condições? Tem direito a qualquer indemnização pelas obras que lá tenha construído? Pode ceder o direito que agora lhe é conferido a outrém? Em que condições?
5 - Se a «crise» acabar antes dos 25 anos - como é possível - isso não terá nenhuma influência neste negócio?
6 - Justifica-se que uma Câmara disponha gratuitamente de património imobiliário próprio a favor de uma empresa privada?
7 - Qualquer outra empresa - que não seja "bandeira" do regime - pode aspirar a igual benesse?