15.8.09

1070






Uma mulher que foi ministra e deputada vir agora a ser candidata a vereadora duma Câmara de segundo plano (desculpar-me-ão os meus conterrâneos, mas de primeiro plano são Lisboa, o Porto e uma ou outra capital de distrito) e ainda por cima numa lista liderada pelo Dr. Pinto não é andar de cavalo para burro; é reduzir-se ao nível de réptil.
Ainda por cima quando se arrisca a nem sequer ser eleita; de facto, por muito optimista que se seja, o PS se ganhar, o que não é certo, não elege mais do que os três, no máximo e com muito boa vontade, os quatro primeiros da lista.
Quem deve ficar muito contente são os camaradas do PCP que, in illo tempore, nela viam o futuro ridente dos amanhãs que cantam, e até a queriam levar para o comité central.
Só que a «santa» deu a nega a esse homem bom que era o Óscar Lopes, que fez dela o que é.

1069





Isabel Pires de Lima é a novidade na lista de Guilherme Pinto
Isabel Pires de Lima, a ex-ministra da Cultura que se demitiu do Governo em Janeiro do ano passado, é a novidade da lista do PS candidata à Câmara de Matosinhos, apurou o GRANDE PORTO junto de fonte próxima do processo.
Isabel Pires de Lima foi um dos nomes sonantes excluídos por José Sócrates na listas do PS às legislativas, depois de ter sido candidata independente em 2005. Pires de Lima prepara-se agora para se candidatar a um lugar na vereação da autarquia de Matosinhos.
O GP sabe que para a ainda deputada no Parlamento está reservado o terceiro ou sexto lugar da lista. Em 2005, o terceiro lugar foi ocupado pela vereadora do Ambiente do Executivo liderado por Guilherme Pinto, Joana Felício, que desta vez também se candidata, tal como o vereador da Cultura, Fernando Rocha.
Em sentido inverso, vereadora Luísa Salgueiro fica de fora, uma vez que vai integrar as listas do PS às legislativas.
Na lista de candidatos de Narciso Miranda a grande novidade é o nome de Alexandra Gavina, vereadora da Câmara que em 2005 integrou a candidatura de Guilherme Pinto. Aliás, adiantou o candidato ao GP, nas duas listas, à Câmara e à Assembleia Municipal, constam 12 militantes do PS.
À Assembleia Municipal candidatam-se ainda Jaime Resende e o arquitecto Pedro Polónia, sobrinho e genro de Narcido, em 9.º e 10.º lugares, respectivamente.
A candidatura da coligação PSD/CDS, liderada por José Guilherme Aguiar, terá como número dois o vereador Nelson Cardoso. Cristina Vilas Boas, Paulo Coutinho (CDS) e Ricardo Cerqueira ocupam os cinco primeiros lugares. Artur Osário, ex-director do Hospital de Matosinhos, é o candidato à Assembleia Municipal.

No GRANDE PORTO segundo o SERVIROPORTO

1068

no KAOS

14.8.09

1067

Recebido por email de "TONE LIMA".
Obrigado

1066




Uma discussão inútil

Em período de defeso futebolístico, a discussão sobre as listas eleitorais para as legislativas confunde-se com a da constituição dos plantéis das principais equipas para a próxima época. Só que, no futebol, uma equipa ter um jogador e não outro pode fazer, e faz habitualmente, a diferença, ao passo que na AR tanto faz. Porque, no estado a que chegou a nossa democracia, os deputados não jogam, são meros espectadores, claques organizadas constituídas por gente sem vontade, e muitas vezes sem carácter, incapaz (ao contrário do que acontece no futebol) do mínimo sobressalto crítico.

Por algum motivo o Parlamento, que deveria constitucionalmente ser o coração da democracia, é hoje a instância mais desprestigiada da vida política portuguesa. Mesmo as suas competências legislativas foram progressivamente apropriadas pelos governos. Aí, no Governo, é que tudo se joga. E, aí, os eleitores não metem prego nem estopa. Os partidos deviam anunciar a composição dos governos que propõem aos portugueses e não as inúteis listas de "yes men" que eles irão principescamente pagar durante os próximos quatro anos.

1065

Homenagem a Daniela Mercury (JN)



O galardão recebido pela intérprete simboliza o desembarque de D. Pedro IV e suas tropas, na Praia da Memória, em 1832, para lutar contra a monarquia absolutista que se havia instalado em Portugal e Rui Lopes lançou o paralelismo com a chegada da cantora brasileira ao mesmo local.


Eu sei que os jornalistas não são de fiar, mas:

Lançou o paralelismo???
Qual paralelismo? Ser brasileira? «Desembarcar» em Perafita?
Será que a Daniela nos veio libertar de algum absolutismo?
Ou será uma subtil alusão à restauração da monarquia com o içar da bandeira dos braganças na Câmara de Lisboa?

1064

Fim da crise? Ça dépend!

Ferreira Fernandes

por Ferreira FernandesHojeComentar

O crescimento foi de 0,3%. Fui ouvir o Governo. Este garantiu que, depois de um ano de recessão, o país "saiu, enfim, da crise." Suspirei de alívio mas, prudente, fui ouvir a Oposição. Esta desmentiu a euforia: "Os 0,3% de crescimento não devem iludir-nos, a crise continua profunda e durável." Sempre pessimistas, estes socialistas... Aqui, soprou-me um leitor: "Desculpe, não quer dizer socialistas, pois não? Os socialistas estão no Governo, não na Oposição." Oh, peço desculpa pela confusão: eu não falava de Portugal! Os 0,3% a que me referia eram os números de França. Quem anunciou, ontem, o fim da crise foi a ministra da Economia Christine Lagarde (do UMP, partido que corresponde ao nosso PSD); e quem foi pessimista foi Michel Sapin, do PS francês, na Oposição. Em Portugal, com os mesmos 0,3% de crescimento, as opiniões foram as mesmas, invertendo o que há para inverter. Moral da história: um socialista francês é um PSD português, quando ambos na Oposição; e, quando no Governo, um socialista português é um PSD francês. Então, saímos ou não da crise? Depende. Ou ça dépend.


1063




Fiquei cheio de pena do pobre do homem.
Mais lhe valia ser polícia municipal em Matosinhos!



Não percebe que os trabalhadores se sintam injustiçados? Por um lado não há aumentos, mas depois há prémios, carros...

Vamos por partes. Esse é um exemplo claro de aproveitamento para as direcções sindicais aparecerem e serem reeleitas. Mas, por favor, não destruam a empresa, há outra forma de aparecer. Falemos dos prémios. Esta administração veio de fora e o contrato demorou dois anos até ser assinado e vinha com várias condições, entre elas um prémio para complementar o salário fixo, pois este vinha limitado por razões históricas. A compensação visava tornar a remuneração minimamente competitiva. Demorámos dois anos a discutir o primeiro contrato que durou pouco tempo. Logo depois teve de ser renegociado. Aí houve uma redução média de 30% na remuneração total. A verdade é que depois disso nunca mais houve qualquer correcção salarial e eu talvez seja o único administrador aqui que vou terminar onze anos sem qualquer tipo de correcção no meu salário. No variável, onde estão os prémios, existem atrasos muito grandes para os receber. O prémio que recebemos é referente a 2006 e foi sendo atrasado, daí só ter sido recebido ao longo de 2008. E é desse que reclamam. Com tudo isso ainda reclamam. Não foi lançado nas contas de 2008 porque é referente a 2006. Mas o nosso caso é muito diferente de todos os outros trabalhadores aqui. Não temos segurança no emprego e quase não temos reforma. Enquanto todos vão ter uma reforma semelhante ao que ganham, a minha talvez venha a ser um décimo ou menos do que recebo.

no I

1062



no CORREIO DA MANHÃ



Matosinhos: Agentes da Polícia Municipal revoltados

Acusam Câmara de dívida

Os agentes da Polícia Municipal (PM) de Matosinhos queixam-se de não receber o pagamento das horas extraordinárias há seis meses. A dívida chega, em alguns casos, a cerca de mil euros e está a gerar revolta no efectivo policial. Contactado pelo CM, o comandante da Protecção Civil, Salgado Rosa, desmente a acusação e diz que apenas os subsídios de fim de Março e Maio estão em débito, mas ressalva que o é "a pedido dos próprios agentes, devido aos descontos mensais que fazem".

A versão dos polícias municipais é bem diferente. "Desde Fevereiro que não nos pagam. A justificação que nos deram foi a de que com a mudança de lei, que entrou em vigor em Janeiro de 2009, é necessário lançar os mapas do pessoal, no início do ano, e que isso não foi feito", disse um agente da PM.

As fontes ouvidas pelo CM afirmam que o conflito entre os agentes e a hierarquia se agravou na passada segunda-feira, quando numa reunião com o coordenador-principal da PM, António Gil Vaz, o problema foi colocado.

"A resposta fez-se em tom de ameaça. Disse-nos que se levantássemos muitas ondas, ficaríamos sem subsídio de turno, o que representa 25 por cento do vencimento. Para os agentes mais novos, que ganham muito mal, é uma forma de pressão muito grande", revelou a fonte. "Sentimo-nos descriminados", acrescentou.

O comandante Salgado Rosa responde com surpresa. "Não temos problema em pagar, como nunca tivemos. Estou muito surpreendido com essas acusações porque foi a pedido deles que não pagámos ao ser alertados para a sobrecarga fiscal", salientou. Ao que apurámos há já agentes que estão a negar fazer horas extraordinárias, o que está a gerar complicações a quem faz o escalonamento do pessoal.

PORMENORES

46 ELEMENTOS

O efectivo da PM de Matosinhos é de 46 elementos.

FERIADOS

Os agentes queixam-se ainda de discriminação pelo facto de o trabalho em dia de feriado não ser pago a 200% e de não terem direito a um dia de folga.

SERVIÇOS IMPORTANTES

Salgado Rosa diz que não há recusas a fazer horas extraordinárias. "Eles até pedem, porque é uma forma subir os ordenados baixos."

COMANDANTE

Salgado Rosa, enquanto ex- comandante da PM do Porto, foi testemunha no julgamento do autarca Nuno Cardoso.

João Carlos Malta

Gosto, sobretudo, da explicação do comandante Salgado Rosa: os polícias não querem receber as horas extraordinárias para não pagrem mais impostos.
Trabalhar está bem, receber é que não!
Fica-lhe mal é reconhecer que não colabora na recuperação fiscal do engenheiro de domingo.

Devo dizer que sempre tive muita simpatia por este comandante Salgado Rosa.
É um homem solidário.
Foi o único oficial da PSP que depôs como testemunha abonatória dos acusados - e condenados - elementos do Pelotão de Segurança.

E, claro, isto suscita uma outra questão:
Terá razão o comedor quando diz que a Câmara de Matosinhos tem um rol enorme de dívidas?
Será que também deve aos seus próprios polícias? Horas de trabalho?

1061

QUATRO HOMENS, A MESMA LUTA










13.8.09

1060


Recebido por email de TONE LIMA.
Obrigado

1059

1058

1º Outdoor

1
É uma vergonha este candidato do PSD mete a familia toda no executivo e na Assembleia Municipal.
Esse nº 2 Srº Cardoso está em todas as vereações e prepara-se para fazer um acordozinho com o Srº Narciso como sempre aconteceu.
2
Caro Geno, para além disso ouvi dizer que a empresa de publicidade que está a alimentar a campanha do candidato do PSD e alimentar-se a si propria é do nº 2 ( Srº Cardoso) e do seu filho, aquele que é ligado maritalmente à filha do nº 1, que por sua vez parece ser candidato à Assembleia Municipal de Matosinhos e à empresa municipal Gaiaanima. Mais, uma vez fica tudo em família, e ainda falavam do Narciso e do seu polvo matosinhense.
Esta merda parece a fábula do La Fontaine.
Moral da história: o moleiro vende sempre a farinha do mesmo saco.
3
e muito mais grave o que se passa no psd , nao chegava terem a familia cardoso a querer controlar o poder e o partido, ainda chutaram a presidente para canto ,para darem um lugar na vereaçao á secretaria do guilherme aguiar que tambem vem de gaia e a clarisse vai ter que levar com estes abstruzes todos nem a deixam respirar pobre criatura que tem sido das que mais tem trabalhado para o psd e acreditou ela nestes imbecis e oportunistas , sao todos familia e amigo do amigo .matosinhos nao pode parar

Afirmações colocadas - anonimamente - numa caixa de comentários de

1057







Acabo de passar pela praia de Matosinhos, que está completamente cheia de pessoas, muitas vindas manifestamente de autocarro e de metro.
Não me lembro de ver na praia tanta gente, desde os tempos da minha juventude, nos já remotos anos sessenta.
Será sinal do aumento da qualidade da praia.
Mas é, claramente, um sinal do tamanho da crise que por aí anda!

1056

Playboy Fatima

1055




Um governo prometedor

Um putativo governo da dra. Ferreira Leite promete: nas Finanças, a gerir os impostos, António Preto, pronunciado por crimes de fraude fiscal e falsificação, delfim da líder e imposto por ela como deputado; na Habitação e Obras Públicas, Helena Lopes da Costa, arguida por crimes relacionados com a atribuição irregular de casas enquanto vereadora, igualmente imposta pela líder; na Saúde, o cunhado cirurgião vascular do dito António Preto, que lhe engessou o braço no dia em que ele devia sujeitar-se a uma perícia na PJ para apurar se falsificara ou não documentos; e na Justiça, a própria Ferreira Leite que, após ter assegurado aos pacóvios eleitores que a acusação contra Preto "não tem pés nem cabeça", justifica agora o facto de o meter na AR por não querer "antecipar-se à justiça".

Entretanto, aproveitou a deixa para ir condenando antecipadamente Lopes da Mota, até ver não acusado criminalmente de coisa nenhuma. Diz a dra. Ferreira Leite: "Eu não tomo atitudes que considero incorrectas do ponto de vista ético". O problema é justamente o do que ela considera correcto do ponto de vista ético.

1054





O filho de um procurador do Ministério Público (MP) e de uma juíza foi ontem de madrugada surpreendido pela PSP a conduzir em contramão numa rotunda da Estrada da Ponta da Piedade, em Lagos. Acusou 1,5 gr./l de álcool no sangue, três vezes mais do que é permitido por lei, e foi detido. Levado à esquadra, viu os pais chegarem pouco tempo depois e foi libertado – com notificação para ir a tribunal horas depois. Só que o jovem condutor, de 24 anos, chegou atrasado à audiência. As testemunhas do seu crime, polícias, já tinham sido dispensadas por um procurador do MP, colega do pai.

1053


"...garantiu o apoio de José Saramago a troco do pagamento de uma fita sobre a vida do escritor com a mulher..."


Alguém me conta esta de que, por ausência em férias, não me apercebi:

Não havia necessidade

Um divertido grupo de monárquicos trepou à histórica varanda da Câmara Municipal de Lisboa e substituiu a bandeira da cidade pelo símbolo da monarquia. É evidente que a gracinha deu uma trabalheira dos diabos aos seus autores.

Para além das reacções indignadas de algumas almas mais sensíveis às coisas da República e da polémica sobre a falta de segurança na cidade, importa dizer que a acção desencadeada na calada da noite foi totalmente desnecessária. Se o grupo de monárquicos tivesse falado com o presidente António Costa é certo e sabido que teria autorização para hastear a bandeira sem correr qualquer tipo de riscos. Físicos e penais.

É que o socialista está um autêntico mãos largas. Meteu o movimento de Helena Roseta nas suas listas às eleições de Outubro, manteve o acordo com o vereador José Sá Fernandes, garantiu o apoio de José Saramago a troco do pagamento de uma fita sobre a vida do escritor com a mulher e conseguiu juntar à sua volta um estranho grupo de individualidades que garantem ser intelectuais. Seria por isso muito natural que Costa esquecesse a ética republicana e autorizasse o grupo de monárquicos a animar este Agosto bem quentinho com a bandeira azul hasteada na Câmara. Porque nisto de votos não se olham a cores. E os azuis são iguais aos vermelhos.


No CORREIO DA MANHÃ

12.8.09

1052

1051

Coisas que me mandam:

1050






Guilherme Pinto diz que nunca se fez tanto pelo ambiente e pela cultura como agora, concorda?
É injusto o que o actual presidente da câmara diz do meu vereador do Ambiente, Guilherme Pinto. Só pode ser de quem luta pelo lugar político, para não dizer pelo tacho.

O comedor no I-online


Vai ser cada vez mais este o tom da campanha.
E será cada vez mais evidente o erro político que é a candidatura à Câmara de Matosinhos do Guilherme Pinto e da sua equipa narcísica.
Felizmente que essa candidatura não foi aprovada pelo partido, e portanto não o compromete.

11.8.09

1049


Recebida por email de "tone lima".
Obrigado