O dr. Pinto abandonou o partido, mas não vai para a reforma.
Aparentemente propõe-se continuar no activo e a presidir à Câmara.
E, continuando a presidir, candidatar-se contra o partido em representação do qual preside.
É todo um carácter que se manifesta.
Mas como o partido do qual acaba de sair é - por força do socretismo - contra os «julgamentos de carácter», essa questão é irrelevante.
E o que vai fazer o PS, nomeadamente a concelhia?
Vai conviver com um presidente de câmara que se candidata contra o partido?
Retira-lhe a confiança política? E daí?
Força os vereadores a demitirem-se para fazer cair a Câmara?
Vai ser interessante!