30.7.11

Porque se odeia tanto um comunista?

São muitas as razões porque são odiados os comunistas; sem criar uma hierarquia, vamos espiolhar esses porquês: Acho que não vale a pena distinguir os comunistas Portugueses de comunistas de outras nacionalidades. Os Comunistas são todos iguais. Diferentes são só os capitalistas, fascistas, sociais democratas, etc. E mais, a um destes tudo se perdoa, e se arranjam justificações para despenalizar e até defender. Acham que estou a exagerar????Então vejam: Logo a seguir á 2ª guerra mundial, a RDA(país emergente) mandou construir um muro que separava as duas Alemanhas, porque verificou, que tendo este país uma contribuição social fortissímamente subsidiada (habitação, ensino, alimentação, saúde, transporte quase gratuitos), verificou que havia gente que foi viver para a RDA, e ia todos os dias trabalhar na RFA, onde se ganhava bem mais, mas tudo era pago e bem pago. Aqui D´El Rei , os malandros dos comunistas, estão proibindo o sr. Fritz de ir visitar os priminhos. passados todos estes anos, qualquer comunista tem que aturar um qualquer analfabeto politico com este argumento: Pois bem, neste preciso momento, existem muros bem mais graves que são plácidamente justificados. Por exemplo, entre os EUA, e o México, existe um muro com 1.040 kms, o resto da fronteira dá passagem para um deserto, ou para o Rio Bravo(o nome diz tudo), provocam cerca de 3000 mortos por ano. Estas vítimas tentam atravessar a fronteira, para arranjar trabalho. E o muro que os Israelitas construíram na faixa de Gaza que em larga extensão deixa uma largura de 500 mts? Mas os maiores pecados estão cá dentro, em Portugal; Odeia-se qualquer comunista, porque, não há maneira de encontrar um metido numa qualquer marosca de dinheiros públicos. Não há Presidente da Câmara Comunista que meta uns tostões ao bolso; e isso é bem chato para quem quer tratar da sua vidinha. Os comunistas fazem a Festa do Avante, que é nem mais nem menos, que o maior acontecimento cultural do País; nem que se juntassem todos os partidos, e mais a fundação Konrad Adenauer, que tanto dinheiro deu ao PS, conseguiriam fazer algo parecido; e isso chateia. Os comunistas regem-se por uma ideologia que aceitam e praticam, o que até levou o Dr. Mário Soares a dizer que só não mudam os burros, quando deveria dizer, que quem muda são os oportunistas e vira casacas, como ele, o que perturba partidos que todos os dias têm teorias diferentes. E isso incomoda. Os comunistas são solidários, e isso envergonha. Os comunistas defendem a igualdade; era o que faltava; então e eu?? Os comunistas celebram com sinceridade o 25 de Abril pelo qual tantos lutaram e morreram. E isso enfurece. Já imaginaram o Cavaco Silva de cravo vermelho ao peito com a música de fundo com o mesmo título, que diz.......a todos fica bem............até aos filhos da mãe. Os comunistas defendem os postos de trabalho, querem o país a produzir de verdade, foram e são contra o desmantelamento da agricultura, das pescas, da indústria, e tornam-se num obstáculo a todas as vigarices que se tem feito neste país, para bem de muito poucos e desgraça de todos. Não me apetece continuar a desbobinar razões, porque acho que estas chegam, para incomodar todos aqueles que se tem servido da política, não para ajudar o país a crescer, mas para ajudar as suas famílias a enriquecerem. Chaga-se ao exagero de nos partidos do poder, se contratarem empresas para colar simples cartazes. É que eles não têm militantes; têm quadros e dirigentes........

Carta Aberta A Um Portugês Desempregado

Andas aflito porque estás desempregado? ou será porque recebeste uma indemnização de um euro e pouco? Que é que queres, o dinheiro não chega para tudo, e muito menos para todos. Se calhar és daqueles que como muito bem dizem uns economistas na TV, gastaste mais do que o que devias. Devias ter poupado; sei que é difícil, mas com boa vontade, conseguias; não me venhas dizer que lá porque ganhas 500€ não podias poupar; claro que podias. Se calhar és daqueles que tem a mania de comer todos os dias e até cometes o exagero de comer mais que uma vez por dia. E os remédios? não podias poupar? a constipação passa com um cachecol, o reumático em vez de remédios passa com um alho metido no bolso. Dá á perna seu preguiçoso; todos os dias de autocarro??Então não te fazia bem ires a pé para o emprego? Ai é longe? levanta-te mais cedo. Não vês que o País está tão mal, que ate alguns de nós, são administradores em 30 Empresas? Põe os olhos neles, que não se poupam a sacrifícios. Por exemplo, não vês o Dr. Jorge Sampaio, coitadinho com aquela idade avançada, ainda vai á Fundação Cidade de Guimarães que fica tão longe da sua casita, e com que sacrifício la vai matar-se a trabalhar por uns simples 14.300€ + carrito + telélé +500€ por reunião. Infelizmente, já fiz as contas, e trabalhadores como este, são só alguns milhares. Como pode o País avançar, se nós a maioria esmagadora, somos uns mandriões, e não damos ao País o que ele merece. Abre os olhos meu pelintra, e faz pela vida.Como perguntas tu???? Olha em vez de ires passear em dia de eleições, vai votar. Em quem?????? que pergunta mais estúpida; olha vota em qualquer partido que ainda não tenha governado, porque esse tem seguramente as mãos limpas.

29.7.11

do socretismo como modo de vida


Estado gasta mil milhões sem concursos públicos

ALEXANDRA FIGUEIRA
Só neste ano, o Estado já assinou contratos directamente com o fornecedor, sem concurso público, no valor de mil milhões de euros. Quase metade foi entregue entre a demissão de Sócrates e a tomada de posse de Passos Coelho. O Tribunal de Contas admite investigar.
Ao todo, são quase 27 mil os ajustes directos feitos por ministérios, institutos, universidades, câmaras, empresas municipais ou fundações, entre outras entidades públicas, só este ano. Os contratos assinados pelo Estado directamente com o fornecedor estão previstos na lei, embora o Tribunal de Contas admita que põem em causa a "concorrência, a igualdade, a transparência e a boa gestão dos dinheiros públicos", pelo que podem "agravar o risco" de corrupção, afirmou ao JN José Tavares, director-geral da entidade (ler entrevista na página 5). Poderão, por isso, ser objecto de uma acção de controlo específica", disse fonte oficial do tribunal (tal como uma força policial, o TC não anuncia datas concretas de fiscalizações).


JN



"Estratégicas" e de "Defesa"


Jorge Silva Carvalho, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), "revela [ao DN] que, sempre que o interesse nacional se impõe, as 'secretas' podem passar informações a empresas privadas".
O DN online abre a notícia com uma foto do ex-director em pose de Estado, fitando suspeitosamente a objectiva como convém a um espião e diante de um imponente relógio de sala que marca 12 (ou 00?) horas e 25 minutos. O pormenor das horas não é irrelevante, pois o momento - o DN usa o termo apropriado - é de "revelação".
Aparentemente, pois, as "secretas" também têm os seus PIN /Projectos de Interesse Nacional, singularidades que, por obra e graça de um despacho ou um email, tornam interesses privados de empreiteiros, industriais, hoteleiros, etc., em "interesses nacionais", acontecendo ao secretismo das informações da República o mesmo que aos sobreiros das Reservas Ecológicas e Agrícolas: dão lugar a valores - sem outro sentido - mais altos.
Faz-me, contudo, confusão o que seja esse misterioso "interesse nacional" de que tanto se fala e como é que pessoas como o ex-director das "secretas" dão com ele. Em Esparta atiravam-se deficientes do alto do Taigeto em nome do "interesse nacional" e nos saudosos tempos de Salazar abria-se a correspondência e mandava-se gente para o Tarrafal também no seu santo nome. Hoje abatem-se sobreiros e passam-se informações secretas, já é um progresso.

28.7.11

¡Piratas!

¡Piratas! - 5 Translation(s) | dotSUB



Documentário sobre a "verdadeira"  pirataria nas águas da Somália

26.7.11

O PS só já conhece o socialismo de forma platónica

Os desafios de Seguro

Tachos da Caixa. Administradores ficam com negócios privados

São muitas as linhas por onde se cose a nova administração da CGD, ou como o banco público serve de laboratório da coligação. 

Eduardo Paz Ferreira, Pedro Rebelo de Sousa e Álvaro Nascimento, todos advogados, farão parte da comissão de auditoria da nova comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em regime de não exclusividade. Pedro Rebelo de Sousa continuará deste modo a trabalhar no seu escritório de advogados, que representa empresas como a italiana ENI, accionista da Galp e que chegou a negociar a venda desta participação, negócio onde a Caixa Geral de Depósitos mantém uma palavra a dizer.As escolhas para a CGD continuam envoltas em polémica. Primeiro, foi noticiado que António Nogueira Leite iria ser presidente da Caixa, intenção contrariada pouco depois pelo “Jornal de Negócios”, que o confirmava como vice-presidente da comissão executiva, presidida por José Agostinho de Matos. Na sexta-feira à noite, a CGD acabou por divulgar os 11 membros do novo conselho de administração – o anterior tinha sete –, sem diferenciar os executivos dos não executivos. Só amanhã ficará definido oficialmente o novo modelo de gestão do banco estatal.Certo é que a comissão executiva será presidida por José Agostinho de Matos, por indicação do ministro das Finanças, e Nogueira Leite será o seu vice, por escolha do primeiro-ministro. O facto de Nogueira Leite ter trabalhado durante alguns anos no grupo Mello e de a saúde ser uma das áreas a alienar pelo banco público causou também algum desconforto no sector. Outra entrada inesperada na CGD foi a de Nuno Fernandes Thomaz, para administrador-executivo, defendida por Paulo Portas, que assim garante a representação do CDS/PP nos órgãos do banco estatal. Recorde-se que Nuno Fernandes Thomaz, que foi secretário de Estado dos Assuntos do Mar no governo de Santana Lopes, chegou a defender, durante a campanha de 2005, um Museu da Bíblia no Norte e a construção de um parque temático como a Eurodisney no Sul de Portugal. Ontem, vendeu a sua posição na ASK e pediu a demissão dos cargos que desempenhava. 
Como membros da mesa da assembleia-geral da CGD foram eleitos pelo accionista Estado para o mandato 2011-2013, Manuel Lopes Porto, presidente, Rui Machete, vice-presidente, e José Soares, para secretário. Faria de Oliveira mantém-se na empresa, mas agora como chairman, sendo os restantes vogais Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso.
Fricção Nos meandros deste processo estão outros enquadramentos mais complexos, como seja o primeiro sinal de que Paulo Portas está atento à defesa dos interesses do CDS/PP na coligação com o PSD. Segundo o i apurou, Portas não gostou que o primeiro-ministro tivesse chamado a si a tutela de repensar a diplomacia económica. Para tal, Passos Coelho convidou o ex-ministro de Cavaco Silva, Braga de Macedo, o ex-ministro das Finanças de Sócrates Campos e Cunha e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Santana Lopes, António Monteiro, que têm 45 dias para criar um novo modelo, mais eficaz, para captar investimento estrangeiro para Portugal. Recorde-se que a diplomacia económica nunca esteve sob a alçada do primeiro-ministro. O projecto foi delineado pelo executivo de Durão Barroso, quando Martins da Cruz era ministro dos Negócios Estrangeiros. Na altura, os embaixadores foram convidados a fazer menos política do croquete e mais negócios nos países onde representavam Portugal, tendo havido inclusive uma coordenação activa com as delegações do ICEP no mundo.António Monteiro continuou com a iniciativa durante o governo de coligação PSD-CDS/PP, embora até hoje não tenha sido feito nenhum levantamento quantitativo ou qualitativo sobre os resultados práticos desta nova diplomacia.  Agora Passos quer um novo modelo de interligação entre os vários serviços de captação do investimento estrangeiro, tendo chamado a si a tutela da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que no governo socialista respondia ao ministro da Economia. Na prática, este organismo terá de convencer mais empresas a virem para o país, numa altura em que a burocracia estatal continua a travar muitos investimentos e os tribunais não dão resposta às litigações.
QREN O facto de cerca de 90% do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que reúne os apoios da União Europeia para o desenvolvimento do país,  ter ficado sob tutela de um ministro do CDS, neste caso Assunção Cristas, que ficou responsável pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, também está a causar desconforto em muitos círculos do PSD. É cedo ainda para avaliar da velocidade e do deslizar desta locomotiva nos próximos meses. Porém, como dizia recentemente uma fonte do PSD ao i, “este governo tem tudo para dar errado, por isso talvez dê certo”.


Dinheiro Vivo

A nova Caixa

A nomeação da nova administração da Caixa Geral de Depósitos levantou polémica. Há razões para isso. Não apenas porque o governo não resistiu e distribuiu alguns "jobs" por "boys", mas também por vários conflitos de interesse.
Por:Pedro S. Guerreiro, Director do Jornal de Negócios



Esperemos que o Correio da Manhã não perca um colunista, mas a Caixa ganhou um vice-presidente executivo. Nogueira Leite foi o escolhido por Pedro Passos Coelho, mas a troika impôs um homem do Banco de Portugal. José de Matos é o novo presidente executivo, passando directamente de regulador a regulado. Já Faria de Oliveira passa a ser o que sempre foi:presidente não executivo.
O governo arrancou mal com as nomeações para a Caixa. Não é uma equipa, é um conjunto de administradores.
Não se sabe ainda que missão vai aplicar. Mas já mostra um vício de repartição de poder e de empregos em tudo igual a tantos outros governos anteriores. E não foi isto que Pedro Passos Coelho prometeu fazer, nem em relação à Caixa Geral de Depósitos, nem ao País.

Portugal precisa de bancos fortes e de uma Caixa exemplar, mas não é assim que o conseguirá.

25.7.11

EDITORIAL

Vivemos numa ditadura mas ninguém se importa

por Ana Sá Lopes
A Europa é uma ditadura. Quem pode decidir é só o chanceler da Alemanha, o presidente da França e umas corporações

Portugal vive numa democracia relativamente boa: há eleições, elas decorrem livremente, há imprensa não controlada pelo governo, ninguém é preso por divulgar opiniões contrárias à "situação". Claro que o novo governo já iniciou o assalto partidário aos bons cargos que o Estado proporciona, com o aumento do número dos gestores da Caixa Geral de Depósitos, irmãmente repartidos entre os "conselheiros" do PSD e os "conselheiros" do CDS. É óbvio que isso não ajuda a distinguir este governo um avo do seu antecessor e contribui em grande escala para a percepção geral de que o que todos querem é, nas imortais palavras do primeiro- -ministro, "pote". Mas isso não parece preocupar grandemente os outrora moralistas de direita que o são sempre até à entrada no poder.

Não, não é da democracia portuguesa que estamos a falar. A democracia portuguesa até seria uma coisa razoável, se não sofresse de uma enorme doença: não servir para nada, não governar nada, não mandar em nada e em tudo o que é fundamental depender de ordens provenientes do exterior, a "Europa".

Esta é a questão verdadeiramente séria que se está a colocar a qualquer país europeu fora do eixo franco-alemão, que não seja o Reino Unido que manteve a sua libra esterlina. A Europa é, efectivamente, uma ditadura. Quem tem poderes para decidir é o chanceler da Alemanha, com alguma participação do presidente da França e o auxílio e o conselho de algumas corporações, como a Comissão Europeia, o BCE, etc. Como o chanceler da Alemanha (presentemente a incrível senhora Merkel, mas poderá ser qualquer um) é eleito pelo povo alemão, só a ele tem que prestar contas. Se a crise do euro estivesse a ser gerida por um presidente da Europa eleito pelos europeus, à semelhança do presidente dos EUA e com congressos de representantes à imagem dos States, certamente que não teríamos vivido este ano penoso de desestruturação europeia que a nós, Portugal, custou e ainda vai custar mais horrores. Por outras palavras: se a senhora Merkel não tivesse de prestar contas apenas aos cidadãos da Alemanha, mas a todos os europeus, seria forçoso trabalhar para todos.

O problema é que esta ditadura em que efectivamente vivemos (a Alemanha manda, nós obedecemos sem pestanejar muito) é, em parte, culpa dos povos europeus - de nós todos que usamos a bandeira das estrelinhas. A Europa foi crescendo nas costas dos cidadãos de propósito - porque os grandes líderes do passado sabiam que, fora os fundos estruturais, os europeus horrorizavam--se com a ideia federalista. E chegámos aqui: como os europeus temeram a democracia, instalou-se uma ditadura. O resultado está aí.


Estradas

Custo das Scut derrapa 695 milhões

Em 2011, encargos com as parcerias público-privadas rodoviárias atingirão os 1,16 mil milhões de euros