6.3.09

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Uma questão edipiana


Quem olha para as rampas de acesso às garagens do “Palácio da Enseada”, e sabe que aquilo foi licenciado pela Câmara de Matosinhos não pode ter quaisquer dúvidas da origem e razão de ser da «coisa».

O presidente Narciso aprovou – por força de um interesse que um dia será conhecido  – a obra do Arquitecto Soutinho, com os votos dos vereadores, entre os quais estavam o actual presidente Pinto e, o que não tenho visto referido, o vereador Seabra, genro do Arquitecto.

(Já agora, tenho alguma curiosidade em saber como votaram os Senhores do PSD e do PC).

Quer isto dizer que a porcaria que dali salta enlameia toda a gente, mas emporcalha essencialmente os putativos candidatos.

E as posições que têm vindo a público mostram como vai correr a campanha.

Vão aparecer muitas e diversas enormidades dos mandatos do Narciso, e não é difícil encontrá-las, vai ser insinuado que com elas ganhou enriquecendo-se ilicitamente( o que provavelmente é verdade), ele vai contra atacar não só dividindo responsabilidades mas contando outras pouco abonatórias para os actuais vereadores, vai, em suma ser um porcaria.

E, penso, o PS só pode safar-se desta estrumeira apresentando um candidato a presidente e uma equipa de pessoas que não tenham chafurdado nesta pocilga.

Terá coragem par o fazer?

Duvido!

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O escritor de discursos:




O «camarada» Guilherme Pinto veio agora trazer a público que uma das suas funções enquanto vereador do «camarada» Narciso era escrever-lhe os discursos (supõe-se que também os artigos de opinião, as crónicas, etc).
Cada um tem direito de se vangloriar das coisas que fez na sua vida, e das circunstâncias em que o fez..
E ao fazê-lo mostra a dimensão que a si próprio se atribui.

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Mais uma para o buraco negro:

Lisboa, 05 Mar (Lusa) - O ex-autarca de Alcochete Zeferino Boal apresentou hoje ao Tribunal de Setúbal um pedido para ser constituído assistente no processo Freeport, disse hoje à Lusa a sua advogada.

4.3.09

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caixa de grande utilidade na política e na justiça 
















Vamos ter mais um processo dos verdadeiramente mediáticos:
Equipa de procuradores especializados no crime económico levou a cabo operação
MP fez buscas nos serviços do Ministério da Educação

Tenho quanto à questão em si a convicção que foi uma «negociata» para obter liquidez para aplicação em fins que não o justificavam.
Mas o MP que temos não resiste, como o escorpião da fábula, e vamos ter:
- Diligências em público, com prévia notificação a órgãos de comunicação seleccionados;
- Novidades criteriosamente seleccionadas a escorrer para os jornais;
- O processo a arrastar-se por anos, sem qualquer evolução significativa, mas
- A renascer nas notícias quando for politicamente útil;
- Depois aparece um Procurador mais da corda e arquiva-o por falta de provas, como aconteceu ainda agora em Braga e aqui há alguns anos em Matosinhos;
- E no fim ficamos todos sem saber o que aconteceu, mas pagamos o prejuízo.  
 

3.3.09

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Crime e castigo

Noticia o JN que está marcado para o dia 20 de Abril, no Tribunal da Maia, o julgamento de um homem que, em 2007, terá arrombado um galinheiro e furtado duas galinhas no valor de 50 euros.

A Justiça tarda, mas chega. O criminoso andou mal e merece justa punição, quer pela mediocridade de fins quer pela ruralidade de meios. Gente como ele, que pilha galinhas em vez de fundar um banco e pilhar as contas dos depositantes, ou como aquela septuagenária que não pagou uma pasta de dentes num supermercado em vez de pedir uns milhões à Caixa, comprar o supermercado na bolsa e igualmente não o pagar, vendendo-o depois à Caixa através de um "offshore" pelo dobro do preço (ou vendendo-lho mesmo antes de o ter comprado), não tem lugar no Portugal moderno e empreendedor. Ainda por cima, deixou-se apanhar. Se calhar, até confessou, em vez de invocar lapsos de memória. E aposto que nem se lembrou de se divorciar antes de ser preso, pondo os 50 euros a salvo na partilha de bens. Não queria estar na pele do seu advogado, não há Código de Processo Penal que valha a um caso destes. É condenação mais que certa.

2.3.09

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O congresso visto do meu umbigo:
1 - Discurso inicial do Sócrates muito bem escrito, muito bem lido e com interesse.
2 - Despropositado o ataque «vitimizatório» à comunicação social que não patrocina e acarinha as suas ideias ou a sua personalidade. 
(Sou, aliás. de opinião que se há campanha negra em curso é a da direcção do PS contra a liberdade de informação)
3 - Grande vitória do Manuel Alegre: sem ir ao congresso esteve no topo dos noticiários até ao apagão
( O Manuel Alegre não tem programa, não tem apoio significativo, não tinha nada para dizer. 
Se fosse ao congresso de duas uma:
 - Ou atacava as políticas da direcção e, naquele ambiente, nem sequer o deixavam falar, como aconteceu ao Carrilho aqui há uns anos;
 - Ou ia numa de grande figura do partido, apresentado nessa qualidade pelo Sócrates, e estava feita a pacificação; e isso ele não quer.
 - Era bom, aliás, sabermos o que ele quer!)
4 - Este congresso não teve notícias: vistos os noticiários, lidos os jornais, até ao Vital só duas coisas estiveram na comunicação social: se o Alegre ia ou não? quem era o cabeça de lista para as europeias?
5 - Má a escolha do cabeça de lista: apesar do coro não o tenho por homem de esquerda; tem um mau carácter e um auto-convencimento que o impede de ter a postura dialogante que se impõe para desempenhar o cargo; não é simpático, nem amável nem sequer educado; não vai passar no eleitorado ( e nem sequer é catedrático como ontem explicou, a babar-se de gozo, o Doutor Marcelo).   
6 - Nulo o debate. Só ouvi um delegado atacar a política do partido; no caso o casamento homossexual. E O Almeida Santos tratou de o calar rapidamente a pretexto de estar esgotado o tempo da intervenção. 
7 - Fraco muito fraco o discurso final:
- sem a garra do de abertura,
- sem apresentar propostas novas para a condução política;
- sem ideias; 
- sem outro projecto que não seja a manutenção no poder.     

1.3.09

480






PROPOSTA PÚBLICA:
Considerando que antes de 1971 a freguesia de Barroselas se chama, sonoramente, CAPAREIROS, não seria de começarmos a chamar ao homem O CAPAREIROS?
 

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AJUSTES DIRECTOS:















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Considero, há muito, o Vital como uma persongem repugnante.
Portanto, penso que foi a pior escolha possível.

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Do KAOS