21.2.09

460

do KAOS


O Sr. Procurador Geral da República sente-se seguro para afirmar que a corrupção na Madeira não é maior do que no Continente (devia estar a pensar em Braga, Albufeira, Oeiras, Matosinhos, Gondomar, Figueira da Foz, etc...).
É consolador saber que o M. P. consegue medir a quantidade da corrupção em diversas partes do País.
(Já agora era bom que olhasse também um pouco para dentro da sua própria casa.)
É pena que, sabedor do tamanho da «coisa», não seja capaz de a combater.

20.2.09

459


 
O M. P. soma e segue na via da glória




Torres Vedras: Ministério Público recua e autoriza sátira ao Magalhães no Carnaval 

458

457






Escritura da casa da Braancamp foi feita por 235 mil euros
Escrituras no prédio onde Sócrates mora com valores divergentes 


19.2.09

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Ministério Público proíbe sátira ao Magalhães no Carnaval de Torres Vedras 





O Ministério Público que temos continua o máximo. Aqui, aqui , aqui e aqui

18.2.09

455



Matosinhos está de luto

454













Suscitou-se em diversos comentários a um «post» no CIRCUNVALAÇÃO uma questão que justifica alguma discussão.
Há uma «colagem» do Jornal de Notícias ao Narciso Miranda?
É o JN o «jornal oficial» da candidatura no Narciso Miranda? 
.
Penso que não se poderá pôr a questão nesses termos.
Apesar de tudo, e apesar das patentes boas relações do N. M. com o Oliveira, não será adequado dizer que o JN, enquanto estrutura, faz o «jogo» dele.
E penso que seria injusto pôr essa intenção no director (cujo coração, quiçá, balançará mais para o lado do G.P.) e que tenho por homem e jornalista sério.
.
Mas o mesmo não se poderá dizer de alguns (vários) jornalistas que por ali oficiam, e que desde há muito tendem a fazer-lhe repetidos «favores».
Já assim era quando estava na Câmara e continuou a ser quando saiu.
É conhecido o poder que têm alguns jornalistas bem colocados nas redacções; sobretudo nos quadros intermédios.
Quem faz os jornais são, como é sabido, esses quadros intermédios: chefes de redacção, editores, etc.      
E aí penso que, por várias razões que vão das simpatias pessoais a outras mais materialistas e interesseiras, se faz muito o jogo da personagem.
Os jornalistas, como os oficiais de outros ofícios, não são todos sérios, mas têm um poder que outros profissionais não têm; e do qual por vezes abusam. 
E não há dúvidas que o JN dá grande cobertura a todos os actos e iniciativas do homem do Minho.
Podemos até lançar um repto: quantos jornalistas do JN vão aparecer na lista do comentador-comedor.
Um é certo.
Dois, talvez. 

453




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A mais antiga profissão

A mais antiga profissão

A propósito do bom uso dos dinheiros públicos, noticia o "Público" que o Tribunal de Contas descobriu que o Governo Regional da Madeira paga (isto é, pagamos nós) para que jornais publiquem artigos de opinião do seu querido líder. No caso concreto analisado pelo tribunal, os contribuintes madeirenses, que é como quem diz os "cubanos" do Continente, pagaram a "O Diabo" mais de cinco mil e quinhentos (!) euros pela publicação de uma redacção de Jardim sobre "A intolerância da esquerda".

Pode ser uma solução para a crise da imprensa, em vez de pagar aos colaboradores passar a cobrar-lhes, sobretudo aos que pagam com dinheiro alheio, que não discutem preços. Bem vistas as coisas, e como as transferências do Orçamento de Estado para a Madeira continuam a ser um poço sem fundo, o Governo Regional deveria ponderar a hipótese de pagar também a quem leia os artigos de Jardim, o que, se provavelmente aumentaria os níveis de iliteracia geral, ajudaria a resolver os problemas de muitas famílias carenciadas e não só da "Escort Imprensa" que recebe em página e apartamento próprios e vai a hotéis e motéis.


E podemos dizer o mesmo sobre os subsídios pagos pela Câmara de Matosinhos a jornais e televisões.

Ou não? 

17.2.09

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Encontradas aqui

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Petição contra a corrupção lançada por diversos deputados europeus, entre  os quais Ana Gomes e Ribeiro e Castro.
Como em Matosinhos esta questão é importante além de recorrente, e como vêm aí as eleições, fica o link:


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O facto de a Constituição de um País admitir a possibilidade de o Presidente da República renovar sucessivamente o mandato, por eleições, faz desse País uma ditadura?
Não creio.
O critério da democracia é o das eleições livres e democráticas, e não o das medidas «administrativas» quanto ao desempenho dos cargos.
O facto de a nossa lei admitir até muito recentemente a possibilidade de reeleição, sem limites, de todos os titulares de cargos políticos, com excepção do Presidente da República, fazia de nós uma sociedade menos democrática?
Creio que não, ainda que tenha tido - sobretudo nas Câmaras - as consequências que estão à vista. 
É certo que a corrupção é também uma questão de democracia; mas de grau diferente.
Finalmente será necessário fazer alguma justiça à França.
Tem-se escrito por aí que em França o Presidente também pode ser reeleito indefenidamente.
Não é verdade, ou melhor, já não é verdade.
Desde a alteração constitucional de Julho de 2008 que «ninguém pode exercer mais de dois mandatos consecutivos» (de Presidente da República). 
  

16.2.09

448

441 - número de militantes que votaram na Secção de Matosinhos do PS.

É obra!!!


Em tempo:
Comentário colocado n' O Porto de Leixões:

Rui Oliveira e Costa disse...

Por falar em naufragio, pior que esta situação so a que aconteceu no PS de Matosinhos, com as eleiçoes para Secretario Geral e Delegados ao Congresso do PS, entao nao é que mais uma vez constactamos que GP nao manda nada na Camrara, e no PS entao é que é mesmo evidente, mais uma vez Antonio Parada mostrou que é o Sr. PS em Matosinhos, pois só ele (Parada) conseguiu metade dos votos obtidos em todo o concelho cerca de 450, e ainda por cima segundo soube, apresentou uma lista de delegados ao congresso nacional, sem ofensa, de segunda linha, as figuras de proa parece que tiveram problemas de "ordem numerica" e nao souberam "ordenar-se" na lista e patrao Parada mandou-os borda e claro a rapaziada naufragou.
GP de facto nada manda no PS, nao tem votos, nem carisma, como é que alguem assim pode querer ser presidente de uma camara, quando, é um presidente de junta que manda no partido.
Sera que GP tambem vai pedir um emprestimo de 5 milhoes para pagar quotas do PS e arranjar militantes ou para oferecer brindes aos cidadaos durate a proxima campanha eleitoral, mas nem mesmo assim tera sucesso.

Que vergonha, temos um verbo de encher na presidencia da camara 

477










Narciso não exclui ser candidato em Viana 


PAULO JULIÃO, Viana do Castelo
Autárquicas. Defensor Moura cada vez mais longe da recandidatura pelo PS
Perante a possibilidade, cada vez mais real, de Defensor Moura não ser aceite pelo PS para voltar a encabeçar a lista candidata à Câmara Municipal de Viana do Castelo, que lidera há 15 anos, várias alternativas começam a ser colocadas em cima da mesa para a lista oficial do partido. Um dos nomes mais falados nos bastidores políticos é o de Narciso Miranda, o antigo presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, e que é, aliás, natural de Barroselas, uma freguesia do concelho de Viana do Castelo. 

Em declarações a uma rádio local de Viana do Castelo, Narciso Miranda comentou essa possibilidade com uma resposta que o próprio classificou como "enigmática". "Se sou candidato? É uma pergunta surpreendente. É gratificante para mim [ser apontado como candidato], pela minha relação de afecto à minha terra. Mas só digo isto, mais nada", afirmou Narciso Miranda, em declarações à rádio Geice, dizendo "desconhecer completamente" o facto de ser um dos nomes apontados como potencial candidato socialista à Câmara de Viana. De qualquer forma, não confirma nem desmente a possibilidade, pelo que deixa a dúvida no ar. 

Após o 25 de Abril, com 26 anos, Narciso Miranda entrou na política concorrendo às primeiras eleições autárquicas democráticas, como número dois da lista apresentada pelo PS à Câmara de Matosinhos, onde chegou, pela primeira vez à presidência, em 1977, sendo reeleito sucessivamente, mantendo o cargo durante 29 anos. Uma rixa entre facções rivais do PS local na lota de Matosinhos durante a campanha para as eleições europeias de 2004, que precipitou a morte, por paragem cardíaca, de Sousa Franco, cabeça de lista do partido ao Parlamento Europeu, marcou a retirada de Narciso Miranda da política activa. Em Matosinhos foi substituído por Guilherme Pinto, até aí vice-presidente da autarquia. 

Perante a possibilidade de tentar regressar à Câmara de Matosinhos mas como independente, o próprio PS poderá ter algum interesse neste tipo de solução, de forma a não colocar em causa nenhuma das duas autarquias, num cenário que, em Viana, cada vez mais começa a ser certo que, pelo menos pelo partido, Defensor Moura não será o candidato. Uma candidatura liderando uma lista independente ou acabar a carreira política como deputado, são cenários que Moura não rejeita.


Será que as sondagens andam a dar assim tão maus resultados?       DN

476










Partido ???SOCIALISTA???


 
IGF considera que o regime fiscal está desadequado
Estado "paga" a grupos bancários 
para investir no estrangeiro 
Por João Ramos de Almeida 

Vinte anos a fomentar o "capitalismo popular" tiveram o efeito inverso. Os actuais benefícios fiscais estão a apoiar fundos de investimento, não de pequenos aforradores, mas de "grandes investidores" que os aplicam não no mercado nacional, mas no estrangeiro, concluiu uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças.

Passados 16 meses sobre a entrega do relatório, as suas propostas estão ainda a ser analisadas por um grupo de trabalho nas Finanças.

A IGF debruçou-se sobre o sistema de controlo das obrigações fiscais dos fundos de investimento. E esse tema foi agendado por se "considerar que este tipo de entidades", com uma tributação atípica, revela "um acentuado risco de evasão". Um risco que "é agravado" por "a DGCI nunca ter desenvolvido um verdadeiro modelo de controlo" e por "boa parte dos fundos se inserir em grupos bancários/financeiros, onde em geral se pratica um planeamento fiscal agressivo", com perdas na receita fiscal.

A síntese é clara. "Os principais participantes são grandes investidores, a quase totalidade dos investimentos é efectuada fora do território nacional e a maioria dos fundos de investimento imobiliário são fechados"- isto é, não permitem a entrada a novos investidores - "e destinam-se a gerir patrimónios empresariais ou particulares". O regime de subscrição particular (abaixo de cem subscritores) vinga em 88 por cento dos fundos e 96 por cento dos fundos fechados.

Face à "injustiça" e à desaquação do regime tributário, a IGF apresentou diversas propostas e recomendações à tributação dos fundos. Propôs mudanças nas declarações fiscais. Alertou para o facto de diferentes taxas de tributação estimularem a fraude. Mas até agora nada foi seguido pelo Ministério das Finanças. 

Tal como em outros relatórios da IGF pedidos pelo PÚBLICO, os responsáveis do ministério mostraram-se relutantes. Só o facultaram depois de accionada a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos. As questões do PÚBLICO ficaram sem resposta até ao fecho da edição.

Em 2007, existiam 442 fundos de investimento, dos quais 260 fundos mobiliários e 182 de investimento imobiliário. As suas carteiras ultrapassavam os 39 mil milhões de euros e pagaram de imposto 242 milhões de euros. Na amostra analisada pela IGF, a taxa média de tributação foi de 14 por cento, devido ao facto de 25 por cento dos rendimentos terem sido gerados por mais-valias de acções isentas ou quase isentas de imposto (ver texto). 

Os rendimentos financeiros - devido às diferentes taxas praticadas - têm sido "uma área de actuação privilegiada do planeamento fiscal quer no passado (lavagem do cupão), quer actualmente (investimento na componente de capital dos strips de fundos e dissimulação dos rendimentos de unidades de participação em paraísos fiscais, como sendo rendimentos de mais-valias)". 

Nos 182 fundos imobiliários e fundos de pensões (geridos por 27 sociedades), a maioria dos imóveis beneficiava de isenção de tributação sobre o património. Mas "um número considerável de prédios" estava irregularmente isento. O Governo mudou a lei em 2006 (Lei 53-A/2006) - limitando as isenções - mas essa medida é considerada pela IGF como "insuficiente e claramente contornável", de "muito difícil controlo". 

DGCI controla mal

Quando o relatório foi entregue, havia uma "reduzida actividade de controlo" da DGCI, o que tornava os fundos "uma realidade quase impenetrável". 

Apenas três técnicos da inspecção seguiam o universo dos fundos, sociedades gestoras e fundos de pensões. Preocupavam-se, sobretudo, com os rendimentos de mais-valias das acções, aliás, quase isentas de imposto. 

O controlo, segundo a IGF, tem sido deficiente. O cadastro dos fundos "evidencia carências com impactos negativos no controlo fiscal". As declarações fiscais são parcas em informação, não estão adaptados aos fundos e representam "o principal motivo impeditivo" de um controlo adequado. 

Não discriminam, por exemplo, os tipos de rendimentos gerados ou as retenções na fonte, os rendimentos pagos ou obtidos pelos fundos. Apesar de vigorar uma tributação de 25 ou 20 por cento (consoante sejam rendimentos de fundos nacionais ou estrangeiros), "a verdade é que tais rendimentos nunca são tributados, uma vez que a generalidade dos fundos que os obtêm considera usufruir de um regime de isenção idêntico" aos dos fundos de investimento, com "efeitos não desprezíveis" em perda de receita fiscal. Das declarações não consta um mapa de mais ou menos-valias. 

Sinal de tudo isso é "o facto de, passadas duas décadas de vigência do regime de tributação dos fundos, não terem sido até ao momento oficialmente divulgadas quaisquer instruções específicas sobre a sua aplicação", refere o relatório. 

Regime fiscal dá "vantagens indevidas"

Os fundos de investimento beneficiam de "um regime extremamente vantajoso". Para a IGF, só isso justifica o seu uso por "vários grupos económicos" para gerir os seus patrimónios, pervertendo a lógica dos benefícios fiscais. Embora sejam contribuintes de IRC, a determinação do rendimento e do imposto faz-se pelas regras do IRS, o que é fonte de "iniquidades" e de "manipulação". 

Ao contrário do IRC, que não distingue a fonte do rendimento, a vantagem tem a ver com a quase isenção sobre as mais-valias mobiliárias (dez por cento sobre as mais-valias com títulos detidos há menos de um ano ou zero com os detidos há mais de um ano). Essa "desoneração" foi alterada na reforma fiscal de 2000 no mandato de António Guterres, mas revertida ainda no mesmo mandato e no de Durão Barroso, sob pressão de grupos económicos que ameaçaram abandonar o mercado nacional. 

A IGF questiona-se "se é justo" que haja apoios públicos tão vantajosos para "investidores de nível institucional" que apostam sobretudo em títulos no mercado externo.

Regime fiscal dá "vantagens indevidas"

Fundos jogam com isenção das mais-valias

Os fundos de investimento beneficiam de "um regime extremamente vantajoso". Para a IGF, só isso justifica o seu uso por "vários grupos económicos" para gerir os seus patrimónios, pervertendo a lógica dos benefícios fiscais. Embora sejam contribuintes de IRC, a determinação do rendimento e do imposto faz-se pelas regras do IRS, o que é fonte de "iniquidades" e de "manipulação". 
Ao contrário do IRC, que não distingue a fonte do rendimento, a vantagem tem a ver com a quase isenção sobre as mais-
-valias mobiliárias (dez por cento sobre as mais-valias com títulos detidos há menos de um ano ou zero com os detidos há mais de um ano). Essa "desoneração" foi alterada na reforma fiscal de 2000 no mandato de António Guterres, mas revertida ainda no mesmo mandato e no de Durão Barroso, sob pressão de grupos económicos que ameaçaram abandonar o mercado nacional. 
A IGF questiona-se "se é justo" que haja apoios públicos tão vantajosos para "investidores de nível institucional" que apostam sobretudo em títulos no mercado externo. 


no "Público" de hoje