30.1.09

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A moral da história

João Pedroso teve os seus 15 minutos de glória mediática no processo Casa Pia ao lado do irmão Paulo, colega da ministra da Educação no ISCTE. Pelos vistos tomou-lhe o gosto, e volta agora à ribalta depois de contratar e cobrar por duas vezes o mesmo serviço ao Ministério da ministra. Tratava-se de fazer um apanhado das leis sobre Educação, coisa complicada de mais para os juristas do Ministério. Da primeira vez, cobrou e não fez o trabalho.

O Ministério, magnânimo (afinal o dinheiro não é seu, é dos contribuintes), encomendou-lho… de novo. E de novo lho pagou. E Pedroso de novo o não concluiu. Aí, o Ministério, em vez de, como é normal, lhe encomendar e pagar o serviço uma terceira vez, decidiu enfim rescindir o contrato. Só que Pedroso já embolsara 287 980 euros. Devolveu-os? Não. Devolverá… metade. A prestações. Entretanto, a Universidade de Coimbra lembrou-se de repente de que Pedroso tinha subscrito consigo um contrato (outro) de exclusividade… Está em curso o usual inquérito, mas não há-de ser nada. Histórias destas, em Portugal, acabam sempre bem, com o herói a casar com a rapariga.

29.1.09

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Eles falam,falam, e não dizem nada:
NOTA PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Procuradoria-Geral da República/Departamento Central de Investigação e Acção Penal, face ao alarme social causado pelas notícias vindas a público e relativas ao chamado “Caso Freeport”, ao abrigo do disposto no artigo 86º n.º 13, alínea b), do Código de Processo Penal, esclarece o seguinte:


O processo relativo ao “Caso Freeport” encontra-se a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal desde Setembro de 2008, estando neste momento a ser efectuadas perícias pelo Departamento competente da Polícia Judiciária sobre diversos fluxos bancários e a serem realizadas diligências várias, consideradas essenciais para a descoberta da verdade, pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Tais diligências foram consideradas prioritárias e a elas serão afectados todos os meios considerados necessários.

Serão seguidas quaisquer pistas consideradas com interesse, analisados todos os fluxos bancários e inquiridas todas as pessoas ligadas ao caso, realizando-se as diligências tidas como necessárias para a descoberta da verdade.

Não foram recolhidos até este momento indícios que permitam levar à constituição de arguido de quem quer que seja.

Logo que a Lei Portuguesa o consinta será dado conhecimento público das diligências efectuadas, desde que o processo se iniciou em 2004, com uma carta anónima recebida na Polícia Judiciária de Setúbal.

A carta rogatória inglesa agora divulgada pela Comunicação Social, foi recebida no Departamento Central de Investigação e Acção Penal em 19 de Janeiro do corrente ano e irá ser cumprida, de acordo com a Convenção sobre a Cooperação Internacional em Matéria Penal, como tem acontecido durante a investigação.

Os alegados factos que a Polícia inglesa utiliza para colocar sob investigação cidadãos portugueses são aqueles que lhe foram transmitidos em 2005 com base numa denúncia anónima, numa fase embrionária da investigação, contendo hipóteses que até hoje não foi possível confirmar, pelo que não há suspeitas fundadas.

A carta rogatória inglesa não contém nenhum facto juridicamente relevante que acresça aos factos conhecidos e investigados pelas autoridades portuguesas, nem contém nenhum elemento probatório considerado válido e que justifique uma alteração da posição tomada nos comunicados anteriores.

Ninguém está acima da lei, mas nenhum cidadão português pode ser considerado arguido, nem sequer suspeito, unicamente porque a polícia de outro país o coloca sob investigação com base em hipóteses levantadas e não confirmadas e que servem somente para justificar um pedido de colaboração.

Lisboa, 29 de Janeiro de 2009
O Gabinete de Imprensa
Ana Lima

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Não existindo no sistema jurídico inglês o instituto do SEGREDO DE JUSTIÇA tal como existe e está regulado em Portugal, estão os jornalistas e órgãos de comunicação social portugueses obrigados a não revelar factos e processos que correm os seus termos em Inglaterra?
Aparentemente há quem entenda que sim.
O que não surpreende, vindo de quem vem!

430

28.1.09

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A Cabala

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Defesa do "Saco Azul" terá custado 530 mil euros à autarquia


O presidente da concelhia de Felgueiras do PSD acusou a câmara local de já ter gasto 530 mil euros com advogados no âmbito de processos judiciais que envolvem a presidente Fátima Felgueiras e outros arguidos.

Segundo disse à Lusa João Sousa, os cofres municipais estão a suportar "despesas avultadas" para pagar "aos melhores advogados do país" que têm defendido a presidente da autarquia no âmbito do processo "saco azul".

"Só à sua conta pessoal, Fátima Felgueiras já custou ao município 260 mil euros", acrescentou o dirigente social-democrata. João Sousa recorda que só em 2008, durante o julgamento do "saco azul", a autarquia gastou 173 mil euros.

"Os advogados têm sido pagos a peso de ouro com os escassos recursos do município", frisou. O PSD de Felgueiras "diz ter feito as contas" e concluiu que só nos processos que envolvem a autarca, ao longo dos anos, o município já gastou 260 mil euros.

Além de Fátima Felgueiras, também os ex-presidentes da câmara, Júlio Faria e António Pereira, e o ex-assessor da autarca, Horácio Costa - todos arguidos no "saco azul" - beneficiaram das transferências dos cofres da autarquia.

O PSD salientou que os custos com advogados vão continuar a crescer com o início, terça-feira, do julgamento do chamado "caso do futebol".

Neste processo, Fátima Felgueiras está acusada de sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poderes sob a forma continuada, a propósito da alegada atribuição irregular de subsídios ao Futebol Clube de Felgueiras.

O PSD felgueirense considera que a presidente da autarquia, por já ter sido condenada no processo "saco azul" a três anos e três meses de prisão, com pensa suspensa, devia restituir o dinheiro despendido pela autarquia na sua defesa.

João Sousa pergunta ainda se Fátima Felgueiras, apesar da "enorme crise social em que está mergulhado o concelho", terá "o descaramento de continuar a utilizar o dinheiro das receitas camarárias para pagar a sua defesa luxuosa?".

O PSD insurge-se também contra "os gastos sumptuosos e imorais com advogados" da Câmara de Felgueiras, numa altura em que têm sido impostos aos felgueirenses aumentos nas tarifas da água, do lixo e de várias licenças camarárias.

No JN


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Já todos sabiamos que o negócio da banca não era um negócio sério.
Cada vez mais ficamos a saber que é um negócio de gente que não é séria.

426



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Um sujeito que ao fim de 35 anos de militância no Partido Comunista sai, porque descobre que é uma organização estalinizada, não ofende o Partido.
Pretende ofender a inteligência de quem o ouve.
E dá de si próprio a triste imagem do que é!

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Ajude a salvar o Berardo da falência


pague os seus impostos

slogan do "Inimigo Público"

25.1.09

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Em alguns meios, reconheço que corporativos, este homem - que se prepara para empenhar o dinheiro dos contribuintes em mais uma aventura futebolística - é conhecido como «o falso advogado».
Ainda se lembram porquê?

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Comentário publicado aí em baixo, em 418

AJUSTE DE CONTAS disse...

É incrivel como a Camara de Matosinhos tendo um Gabinete de Comunicação e Imagem manda elaborar um Plano de Comunicação a uma empresa externa!!! Ou talvez não. 
Vejamos:
1 - A Mediana é uma empresa propriedade da mulher de Joaquim Couto;
2 - Joaquim Couto é candidato do PS a Gaia- não havia mais ninguem, havia que pagar esta factura - logo, indefectivel de Renato Sampaio;
3 - Renato é um apoiante de Guilherme Pinto;
4 - Este, por sua vez, é só o Presidente da Câmara de Matosinhos;
5 - A vereadora da Câmara na área social é, também, deputada da Nação;


MEU CARO LEIXÃO. ESTÁ TUDO EXPLICADO, NÉ????