Está aberta, no PS, a corrida para a Câmara de Matosinhos.
Quanto ao Narciso, já é há muito evidente e não é surpresa.
Mas há que ter em conta que começou, entre amigos, a aventar a hipótese de concorrer fora do partido.
E há alguns sinais de que poderá estar a fazer, também, uma aproximação a militantes do Bloco e até ( ! ) do PC.
Que por essa via pensam que poderiam chegar ao executivo e garantiam a derrota do PS.
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O Guilherme Pinto, agora tão atacado pelo «pai narciso», começou a mexer-se.
vai iniciar uma "ronda" pelas secções do partido sob o pretexto de discutir as futuras realizações da Câmara.
Se isto não é campanha eleitoral é o quê?
Entretanto tem sido muito menos visto na companhia do vice, o que também é um sinal.
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Ao vice presidente Nuno ainda não são conhecidas actividades evidentes.
Mas não quis - como outro e o próprio pai (bilógico) desmentir a intenção de se candidatar que lhe foi atribuída pelo "Jornal de Matosinhos".
E isso é, claramente, um sinal.
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O Manuel Seabra continua desaparecido em combate e não é provável, ou sequer previsível, que se venha a perfilar para a candidatura.
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O Parada está, estranhamente, parado.
É possível que se venha a apresentar.
Tem uma coisa por certa, o que não é puco: nenhum candidato passa sem a aprovação e o apoio dele.
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Quanto a outros candidatos - e existem alguns que gostariam de avançar - tem um problema: estão quer no campo do Narciso quer no do Guilherme Pinto e não podem mexer-se sem fazer uma ruptura. E isso não lhes convêm, pelo menos de momento, quer por não terem qualquer garantia de êxito quer porque assim perdiam o lugar na candidatura de um deles.
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Vem aí a LOTA2