27.12.07

99

O governo dito socialista vai dar ao grande capital financeiro uma benesse que este nem da ditadura conseguiu.
A limitação dos montantes das indemnizações pelos danos a pagar pelas seguradoras representa para estas um lucro de largos milhões.
Que isso viole os direitos individuais dos cidadãos, que assim ficam privados da justa indemnização, é pormenor que não afecta quem no governo se governa.
E que, da mesma penada, se exclua a capacidade dos tribunais de fixar indemnizações justas,averiguadas e determinadas as circunstâncias de cada caso e os danos sofridos por cada lesado, é pormenor que não atrapalha quem não tem qualquer espécie de consciência ou dignidade.

12.12.07

98

O comendador-comentador volta a um assunto que conhece melhor que ninguém.
Pena não falar nunca da amiga de Felgueiras

No Matosinhos-Hoje:
A CORRUPÇÃO - “Surpreenderam-me pela negativa os números denunciados pela magistrada Cândida Almeida, quando aponta 42% da corrupção para as autarquias. Isto é negativo para o Poder Local. É preciso que todos colaborem para que isto não aconteça. Toda agente: autarcas, ex e futuros autarcas. Os jornais noticiam também o que se passa num Ministério com a aquisição de automóveis, aliás tal como um semanário local tem vindo a criticar o que se passa com a Câmara de Matosinhos, também na aquisição de novos carros. O problema não só as aquisições é saber como se gere a circulação dos referidos carros, como se gasta combustível e meios humanos. Acho normal a troca do carro do presidente, mas os outros, não. É preciso, repito, que os carros não sejam usados no proveito dos titulares mas só nas suas funções autárquicas. É que às vezes parece que estamos distraídos. Conheço um autarca português que fez uma exposição ao Comando Geral da PSP em papel timbrado da Câmara. O magistrado pediu uma cópia, e o autarca mandou-a. Sabe como é que aconteceu? O Procurador moveu um processo porque o autarca usou três folhas timbradas da Câmara, o que é crime de peculato. Só não propôs um crime de peculato porque as três folhas custavam menos de 7 euros. Isto que estou a dizer é verdade. Agora vejamos o que se passa por aí. Por todo o lado”.

4.11.07

97

A sem vergonha, o oportunismo, a ausência de seriedade, o populismo, a inveja, a raiva, a impotência!


O dr. Pinto (Guilerme) propicia hoje, nas páginas do JN, ao mundo em geral e aos matosinhenses em particular mais uma demonstração da sua absoluta falta de carácter e da total ausência de qualquer qualidades morais ou políticas que justifiquem que ocupe a presidência da Câmara ou algum outro cargo público.
Quem ler a notícia
"Ajudar crianças a ter dentes e olhos saudáveis" poderia pensar que o dr. Pinto, ou a vereação a que preside, tiveram uma boa ideia, capaz de trazer uma mais valia à saúde das crianças do concelho.
Nada mais falso, não tenhamos ilusões!
Trata-se apenas de uma reles manobra de baixa política para tentar, mais uma vez, capitalizar iniciativa de outro, iniciativa que ele não, teve nem tem, a capacidade ou argúcia de pensar, nem a desenvoltura de pôr em prática.
A verdadeira história portrás desta falácia é simples e fácil de contar:
A Junta de Freguesia de Matosinhos celebrou, há já algum tempo, um protocolo com uma clínica dentária da cidade, ao abrigo do qual serão propiciados cuidados de saúde dental a todos os alunos das escolas da freguesia cujos pais adiram a esse programa e até aos 16 anos de idade.
Tendo começado a ser executado esse programa, foi o dr. Pinto surpreendido com a sua existência
Como tal ideia nunca lhe tinha passado pela cabeça (nem aos seus vereadores, quer aos que estão com ele - a existirem - quer aos que estão a preparar o salto para os braços do Narciso) que podia ele fazer?
Chamou um jornalista do sempre atento JN e contou-lhe a farsa que hoje vem publicada.
Que nunca tenha tido tal ideia, que não tenha nunca até ao momento sequer contactado os Lyons ou os Rotários e que o Centro de Saùde não tenha nunca ouvido falar de tal ideia, são meros pormenores que não atrapalham o dr. Pinto.
E porque haveriam de atrapalhar quem não tem vergonha na cara?
Não se percebe aliás a inclusão nisto do Centro de Saúde.
Quantos dentistas lá há?
Os tempos vão maus, sobretudo depois do encerramento do Centro de Alcoologia!

30.10.07

96


(JPP)
COISAS DA SÁBADO: O REFERENDO
1. SOBRE O PERIGO DE LEVAR OS BURROS A DECIDIR SOBRE COISAS IMPORTANTES


Há dois argumentos dos opositores do referendo, ambos ditos sottovoce, que revelam bem o estado da política europeia dos nossos dias: um, é que é um “perigo” levar o tratado a referendo porque pode ser recusado; outro, é que a populaça é burra, logo não pode alcançar as primícias do pensamento e as complexidades do articulado, para decidir como deve, ou seja dizer “sim”. Vital Moreira resolveu por em letra de forma o argumento da nossa colectiva burrice no seu blogue Causa Nossa:
“Os que defendem o referendo sobre o Tratado de Lisboa já experimentaram lê-lo? E acham que algum cidadão comum consegue passar da segunda página? Não será tempo de deixar de brincar aos referendos?”

Esta frase abre verdadeiras avenidas para a política europeia dos nossos dias, a começar pelo facto de que, se se escreverem documentos cada vez mais obscuros, menos obrigados somos a levá-los a votos. Podia-se experimentar, aliás por solidariedade com a língua mais minoritária da União, escrevê-los em maltês (hoje são escritos em burocratês). Assim acabava-se com essa actividade subversiva de querer saber e decidir o que provocou tanta alegria de encomenda para as televisões, com governantes que cada vez mais aparecem só em fundo azul. Será que nos vão passar a dar só Murganheira de boa colheita? Isso, o “cidadão comum” compreende e até é capaz de passar da segunda página de um prospecto de férias do Algarve. Para o resto, somos burros, não somos?


2. O TRATADO EXPLICADO ÀS CRIANCINHAS E AOS BURROS QUE NÃO PASSAM DA SEGUNDA PÁGINA

E eu que pensava que com este tratado se reforçavam o Conselho e o Parlamento Europeu (instituições que até há uns dias eram consideradas hostis à “coesão” dos países como Portugal) e se enfraquecia a Comissão (que desde o mítico Delors era o porta-voz do equilíbrio dos países europeus face aos “grandes”); eu que pensava que Portugal, como o pequeno Luxemburgo e a grande Alemanha, podiam até agora in extremis vetar uma decisão que afectasse vitalmente o interesse nacional, obrigando a uma negociação que acomodasse todos e agora perdi essa “bomba atómica” que tornava iguais as nações da Europa como pretendiam os “fundadores” como Monnet e Schumann; eu que pensava que, passando a haver maiorias e minorias, que ninguém garante se vão ser ou não “de geometria variável” (em burocratês: significa que umas vezes se ganha e outras se perde) isto significava que Portugal deixa de poder defender qualquer “interesse vital” (em burocratês esta expressão passou a ser maldita, hoje é substituída por “mesquinhos interesses nacionais”); eu que pensava que o tratado coloca num papel pela primeira vez uma hierarquia de nações, passando a haver umas de primeira, outras de segunda e outras de terceira, e que qualquer estudante de relações internacionais, mesmo burro, sabe que isso é uma garantia de conflitos; eu que pensava que não havendo vontade dos povos e das nações para fazer um upgrade da sua política europeia comum (como se vê pelos referendos à Constituição, em que os burros bateram os iluminados e pelas posições de países como o Reino Unido, mas não só), este tratado só irá criar problemas em vez de os resolver, na medida em que ninguém acredita que as votações maioritárias possam resolver qualquer problema sério da Europa, os que são a doer (a decadência do “modelo social europeu”, a absurda PAC, a vacuidade da política externa, a incipiência de uma política de defesa, o financiamento da União e, até, vejam lá, o projecto Galileu, o GPS europeu que continua atrasado e encravado, etc., etc.); eu que pensava... mas devo pensar demais para a tribo dos burros em que Vital Moreira nos incluiu a todos. O problema é que eu penso ainda mais uma coisa: é exactamente para que os “cidadãos comuns” não percebam nada disto e não decidam sobre isto, que os iluminados não querem que haja referendo.

(Na Sábado de 27 de Outubro de 2007)

José Pacheco Pereira

28.10.07

95


Faltava-nos esta!

Vem um ministro de um governo do Partido Socialista propor que os serviços secretos possam fazer escutas telefónicas.

Seria sempre uma escandalosa violação dos direitos individuais.

É triste que, mais uma vez sob a capa de ser o "partido das amplas liberdades" o PS venha dar um passo, grande, na destruição das liberdades.

Não bastam já as asneiras que o ministro Bosta faz no ministério da justiça?

Também temos de o aturar nisto?

24.10.07

94




Matosinhos...

19.10.07

Adeus, DAVID!

92

Lido num livro publicado em 1872, e ilustrativo da longa tradição de independência dos tribunais portugueses, e dos «magistrados» que neles imperam:
«Aos Tribunais, aos regimentos, aos teatros subsidiados pelo fisco, aos dependentes do tesouro público, aos sineiros intima-se, e eles obedecem e festejam;...»

18.9.07

91

"Quietinho e caladinho"
Por outras, palavras, Manuel, António, Pina
Aprovada pelo PS/"Máfia dos Bingos" e PSD/Somague, com abstenção do CDS/Portucale, entrou em vigor a norma do Código de Processo Penal que proíbe a publicação sem autorização expressa dos "intervenientes" de escutas comprometedoras obtidas em investigações criminais, mesmo que já não estejam em segredo de justiça. A "lei da rolha" não constava do documento preparado pela Unidade de Missão para a Reforma Penal, coordenada pelo actual ministro da Administração Interna, Rui Pereira, nem foi sujeita, para consulta, às estruturas da Justiça, como revelou o juiz António Martins, presidente da Associação Sindical dos Magistrados Judiciais. Apareceu não se sabe donde "ad usum delphini" (isto é, das públicas virtudes e vícios privados dos poderes políticos) e da "privacidade" de certos negócios que não é desejável que transpirem para a "rua". Mas terá as mais sérias implicações no exercício do direito/dever de informar e do direito dos portugueses a serem informados. Até Vital Moreira, núncio do actual Governo PS em matéria legislativa, a considera "uma restrição claramente desproporcionada" à liberdade de informação. O jornalismo vai ter agora de, como na canção, ficar "quietinho e caladinho ou leva no focinho". Adivinhe o leitor quem ganhará com isso.

12.9.07

90


O governo inaugurou ontem em Rezende uma escola à sombra da cruz do hissope.
Não seria já altura, num país não confessional, um governo dum partido laico deixar de levar a padralhada para as cerimónias oficiais?

89

A política de estrangeiro deste governo, e do seu ministro, evidenciam uma penosa simpatia pelas ditaduras que violam os direitos humanos.
É confrangedor ver como se esforçam por branquear a figura tenebrosa de Mugabe;
E como o governo evita receber o Dalai Lama só para, mais uma vez, não ostilizar a ditadura chineza. (já o Dr. Sampaio quando foi à China dizia, a propósito da vilação dos direitos humanos, que não podiamos entrar á canelada).
Provavelmente creem-se estadiastas de vulto e pensam que vão ficar na história.
Mas não vão. Falta-lhes tudo para isso.

21.8.07

88

O PGR nomeou um magistrado para investigar as eventuais cumplicidades do M.P. com as ilegalidades do FCP: Agostinho Homem!
Podem, desde já, adiantar-se as conclusões a que vai chegar:
1.ª - Nada se provou.
2.ª - Não há no M.P. magistrados capazes de tal comportamento.

20.8.07

87

Vale a pena ler a carta do Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados ao Ministro da Justiça.
Em: http://www.oa.pt/cd/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?sidc=31690&idc=32046&ida=58439

26.7.07

86

Curiosidades:

Sabiam que o dr. Pinto mandou o Correia Pinto à DREN par ver se conseguia que dama que lá está impedisse que a Junta de Matosinhos organizasse eventos com as escolas da freguesia.
A pretexto que as crianças ocupadas com essas iniciativas eram prejudicadas no aproveitamento escolar?

85

A Câmara e o seu presidente andam, voluntária e ostensivamente, a tentar que os presidentes das juntas - e sobretudo o da Junta de Matosinhos - não apareçam em qualquer evento político público.
Ainda recentemente, quando a Secretária de Estado veio visitar as obras da ponte móvel, os presidentes das juntas de Matosinhos e de Leça foram, convenientemente, esquecidos. O mesmo sucedeu quando o Ministro da Agricultura veio à doca.
E esta omissão não é exclusiva do dr. Pinto.
Também a Federação do PS e o seu presidente, Renato Sampaio, se esquecem - igualmente conveniente e oportunamente - de convocar os secretários coordenadores.
O Renato tem interesse, como é sabido, em proteger e patrocinar o dr. Guilherme; por um lado este arranja-lhe emprego e trabalho para os filhos.
Por outro, pode sempre arranjar uma solução de compromisso em Matosinhos com o comendador-comentador que agrade a este, e o demova de se candidatar ou candidatar alguém para a federação.
O dr. Guilherme que não tem actividade na Câmara que se veja e justifique o seu mandato, que não tem, por si, qualquer futuro ou prespectiva política, que não tem capacidade de afirmação e que não sabe fazer mais nada na vida, tem necessidade de se encostar a quem lhe garanta a sobrevivência.
E vai, como sempre, vender-se a quem melhor lhe pagar.
Pode ser que se enganem ambos, e lhes corra mal.
Nem o Renato nem o dr Pinto tem o rasgo e a inteligência política(é certo que retorcida e má) do Narciso nem a obra feita e a capacidade de mobilização do Parada.

20.7.07

84

O Comendador-Comentador veio, em entrevista ao "Público", criticar a extinção dos noticiários da RTP emitidos a partir de V. N. de Gaia:
"Narciso Miranda, ex-presidente da Câmara de Matosinhos e da Federação Distrital do Porto do PS, está "indignado" com o "esvaziamento" do centro de produção do Porto da RTP, promovido pelo plano de reestruturação em curso, considerando que a transferência para Lisboa dos noticiários das 19h00, 21h00 e 24h00 da RTPN retira, na prática, espaço de intervenção à estrutura nortenha da televisão pública." :
http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=search%2Easp%3Fweb%3DEI%26q%3DNarciso%2520Miranda%26check%3D1

E tem razão! ( o homem tem muitos defeitos, mas não é tolo)
O facto de os noticiários deixarem de ser feitos em Gaia prejudica, e muito, a região, a área metopolitana e todos os que aqui tem intervenção de qualquer tipo.

8.7.07

83

O Dr. Guilherme Pinto, e o seu pelouro da cultura ofereceram ontem ao povo um espectáculo que, aparentemente, pretendia ser a reconstituição do desembarque das Forças Liberais.
As reconstituições históricas são o que são, e valem muito pouco. Mas não será exagerado encenar uma batalha, assim criando uma ideia errada no público, quando no desembarque não só não houve nenhuma batalha, como apenas foram dispardos alguns, escassos, tiros.
Vejamos a descição do desembarque pela pena de um dos intervenientes:
O Almirante Sartorius, num pequeno vapor, havia muitas horas que navegava em diferentes direcções, aproximando-se de todas as embarcações da esquadra, até que finalmente , às 2 horas da tarde, se deu sinal de desembarque.
As embarcações de guerra estavam em linha muito próximo da costa e os transportes na sua retaguarda. O brigue Vila Flor, comandado pelo primeiro tenente Santa Rita, aproximou-se, o mais possível, da costa. A corveta que conduzia o Imperador também se aproximou tanto a terra, que pudemos reconhecer com os nossos óculos o General Visconde de Santa Marta, seguido do seu Estado-Maior, com alguma cavalaria e Infantaria ligeira, que fazia um reconhecimento.
Dado o sinal de desembarque, o comandante do brigue Vila Flor, com alguns marujos e soldados, desembarcou com o estandarte azul e branco desenrolado e cravou-o na praia, e algumas companhias de Caçadores 5, seguidas de outras dos corpos da Divisão ligeira e do batalhão de embarque inglês, desembarcaram debaixo do comando do Coronel Schwalbach e do Major de Caçadores 5, Xavier.
Às 3 horas da tarde, o General em Chefe estava na praia, seguido do seu Estado-maior, avistando-se as vedetas inimigas de Cavalaria, que retiraram sobre Leça.
O desembarque não foi muito fácil, porque o mar fazia uma grande ressaca. Levando eu várias ordens a algumas das embarcações e indo, da parte do General, pedir instruções a bordo ao Imperador, caí ao mar, ficando em miserável estado e não podendo mudar de fato senão trinta horas depois. A Providência quer que, em tempo de guerra, estes acontecimentos não prejudiquem, em geral, a saúde do militar.
Os nossos cavalos não puderam desembarcar logo, havendo apenas dois desembarcados, um do general em Chefe e outro do Coronel Schwalbach.
Nós outros, ajudantes de Campo do General em Chefe, fomos mandados logo em diferentes direcções. O Major Xavier, com Caçadores 5, marchou a ocupar Pedras Ruivas, e meu irmão teve ordem de o acompanhar, para ficar em comunicação com o Quartel General. A posição de Pedras Ruivas é sobre a estrada de Vila do Conde ao Porto.
O Coronel Schwalbach tinha recebido ordem de avençar sobre Leça com parte da sua Divisão. Sentindo o General em Chefe alguns tiros nessa direcção, ordenou-me que montasse no seu cavalo e que acorresse a encontrar-me com aquele Coronel, a quem achei á entrada de Leça, passando eu a ponte com ele e vendo, a curta distância, o General Santa Marta, que retirava com a força com que nos tinha vindo reconhecer. O Coronel ocupou logo a Vila de Leça e eu voltei a participar o ocorrido ao meu General.
Descendo das alturas de Leça para as praias do Mindelo, gozei do mais belo espectáculo que tenho presenciado. Foi o desembarque do Imperador que, acompanhado do seu Estado Maior, vinha num belo escaler seguido de muitos outros, todos armados. O Almirante Sartorius, em pé, a popa do escaler, em grande uniforme e com o estandarte real na mão, guiava a embarcação. A esquadra salvou, tendo a guarnição nas vergas, e uma parte da esquadra do Almirante Parker, que apenas se descobria no horizonte, saudava também o desembarque do Regente, enquanto a parte do Exército que tinha desembarcado, ocupando diferentes alturas nas proximidades da praia, soltava entusiásticos vivas com os “bonets” na mão.
Apenas desembarcado, o Imperador colocou-se á frente do seu Estado maior e, seguido do Exército, marchou sobre a posição das Pedras Ruivas. O terror, da parte dos habitantes, era tal, que, sendo Mindelo tão perto de Leça e do Porto, foram mui poucos os indivíduos que nos vieram felicitar.
Tivemos o maior cuidado no nosso acampamento, porque tínhamos o exército do General Santa Marta nos dois flancos, pois o General Cardoso ocupava Vila do Conde e Santa Marta o Porto.
O General Cardoso, temendo-se da posição isolada em que estava, entranhou-se na província do Minho e o Coronel Schwalbach, verdadeiro comandante de tropas ligeiras e que não sabia estar ocioso, durante a noite avançou de Leça sobre o Porto para fazer um reconhecimento, e, percebendo-se pelo movimento da Artilharia e Cavalaria, que o inimigo passava a ponte para Vila Nova abandonando a cidade, ao romper do dia ocupou a cidade que se pronunciou logo pela causa da rainha, tendo o Coronel Schwalbach grande trabalho para impedir as represálias e vinganças tão naturais em ocasiões semelhantes. A única vitima desgraçada foi o carrasco que arrastaram pelas ruas da cidade.
José Trazimundo Mascarenhas Barreto, 7.º Marquês de Fronteira em «Memórias do Marquês de Fronteira e d'Alorna», Coimbra, Imprensa da Universidade, 1926.


6.7.07

82

1.º Episódio da dramatização "Os Bravos do Mindelo": pindérico!

81

Este blog espera, ardentemente, que o António Bosta ganhe as eleições para a Câmara de Lisboa.
Não porque vá mudar o que quer que seja de relevante; apenas as moscas e alguns vermes.
Mas o facto de estar afastado do Governo evita que tome, sob a capa, e com o argumento, de o PS ser o partido das liberdades, medidas violadoras dos cidadãos e dos seus direitos fundamentais.

29.6.07

80


O Ministro da Saúde á altura da DREN.
Depois queixem-se!

79

Bufo Real
ao que parece à procura de um lugar á mesa do orçamento
(imagem «roubada» ao JUMENTO)

28.6.07

78

Do "ARIOPLANO"

20.6.07

77

Citações:

O comendador-comentador no Matosinhos Hoje:
1
Angola – “É um paísa em crescimento que começa a chamar pelos portugueses para ali investirem. Conquistada a paz é urgente conquistar o desenvolvimento. Há espaço para os portugueses”.

Ou seja, e em linguagem corrente: o que é preciso é ganhar dinheiro;
As questões da Democracia, dos Direitos Individuais, da dignidade humana são menores e só servem para atrapalhar, e portanto mais vale não nos preocuparmos com elas.
2
Poder Local – “Tem de acabar o labéu constante ao Poder Local, mas este também não deve dar motivos para que se fale. Tudo tem de ser transparente e deve-se saber gastar o dinheiro que é do povo. Quando regressar à actividade política serei intransigente, não aceitando financiamentos para qualquer actividade. Isso para mim vai ser uma questão central”.A pergunta – “Está surpreendido quando afirmo “quando eu regressar?” Repito o que disse: quando eu regressar. É que eu saí de presidente da Câmara não por vontade do povo, mas por vontade de algumas pessoas do meu partido. E eu irei corrigir essa posição partidária”.
Não só volta, mas vem sério!!!

11.6.07

76

Avolumam-se as suspeitas que a PJ usou o seu método cientifico por excelência - a pancada - para obter a confissão da mãe da Joana no processo que correu no Algarve.
Nada de surpreendente e nada de novo.
E muito provavelmente lá vem uma anulação do julgamento.
*
O que é verdadeiramente surpreendente e inovador é que alguém no Ministério Público deu conta e instaurou um processo e, mais, deduziu acusação.
Vá lá, há um prcurador que não teve o comportamento normal de olhar para o lado e assobiar muito alto.

6.6.07

75

Citações:

Narciso Miranda no MH:

"É condenável que a construção civil financie muita actividade do futebol e da política. É corrupção passiva e activa”.

Ele lá saberá do que fala!

5.6.07

74

Está lançada uma discussão que é importante não só para a Justiça como para a Democracia: as afirmações de Saldanha Sanches sobre a «captura» de alguns agentes do Ministério Público pelos autarcas dos concelhos onde prestam serviço.
Temos em Matosinhos um caso polémico e que deveria ser mais discutido: o arquivamento do processo instaurado contra o Narciso Miranda para investigação do seu (evidente) enriquecimento supostamente injustificado, e presumivelmente ilícito.
Não há em Matosinhos quem não tenha opinião sobre o assunto, conheça uma ou outra - ou mesmo muitas - histórias.
E creio que ninguém tem dúvidas sobre o modo como enriqueceu e muito.
Também é comentado quem lhe guardará os dinheiros ilícitos e quem aceitará ter em seu nome prédios que são dele.
*
Por tudo isso merecia uma investigação mais detalhada o dito arquivamento; as razões que levaram a ele; as ligações entre um procurador de Matosinhos e a Câmara; que lugar ocupa, ou ocupou, na Câmara a mulher do procurador, e como; que intervenção teve no dito arquivamento o então P. G Distrital; e dois afamados deputados, sempre presentes nos jantares de solidariedade com o comendador-comentador.
*
Mas o assunto é muito mais vasto que Matosinhos e deve ser discutido a nível nacional, sobretudo:
Se é razoável que os procuradores se possam eternizar em comarcas à sua escolha, às quais frequentemente estão ligados por laços familiares?
Podendo até recusar promoções que delas os afastariam?
Estando assim ligados de forma intima e directa aos interesses locais, que partilham e nos quais muitas vezes se integram: clubes, associações, etc?
Se essa ligação aos interesses locais não põe, ou pode pôr, em causa a indepêndencia e distância que lhes são exigíveis?
Se a proximidade pessoal com os autarcas e a identificação com as propostas políticas destes- há casos conhecidos de procuradores que participam em acções eleitorais - não é, ou pode ser, uma fonte de perda de independência na apreciação dos actos destes?
*
Será M. P. que temos uma estrutura actuante, agil, laboriosa, interessada, diligente, activa e independente?
Ou, pelo contrário é um corpo onde, a coberto de uma pretensa autonomia, impera o laxismo, uma cumplicidade recíproca no encobrimento de faltas e omissões funcionais e até pessoais, onde está dissolvida a intervenção hierárquica e a disciplina, que persegue os inimigos e protege os amigos, que se deixa corromper pelo poder ou pela proximidade dele?
*
A qualidade da Democracia e a defesa do Direito passa, e muito, pela discussão destas ( e outras) questões e pelas respostas que tiverem.

4.6.07

73


Vem aí mais uma noite das facas longas?

Lembro-lhe, no entanto, que Manuel Alegre já exprimiu preocupação pelo sucedido.
Não vou comentar o que diz Manuel Alegre. Quando ele escolheu Margarida Moreira [actual directora da DREN] para coordenadora da sua campanha no distrito do Porto, ao disputar o cargo de secretário-geral do partido [em 2004], conhecia bem o perfil desta militante socialista. Sabia muito bem, sem dúvida nenhuma, que jamais poria em causa a liberdade de expressão em Portugal
.
(entrevista ao DN em 2 de Junho)
*
A história da DREN é, em si, um facto lamentável e indefensável; e é inequivocamente um atentado à Liberdade, à Democracia, à cidadania.
Vir, agora, o lider distrital , numa entrevista, procurar atingir soezmente quem o critica, revela uma baixeza de carácter inenerrável.
Mas tem uma vantagem. a de sabermos que a senhora é uma infectível do camarada Narciso, ao serviço de quem esteve nas eleições internas, Á altura requisitada na candidatura do Manuel Alegre.

3.6.07

72

COISAS DA SÁBADO: A POLITIZAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA
José Pacheco Pereira
Há uma razão iniludível pela qual a DREN tem que ser demitida e o governo fica muito mal se o não fizer - o acto da senhora DREN é apenas o momento mais vísivel de um problema de fundo da nossa administração pública: a politização das suas chefias. A biografia da senhora professora que é actuamente a DREN revela essa sobreposição entre carreiras no estado e compromissos partidários. Sendo profissionalmente educadora de infância, foi dirigente da Juventude Socialista, sindicalista muito activa contra o governo de Cavaco Silva com o mesmo zelo com que hoje toma medidas anti-sindicais, e o seu currículo revela a estrita correspondência dos cargos de nomeação governamental com as datas em que o PS chega ao poder, com Guterres em 1995 e Sócrates em 2005, para além do seu papel no gabinete do ministro Santos Silva. Esta biografia é reveladora e é típica dos militantes socialistas (e do PSD quando este está no poder) que são nomeados por fidelidade e clientelismo partidário a assumir funções de controlo político de áreas sensíveis da administração pública.
Se se permite que este tipo de prepotências claramente politizadas passe impune, contribui-se para um clima de medo e retaliação na função pública no momento muito delicado em que se estabelecem quotas de classificações e se preparam quadros de excedentes. O ambiente na função pública já é demasiado carregado, por boas e más razões, com muito medo instalado, medo mesmo, para se dar mais essa machadada na legitimidade das chefias quando são chamadas a escolher, a decidir sobre a vida das pessoas. Já chega a notória incapacidade de muitas chefias na função pública para reconhecerem um mérito que elas próprias raramente tem, para agora permitir em público uma exibição grosseira de controlo político-partidário.
Este é um dos calcanhares de Aquiles de qualquer reforma da administração pública: a confiança de que as classificações atribuídas aos funcionários têm a ver com o mérito e não com o partido ou as simpatias políticas. Se a DREN ficar nas suas funções, e não se demitir ou for demitida, o medo crescerá, mas o potencial das reformas, que já é escasso, será ainda mais minado por dentro. Esta é que é a questão de fundo.

31.5.07

71

O Comentador-Comedor no MH
I
Afastamento de professor na DREN – “A directora é membro da Assembleia Municipal de Matosinhos. É um bom quadro e uma mulher determinada e nunca lhe passou pela cabeça que a sua decisão iria tomar dimensão nacional. É preciso quem exerce o poder libertar-se dos que esvoaçam à sua volta, dos chamados “bufos” ou lambe-botas. Quem fez isto está à espera duma recompensa, quis agradar ao chefe. É uma classe que cada vez existe mais. Todos os dias tropeçamos neles”
II
Eleições para a Câmara de Lisboa – “Está provado que a governadora civil não esteve bem quando marcou as datas das eleições. Os partidos não tiveram um comportamento democrático. O problema são as pessoas que estão nos partidos. FOI aberto espaço para outras candidaturas e graças a Deus há muitos candidatos que vão baralhar, embora António Costa vá ganhar, mas sem maioria absoluta”.
III
A COMISSÃO POLITICA concelhia do PS de Matosinhos reuniu-se, recentemente, para abordar a situação politica. As últimas reuniões não demoraram mais de 10/ 15 minutos cada. Naturalmente, o PS, com o acordo celebrado entre os presidentes da câmara e concelhia “reencontrou-se” ficou “coeso e unido”, acabaram as divergências e, de um dia para o outro, todos ficaram muito “solidários e amigos”. Com este “novo PS” não há razões para o debate, nem para o contraditório. O que se disse no passado e o que uns disseram dos outros deixou de ser verdade. Afinal “o foco de todos os males estava no ex- presidente”. Pelo menos é essa a mensagem que se vai construindo no dia-a-dia. Agora, “sem ele”, tudo é diferente e melhor, há total unidade, grande coesão e todos são muito “mesmo muito amigos”.O que lá vai lá vai. A política é assim mesmo: o que é hoje deixa de ser amanhã e que aconteceu ontem, hoje não é verdade.
Foi neste ambiente de “paz, unidade e coesão” que nesta última comissão politica concelhia do PS um dos seus membros, no uso da palavra, se dirigiu à plateia referindo-se a um seu camarada, também presente, afirmando “…anda para ai um rapaz, que não conheço e que parece que é presidente da junta da…”. Tudo isto aconteceu na presença dos dirigentes concelhios que, se não são, deviam ser os melhores políticos e quadros do PS, entre os quais os presidentes da concelhia e seu executivo e da câmara e ainda de todos, excepto um, dos vereadores da maioria do PS, que assistiram impávidos e serenos. O problema não está só na desconsideração pessoal e na afirmação politicamente ofensiva, está antes num estado de espírito reinante, num “partido unido”. O problema não está na atitude, nem no protagonista. A questão é bem profunda, resultando de uma prática seguida com uma cultura instalada que permite o insulto politico gratuito e a tentativa de condenação por delito de opinião com a conveniência de todos, ao assistirem a esta “brilhante” intervenção, autêntica pérola que desfaz de uma penada toda a mensagem e propaganda sobre a unidade e coesão. Antes demonstra uma ofensiva e uma cultura politica de combate aos que ousam manifestar livremente as suas legítimas opiniões. Há silêncios não só comprometedores, também cúmplices e, sobretudo, ensurdecedores.
Com este cenário politicamente surrealista não será difícil surgirem movimentos de cidadania ao arrepio das “amarras partidárias” e, neste sentido, vale a pena citar o meu amigo António Pina quando refere “…ficou famosa uma frase de Marcelo Caetano proferida em já período de acelerada degradação moral e politica do anterior regime: o poder não dialoga, o poder decide. Em épocas de crise a tentação autoritária é sempre maior. Ora o autoritarismo é uma doença social altamente contagiosa”. Para afirmar a seguir que “…sem outro mérito para ter chegado a um lugar de decisão…um protector facilmente num tiranete ansioso por mostrar serviço ao chefe. Convenhamos que só na Coreia do Norte é que perante o que se passa se considera absolutamente normal”

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J.N. 31/05

Cardoso e vices do F.C. Porto acusados de lesar a Câmara
Terrenos em Aldoar serviram para construir habitação

Hugo Silva e Nuno Miguel Maia
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O ex-presidente da Câmara do Porto, três vice-presidentes do F. C. Porto e dois engenheiros da autarquia portuense estão formalmente acusados, pelo Ministério Público, por crime de participação económica em negócio no caso de uma permuta de dois terrenos nas Antas com quatro lotes da frente urbana do Parque da Cidade, na freguesia de Aldoar. Em causa está um pretenso prejuízo para as contas públicas que oscilou entre os 2,5 e os 3,3 milhões de euros, em consequência da discrepância de valores entre bens permutados. Nuno Cardoso é o principal visado no processo, em que também são arguidos Adelino Caldeira, Angelino Ferreira, Eduardo Tentúgal Valente e ainda dois elementos da Câmara que integraram uma comissão de avaliação de terrenos.
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No epicentro do processo está uma escritura de permuta, "com carácter de urgência", em Março de 2000, que o Executivo camarário aprovara que fosse efectuada com a designada família Ramalho, então proprietária da Quinta de Salgueiros.
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No inquérito agora terminado, os três dirigentes portistas surgem acusados, sob forma de cumplicidade, por terem sido os intervenientes na negociação com a autarquia. Os engenheiros da autarquia também respondem por participação económica em negócio, mercê da intervenção nas avaliações alegadamente desfasadas.
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A permuta consistiria na troca desta quinta com as parcelas de Aldoar. Só que o F. C. Porto, que mantinha diferendos judiciais com aquela família, acabou por comprar primeiro a quinta e apareceu depois na escritura de permuta com a autarquia, já presidida por Nuno Cardoso, que sucedera a Fernando Gomes.
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A família Ramalho já não era proprietária dos terrenos mas, mesmo assim, Nuno Cardoso decidiu proceder à escritura, alegando urgência e interesse público no negócio. Foi esta situação, exposta num relatório da Inspecção-Geral de Finanças, que levou à abertura de uma investigação por suspeitas de corrupção, peculato e participação económica em negócio. Diziam os inspectores que existiam "fortes indícios de ter havido neste processo a intenção de favorecer o F. C. Porto, à custa do Município". É que, como o clube era já o proprietário dos lotes nas Antas, não existiria fundamento de interesse público para ter sido ordenada a celebração da escritura de permuta. Segundo a IGF, o F. C. Porto estaria ilegitimamente envolvido no negócio entre a Câmara e a família Ramalho.
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Primeiro caso arquivado
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A polémica foi dividida em dois processos, tendo o primeiro sido arquivado pelo DIAP do Porto em Outubro de 2005. Sob mira estavam os negócios dos terrenos das Antas com outros proprietários que não o F. C. Porto. Os argumentos para o arquivamento foram a pressão da realização do Euro2004, como justificação para negócios menos bons. E que não se demonstrou a intenção, por parte de Cardoso, de lesar as contas da autarquia - algo indispensável para acusá-lo por "participação económica em negócio". No âmbito do caso agora concluído, a PJ efectuou uma busca à casa de Cardoso e investigou os seus sinais exteriores de riqueza.
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Os arguidos deverão, agora, requerer abertura de instrução. O F. C. Porto reagiu à acusação, classificando-a como "caricata", mas salientando que os dirigentes "não estão acusados de obter para si ou para terceiros, designadamente o F. C. Porto, qualquer tipo de enriquecimento". Nuno Cardoso esteve ontem incontactável, apesar das várias tentativas do JN.

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É tudo gente de uma seriedade indiscutível!
Espera-se o novo capítulo: os terrenos do Salgueiros
* * *
Nuno Cardoso e dirigentes do FC Porto acusados
31.05.2007
O Ministério Público (MP) acusou o ex-presidente da Câmara Municipal do Porto Nuno Cardoso de participação económica em negócio, no processo de permuta de terrenos com o FC Porto no âmbito do Plano de Pormenor das Antas. O MP deduziu também acusação contra Adelino Cal-deira, Angelino Ferreira e Eduardo Valente, à data dos factos vice-presidentes do FC Porto.
O Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto suspeita que Nuno Cardoso, que presidiu à Câmara do Porto durante dois anos, terá beneficiado directa ou indirectamente num negócio que, segundo um relatório da Inspecção-Geral de Finanças de 2003, lesou o Estado, por via dos cofres municipais, em cerca de três milhões de euros.
O PÚBLICO tentou ouvir, sem su-cesso, Nuno Cardoso. Os órgãos sociais do FC Porto emitiram ontem um comunicado em que confirmam a acusação deduzida contra os seus três dirigentes, ressalvando, porém, que Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Valente "não estão, de todo, acusados de obter, para si ou para terceiros, designadamente o FC Porto, qualquer tipo de enriquecimento".
"O clube manifesta a sua indignação pelo facto de os seus representantes serem alvo de investigação e acusações (...) porque está ciente da idoneidade dos elementos que agiram em seu nome e no seu interesse", acrescenta o FC Porto, expressando solidariedade a Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Valente.
Os órgãos sociais do FC Porto consideram a "situação caricata", recordando que em inquérito anterior, também sobre a aquisição de terrenos nas Antas, o MP se decidiu pelo arquivamento, reconhecendo a "urgência decorrente" da organização do Euro 2004; que as permutas ora impugnadas foram aprovadas pelos executivo da câmara e assembleia municipal de 1999; e foram objecto de protocolo entre a câmara e o clube, em Janeiro de 2001.
O FC Porto alega ainda que o negócio teve "um custo efectivo de um milhão de contos" para o clube, que o terá suportado "temporariamente", por pretender "facilitar a execução de um projecto de interesse para a cidade e para o país

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A falta de vergonha, a irresponsabilidade cívica, a insensibilidade democrática, o carreirismo, o compadrio, o despudor:

Renato Sampaio sai em defesa da DREN
31.05.2007 PÚBLICO

O presidente da distrital do PS-Porto, o deputado Renato Sampaio, disse ontem à Lusa que o professor Fernando Charrua insultou o primeiro--ministro, José Sócrates, "em vários momentos e em diferentes locais públicos da DREN". Fernando Charrua foi suspenso pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN). "O que se passou não é aquilo que se pre-tende fazer crer como um simples comentário privado. Foram insultos em vários momentos e em diferentes locais públicos da DREN, pelo que sabemos", disse Renato Sampaio. O líder do PS-Porto acusou ainda Fernando Charrua de "querer condicionar o resultado do inquérito através do recurso à comunicação social". "Conhecemos as relações políticas e pessoais do professor Charrua, mas nós no PS não recebemos lições de ninguém", referiu o presidente da distrital socialista, numa alusão ao facto de o professor suspenso pela DREN ser ex-deputado do PSD e marido da vereadora social-democrata na Câmara do Porto Matilde Alves.
Já estamos em plena escalada de agravação. Com jeitinho ainda acusamos o Charrua de ter raptado a Maddie

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Interrogações:
Um Director Geral não depende directamente de um membro do Governo, ministro ou secretário de estado?
Não foi escolhido pelo membro do Governo para o desempenho dessas funções?
O ministro não é politicamente responsável pelo que se passa no seu ministério, e portanto em todas as suas direcções gerais?
Como pode então o Ministro das Finanças dizer que a iniciativa de elaborar lista indicativa dos grevistas é da exclusiva responsabilidade do D. G. C. I., ao que ele ministro é alheio?
Se não fosse xico-espertismo bacoco, e antes para o levar a sério, o que chamaríamos ao Ministro das Finanças?
E não acontece nada ao Director Geral que, em violação da Lei e de decisão expressa da Com. Prot. de Dados, manda fazer a dita lista?

28.5.07

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Estão de volta as esplanadas de rua nos restaurantes (não se percebe porque é que só alguns beneficiam).
É a felicidade para todos quantos gostam de comer comida com poeira, ao vento, e com um cheirinho de escape.

20.5.07

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Por dignidade, por verticalidade, por isenção, pelo respeito que deve merecer a actuação política e a coisa pública, há duas mulheres que não podem ter outra saída senão a demissão:
A Governadora Civil de Lisboa
e
A responsável da DREN.

18.5.07

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No "Jornal de Notícias" de hoje, pela pena da inefável Carla Soares



Cardoso e três deputadosem jantar de críticos do PS

Nuno Cardoso é uma das figuras mais aguardadas no jantar de hoje Carla Soares Nuno Cardoso, antigo presidente da Câmara do Porto e da respectiva Concelhia do PS, inscreveu-se, ontem, no jantar de socialistas agendado para esta noite. O mesmo fizeram três deputados nacionais, Joaquim Couto, Joana Lima, também líder do PS/Trofa, e Paula Cristina, apurou o JN junto de um dos organizadores da iniciativa.

No jantar, recorde-se, será discutida a moção de orientação de Raul Brito, antigo presidente da Distrital do PS/Porto, que inclui um diagnóstico "negro" da região e um ataque à liderança de Renato Sampaio. Entretanto, está já marcada para o dia 4 do próximo mês uma Comissão Política Distrital para debater o novo regime das áreas metropolitanas, entre outras questões.

Além de Nuno Cardoso e dos três deputados nacionais, estes próximos de Narciso Miranda, estarão presentes, no jantar, socialistas como Avelino Oliveira, que se candidatou contra Soares Gaspar na Concelhia do Porto, Pedro Baptista, ex-dirigente distrital, e Carlos Pinto, que já liderou a estrutura. Nélson Cunha, Alfredo Costa, Ribeiro da Cunha, Pedro Ramos e Coelho dos Santos são outros socialistas que manifestaram apoio à iniciativa.

Raul Brito diz-se "surpreendido com a adesão", prevendo 100 pessoas no jantar, "muitos deles por curiosidade", admite, por ainda desconhecerem a moção.

O jantar acaba por lançar as bases para uma candidatura à Distrital. E, se o nome de Narciso é apoiado por vários socialistas, outros dizem-se favoráveis a uma terceira via, como Avelino Oliveira, ou, ainda, a um candidato comum, apoiado por todos os que contestam a actual liderança. Narciso já disse estar a elaborar uma "radiografia" da região e deixa em aberto uma candidatura. Mas não estará no jantar.

Joaquim Couto estará presente. Ao JN, garantiu que participaria neste jantar "como em outro qualquer", defendendo o máximo de "reflexão política" possível face à situação da região. "Todos nós somos apoiantes deste Governo e do secretário-geral. Isto é uma questão político-partidária do distrito", frisou, dizendo estar em causa a "passividade" da Distrital. Quanto a candidatos, "se surgirem múltiplos focos como este jantar, será possível constituir uma candidatura".

17.5.07

63

O comendador-comentador, que não brinca em serviço, já está (também) em campanha para a Federação do PS.

Ele próprio, ou alguém por ele.

Quem tiver curiosidade pode ver em:

http://vimaraperesporto.blogspot.com/

62

Alguém me sabe dizer qual foi o emprego que o Guilherme Pinto arranjou para o filho do Renato Sampaio, o da Federação do Porto do PS?
É que, provavelmente, é um bom argumento para quando se discutirem os candidatos às Câmaras do distrito.

15.5.07

61

Viva o camarada Lelo, Viva !!!

25.4.07

60

Comemorações do 25 de Abril na Câmara de Matosinhos;
Cerimónia do hasteamento de bandeiras.
O presidente Guilherme Pinto convida para o evento o presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos.
Em cima do acontecimento faz figurar na cerimónia o vice-presidente da Câmara.
Porquê?
Tem medo da concorrência?
Não tem consciência das regras do protocolo?
Aonde pensa ele que vai buscar apoios à sua recandidatura à Câmara?
Ao Narciso e aos que estão com ele?
Se a questão se puser haverá mesmo vereadores seus que não o apoiarão.
Qual a razão de ser deste comportamento?
Seguir os próximos episódios.

59

Foi, seguramente, coincidência,
e quase ninguém falou nisso.
.
Na semana passada, e antes da anunciada conferência de imprensa explosiva da U. Independente, o reitor e o vive-reitor viram reconhecidos pelo Estado os seus doutoramentos feitos no estrangeiro.
Ao que parece aguardavam esses reconhecimentos há já bastante tempo.

22.4.07

58

A vigarice institucionalizada, a canalhice, a falta de carácter e a desonestidade mostraram-se mais uma vez em Matosinhos.
Como é publico e notório, e está afixado em placards em toda a cidade, a Junta de Freguesia, e o seu Presidente levaram a efeito, com grande mérito e originalidade, umas comemorações do 25 de Abril que movimentaram as crianças de todas as escolas da freguesia.
Sob a presidência de Vasco Lourenço.
.
Como a ideia foi boa, os crápulas do costume, não a podendo boicotar, trataram de a abafar na comunicação social.
Contando com o apoio de alguma máquina partidária que ainda controlam - e muito especialmente com o seu homem de mão na RTP - conseguiram abafar quase completamente a divulgação do evento.
Nada passou nas televisões e o único jornal que as noticiou - o Jornal de Notícias - atribui a iniciativa á Cãmara e ao Guilherme Pinto.
Mas também andou por aqui a mãozinha do Narciso que, à hora da manifestação dava uma inopinada entrevista á RDP no calçadão

57

Não percebo a agitação à volta da «licenciatura» do «engenheiro».
Então ele não tem no governo um secretário de estado que foi julgado e condenado por exercer advocacia sem estar inscrito na Ordem?
Agora dedica-se ao desporto.

20.4.07

56

Ocorreu hoje, em Matosinhos, um fenómeno sempre curioso, ainda que não surpreendente.
A Junta de Freguesia realizou umas comemorações do 25 de Abril em associação com todas as escolas da freguesia, e com a presença de Vasco Lourenço.
Movimentaram-se no evento cerca de sete mil creanças.
Foram implantados em diversos jardins da freguesia cravos construídos nas escolas e placards com mensagens alusivas.
Curiosamente, por passe de magia, alguma mão se mexeu que conseguiui escoder essa realização da comunicação social.
O evento foi mesmo retirado da agenda de alguns órgãos de comunicação.
Em concreto, e para já reconhecidamente, da RTP.

55

Começou ontem na Exponor, a edição do ano do Matosinhos Jazz.
O primeiro concerto iniciou-se com 40 minutos de atraso sobre a hora prevista.
Estiveram ali cerca de 300 pessoas à espera, por esse período de tempo, que chegasse o presidente da câmara, Guilherme Pinto.
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A província, e mais do que isso, o provincianisnmo, são assim.
Ficamos á espera de sua excelência, que não tem educação, nem consideração por ninguém.
E os serventuários seguem atentos e considerantes.

16.4.07

54

Citações:

«O cartaz fedorento, é apenas mais uma das manifestações desse espírito vigilante da democracia intensiva que limita a liberdade de expressão política, ao pensamento correcto, instituído em trinta anos pela esquerda que nos governa e nos educa oficialmente.»
O outro josé em:

53

Conferência na Junta de Freguesia de Matosinhos, pelo Eng. Cardia Taveira sob o tema «Os três castelos de Matosinhos».
Interessante, esclarecedora e feita de uma formam isenta.
Direi mesmo que o conferencista teve o cuidado de não ferir susceptibilidades.
Até omitiu a utilização do Castelo do Queijo nos últimos trinta anos do fascismo: sede, a Norte, da brigada naval da legião portuguesa. O que seguramente não ignora.
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Já o mesmo se não poderá dizer da apresentadora - Elvira Castanheira.
Disse do conferencista que enquanto estudante em Coimbra foi dirigente da Ass. Académica.
A senhora ou é ignorante ou quer lavar mais branco.
Os dirigentes da Associação Académica são aqueles que são eleitos pelos seus pares, os estudantes, em eleições para o efeito realizadas.
A associação Académica foi fechada pelo governo fascista, com demissão dos seus dirigentes eleitos - que ou foram presos, ou emigraram ou foram incorporados à força na «tropa» - por três vezes no decurso dos anos sessenta; a seguir às crises académicas de 62, 65 e 69.
Para gerir a associação o governo de Salazar nomeava comissões administrativas integradas por estudantes afectos ao regime.
Pretender que esses jovens serventuários do regime foram dirigentes associativos é aviltar a condição de dirigente estudantil.
Os verdadeiros dirigentes estudantis lutavam contra o regime, pela liberdade e contra a guerra colonial. Não posso citar todos, mas assim de repente, podemos lembrar-nos de Carlos Candal, Eurico de Figueiredo, António Barreto, Otávio Ribeiro da Cunha, João Amaral, José Brros Moura e Alberto Martins.
O conferencista, Eng. Cardia, esteve na Associação integrado numa dessas comissões administrativas.
Chamar-lhe dirigente associativo ou estudantil é aviltar todos quantos lutaram, nas universidades, contra a ditadura.

9.4.07

52

Que vai hoje anunciar o ministro Mariano Gago?

Não é dificil antever:
1 - Que a Universidade Independente tinha um sistema caótico de arquivamento das tramitações administrativas.
2 - Que aos alunos não pode ser imputada qualquer responsabilidade nessa falta de cuidado, nem podem ser por ela prejudicados.
3 - Que estão já a ser tomadas as medidas necessárias para suprir essas deficiências e que o Ministério vai estar muito atento e vigilante.
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Assim se conseguindo:
1 - Livrar o Sócrates de ter de explicar como tirou a licenciatura.
2 - Eliminar qualquer responsabilidade que pudesse ter na forma e meios como a conseguiu.
3 - Manter a Independente a funcionar e, por essa via, evitar que o Sócrates e a sua "curiosa" licenciatura sejam usados como arma de arremesso, talvez mesmo - é essa a esperança - no conflito interno.

3.4.07

51

A "licenciatura" do "Eng" Sócrates não é um mero «fait divers».
Conviria que tudo fosse bem explicado, e não está a ser, antes pelo contrário. E as alterações do curriculum oficial inserto na página oficial do Governo são um muito mau sinal.
Não me parece que se esteja em presença de uma mera "campanha de descredibilização e difamação".
Pode qualquer um ser um bom primeiro ministro sem ser licenciado.
Mas a pulsão para obter fraudulentamente uma licenciatura é um muito mau sinal. É uma manifestação de carácter.
A dúvida destroi.
E quem anda à chuva molha-se (mais cedo ou mais tarde).

50

Chamada de atenção:

Convirá estar atento às viabilidades de construção - em altura - que o Presidente Guilherme Pinto anda a conceder em Matosinhos Sul, nomeadamente nas transversais da Av. da República.
Será que tudo o que está a ser autorizado é legal, ou vamos voltar à cega-rega dos direitos adquiridos.
É a triste escola do Eng. Cardoso (de não saudosa memória).

29.3.07

49

O outro josé

A negação do direito de oposição ao governo, a tortura, a censura e a discriminação no emprego existiram exactamente porquê? O próprio Rui Ramos o escreve e explica: “ Salazar e os seus adversários pensavam em termos de guerra civil”.
Ora quem assim pensa, justifica as suas acções de supressão de direitos e liberdades individuais, para assegurar o bem colectivo que entendem primordial e se a maioria do colectivo aceita as premissas, não sente a perseguição e justifica-a. Seja de um lado; seja de outro.

26.3.07

48

Filosofia moral ao quilómetro
Observava Pascal que o que é verdade do lado de cá dos Pirenéus não é necessariamente verdade do lado de lá. O nosso filósofo Pimenta Machado ficou, entre outras famas, famoso por ter adaptado o dito à verdade futebolística. Da verdade por assim dizer política encarregou--se agora outro dos nossos grandes filósofos morais, Francisco Louçã, que celebrou em Salvaterra de Magos um jantar-missa de "solidariedade" com a presidente-arguida Ana Ribeiro, um dos três-autarcas-três bloquistas a contas com a justiça "no" concelho "do" BE, de quem o celebrante, na homilia, após a sobremesa, benzeu, perante 500 fiéis, a política de "justiça e transparência". Como se sabe, o BE tem exigido em Lisboa, em nome da mesma "justiça e transparência", a demissão de Carmona Rodrigues, que não é arguido em coisa nenhuma mas tem dois vereadores sob investigação. A filosofia moral do Bloco é, porém, de curto alcance. Quais Pirenéus! Bastam 50 quilómetros e "verdade", "justiça" e "transparência" do BE mudam magicamente. Ao contrário de Lisboa, em Salvaterra de Magos, pedir a demissão da presidente-arguida já é "baixa política" e é a Oposição a tentar obter (como declama outra filósofa, Fátima Felgueiras) "através da PJ e dos tribunais o que não conseguiu nas urnas"
Manuel António Pina no JN de hoje

24.3.07

47

Curiosidades

O Nuno Oliveira desapareceu completamente das fotografias e dos actos oficiais da Câmara.
Saberá alguém explicar a razão?

21.3.07

46

O Sr. José anda, definitivamente, preocupado!
No Matosinhos Hoje:
Saco azul de Felgueiras – Eu ainda não fui notificado para depor em tribunal. Sei que nomes como Sócrates, Jorge Coelho, Armando Vara, Mesquita Machado e Mário de Almeida constam, mas num papel afixado na parede do tribunal. Para mim é uma honra estar no meio de tais personalidades. Quando quiserem que me chamem.

15.3.07

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A seguir com cuidado:
A actuação o nosso ministro dos negócios estrangeiros relativamente á entrada em Portugal, e portanto na Europa, de Robert Mugabe.
Com se sabe está impedido, por causa da violenta repressão sobre as liberdades cívicas no seu País, de entrar no espaço da UE.
Mas vem aí a grande conferência Europa-África e começam a ser muitas as pressões dos amigos africanos para que a interdição seja levantada.
Como o bom do nosso ministro tem a a opinião que é conhecida sobre a violação dos direitos humanos em Gantanamo e nos transportes clandestinos para lá a que acrescenta que não se deve discutir o respeito pelos menos direitos humanos na China porque isso prejudica o negócio, não custa a crer que vá torcer o decidido para arranjar maneira que o bom do «ancião» possa vir a Portugal e participar na conferência.

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Citações

Narciso Miranda no Matosinhos Hoje

1 - ( o trauma)
Corrupção – “Afinal os dirigentes e outros envolvidos no “Apito Dourado” vão a tribunal. O Pinto de Sousa falou em mim, segundo o JN, mas eu fiz um esforço e não me recordo de nada se não a lamentar o que se dizia passar no mundo da arbitragem. Mas é bom que haja julgamento. Pode ser que tudo se esclareça”.

2 - (à cautela, não vá o diabo tecê-las)
Julgamento de Fátima Felgueiras - “Estou à espera que me chamem para ser testemunha. Não tenho problemas nenhuns em ir a tribunal apresentar o meu testemunho. Ele está a apresentar uma estratégia da defesa correcta sustentada em factos credíveis. Apoios a campanhas eleitorais? Devia-se fazer o que se fez no futebol: pegar numa esponja e esquecer. Três pontos, ponto final, parágrafo. Fico por aqui”.

3 - (vamos agitar o lixo dos outros, que pode ser que não reparem no nosso)
Desvios no Supremo Tribunal de Justiça - “É a vida. Onde há homens… embora arguido não seja coisa nenhuma”.









7.3.07

43

Está aberta, no PS, a corrida para a Câmara de Matosinhos.
Quanto ao Narciso, já é há muito evidente e não é surpresa.
Mas há que ter em conta que começou, entre amigos, a aventar a hipótese de concorrer fora do partido.
E há alguns sinais de que poderá estar a fazer, também, uma aproximação a militantes do Bloco e até ( ! ) do PC.
Que por essa via pensam que poderiam chegar ao executivo e garantiam a derrota do PS.
*
O Guilherme Pinto, agora tão atacado pelo «pai narciso», começou a mexer-se.
vai iniciar uma "ronda" pelas secções do partido sob o pretexto de discutir as futuras realizações da Câmara.
Se isto não é campanha eleitoral é o quê?
Entretanto tem sido muito menos visto na companhia do vice, o que também é um sinal.
*
Ao vice presidente Nuno ainda não são conhecidas actividades evidentes.
Mas não quis - como outro e o próprio pai (bilógico) desmentir a intenção de se candidatar que lhe foi atribuída pelo "Jornal de Matosinhos".
E isso é, claramente, um sinal.
*
O Manuel Seabra continua desaparecido em combate e não é provável, ou sequer previsível, que se venha a perfilar para a candidatura.
*
O Parada está, estranhamente, parado.
É possível que se venha a apresentar.
Tem uma coisa por certa, o que não é puco: nenhum candidato passa sem a aprovação e o apoio dele.
*
Quanto a outros candidatos - e existem alguns que gostariam de avançar - tem um problema: estão quer no campo do Narciso quer no do Guilherme Pinto e não podem mexer-se sem fazer uma ruptura. E isso não lhes convêm, pelo menos de momento, quer por não terem qualquer garantia de êxito quer porque assim perdiam o lugar na candidatura de um deles.
*
Vem aí a LOTA2

42

EX citações:

É um expanto!
Esta semana o Comendador . Comentador não fala sobre a corrupção!
Então agora que se vai - ou devia - discutir a criminalização do enriquecimento infundado ou ilícito ele não tem nada a dizer?
Será que é por estar rico?

2.3.07

41

Não se percebe a vertigem do Comendador-Comentador em perorar sobre a corrupção e a respectiva perseguição criminal.
Será que se sente seguro por o processo que em tempos teve ter sido arquivado ( e convirá não esquecer como foi arquivado, em que circunstãncias e por quem)?
Será que julga que o arquivamento por falta de provas é uma certidão de bom comportamento cívico definitivo?
Será que a ser aprovada - como deveria ser e o PS não quer - uma lei sobre o enriquecimento injustificado, se acha acima de qualquer suspeita?
E, sobretudo, acha que as pessoas e os seus eventuais eleitores não lhe conhecem a «crónica»?

40

Citações:

Procurador-Geral da República – Grande entrevista. Vai haver um combate sério à corrupção. Preocupo-me com a notícia de estar a ser investigado um terço das Câmaras Municipais (120). Narciso Miranda

21.2.07

39

Citações

50ª emissão do programa “Olhos nos Olhos”, na RCM, segundo o “Matosinhos Hoje”


Julgamento de Fátima Felgueiras
Eu testemunha? Desconheço. Nunca me pediram para o ser, tão pouco fui convidado. Mas gostava de ser. Oxalá não se provoquem estragos na vida político-partidária.

Convinha que alguém explicasse ao Comendador – Comentador, Sr. José para a polícia, que isto de ser testemunha não é um evento social para o qual se seja convidado. A função das testemunhas é colaborar com os tribunais no apuramento da verdade e é um dever ao qual os cidadãos estão adstritos.

Que gostasse de ser testemunha percebe-se.
Por um lado talvez ajudasse a controlar os danos colaterais que podem daí vir. E nunca se sabe.
E por outro, ao demonstrar, mais uma vez, um público apoio e solidariedade à querida Fatinha, sempre pode, acaso, ajudar a mantê-la de boca fechada.

Que podem ocorrer estragos na vida político-partidária é uma evidência insofismável. Ou será que ela se meteu naquelas trapalhadas todas com os dinheiros só a benefício próprio e das estruturas locais?

Ora aí está um assunto que o Comendador-Comentador podia esclarecer.

15.2.07

38

Citações:


«CORRUPÇÃO – Vergonha no que se está a passar e que todos os dias tomamos conhecimento. Lamentável» : Narciso Miranda, vulgo o Sr. José
.
Emissão do programa “Olhos nos Olhos”, na Rádio Clube de Matosinhos”, de 9 de Fevereiro, relatada no "Matosinhos Hoje"
.
Nota: Sr. José porque, aparentemente o COMENDADOR não gosta de ser assim tratado pela ralé. No mesmo relato:
.
“SENHOR JOSÉ” – Recentemente fui autuado em
Matosinhos,quando seguia no meu carro
e tive um tratamento especial do elemento
da PSP que me tratou por “senhor José”…

9.2.07

37

Palpite:
O sim ganha, mas o referendo não é vinculativo.

31.1.07

36

Citações intrigantes:

Data da emissão: 26 de Janeiro de 2007
Hora: das 19 às 20.
Protagonistas: João Lourival a perguntar e Narciso Mirandaa responder
7ª. edição de “Olhos nos Olhos” na RCM, segundo o «Matosinhos Hoje»

O que se passa na Câmara de Lisboa não é bom para o prestígio dos autarcas. Há suspeições, mas a marca fica para sempre. A área do Urbanismo é muito melindrosa e, por isso, nunca a quis, quando presidente, sobre a minha directa responsabilidade, delegando poderes nos meus vereadores. Entendi que devia sempre alijar tais responsabilidades nos outros.
E agora "something completely different"

Há que ter calma e ser generoso. A actual Câmara Municipal ainda só tem 15 meses de trabalho. Agora é que irá arrancar para mostrar o que vale.
(será que a campanha já se vai virar contra o Guilherme Pinto e o seu vice-presidente, ambos potenciais candidatos à Câmara?)

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Lidas e ouvidas as notícias do dia fica confirmado que dos ministros que andam pela China, um é um idiota: o da Economia, dadas as afirmações que fez sobre a vantagem que constitui o baixo nível de vida dos portugueses.
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O outro, dos Negócios Estrangeiros, também confirma aquilo que já se sabia: que entende que os direitos humanos são uma questão menor que deve ceder perante outros interesses que tem por mais relevantes. Desta vez opina que se lhes sobrepõe as vantagens da concorrência e da economia de mercado

29.1.07

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"A independência não é um direito dos tribunais é um direito dos cidadãos"
Laborinho Lúcio

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Para além da questão do aborto o PS está, neste momento, afundado em duas questões fundamentais da cidadania das quais está a sair muito mal.
Uma é a questão da luta contra a corrupção e as propostas Cravinho para esse efeito.
Podem a propostas não ser as tecnicamente mais correctas, podem conter erros e insuficiente apuramento jurídico.
Mas é inadmíssivel que não se tenha aproveitado a circunstância para legislar sobre o assunto e ir mais longe.
E não pode a estrepitosa defesa da presunção de inocência - e nem será esse o caso - impedir a imputação do ónus da prova nos casos de evidente enriquecimento injustificado dos titulares de cargos políticos e de cargos da administração pública.
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A segunda é a questão do trânsito de presos para Guantanamo.
Não há considerações de política internacional que justifiquem a recusa de esclarecer completamente o sucedido. Não o fazer é, também nesta matéria, pactuar com as mais indecorosas violações dos direitos humanos.