21.8.10

2242

JUSTIÇA

'Negócio ruinoso' no Campus do Porto

por LICÍNIO LIMA




Juízes criticam o negócio da cidade judiciária e Sindicato dos Oficiais de Justiça fala em eventual gestão danosa



A construção do Campus da Justiça do Porto, cuja primeira pedra foi lançada há um ano, sem que nenhuma outra se lhe tenha sido ainda acrescentada, configura "uma situação de aparente gestão danosa", defendeu ontem, em declarações ao DN, o Sindicato dos Oficiais de Justiça. Os juízes dizem que se trata de um negócio "ruinoso" para o Estado. Os partidos da oposição garantem que vão questionar o ministro Alberto Martins.
A questão foi suscitada ontem pelo DN revelando que a primeira pedra do Campus da Justiça do Porto foi lançada há um ano pelo então ministro da tutela Alberto Costa sem que houvesse sequer um parecer da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças a garantir o cabimento do negócio. Parecer esse que continua sem existir. Pelo que o Campus permanece sem outra pedra além daquela que em cerimónia realizada a 31 de Agosto, a menos de um mês das eleições legislativas, foi lançada com pompa e circunstância.
Nessa altura, porém, o Ministério da Justiça (MJ) já tinha lançado o concurso para a construção do campus. O vencedor havia sido o consórcio liderado pela OPWAY, presidida por Filipe Soares Franco, do qual faz também parte a Efacec e a FDO. Quando foi lançada a primeira pedra não havia ainda contrato assinado entre o MJ e o consórcio por não haver o parecer das finanças. Mas, no seguimento do concurso, havia uma intenção de adjudicação, aquilo a que os ingleses chamam de Memorandum of Understanding.
Nesse memorandum estabelecia-se que o Estado cedia os terrenos (cerca de cinco hectares), a OPWAY construía os edifícios, investindo cerca de 114 milhões de euros, e depois arrendava esses mesmos edifícios ao MJ durante 30 anos, por um valor mensal de 643 mil euros. Findo esse período, todos os imóveis , incluindo os terrenos, reverteriam para o consórcio. Estando em questão um contrato de arrendamento, interessava sobretudo o valor da renda que a OPWAY se propusera receber, estando estabelecido que o prazo da proposta tinha o prazo de 90 dias a contar da data do início do acto público do concurso. A entidade com capacidade jurídica para fazer o negócio, neste caso, era o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIJ).
Depois das eleições, em Outubro, o novo ministro da Justiça, Alberto Martins, demitiu a administração do IGFIJ. A nova direcção só tomou posse a 18 de Dezembro. Entretanto, as conversações entre o MJ e a OPWAY estiveram paradas. Em Janeiro, quando alguém se lembrou novamente do Campus da Justiça do Porto, o consórcio fez saber que haviam passado já 90 dias sobre o prazo da proposta e que, entretanto, as condições dos mercados financeiros estavam alterados. Pelo que considerou desactualizados os 643 mil euros de renda mensais combinados, e propôs a alteração das condições estipuladas no concurso (ver texto secundário). O MJ aceitou renegociar o valor da renda. Neste momento, a decisão está nas mãos do Ministério das Finanças.
Para o Sindicato dos Oficiais de Justiça este modo de actuação, por parte do MJ, configura uma situação de gestão danosa. A Associação de Juízes diz-se indignada, e os partidos da oposição exigem explicações

Filipe Soares Franco não trava nem exige

Hoje




Reagindo à notícia do DN com o título "Soares Franco trava Campus da Justiça do Porto", o empresário salientou ao DN que "nenhuma empresa portuguesa tem capacidade para travar os negócios do Estado, nem para exigir seja o que for". O presidente da OPWAY - empresa que lidera o consórcio que ganhou o concurso para erguer o campus - explicou. "O que dissemos ao Estado foi: com esta renda (643 mil euros mensais previstos no concurso), tal e qual como ficaram as condições financeiras, não é possível sustentar o contrato final. Ou seja, temos de rever as condições financeiras de acordo com os bancos que vão dar o financiamento. Não exigi nada, nem travei nada." Ainda segundo Soares Franco, o diálogo com o Estado esteve parado durante meses por faltar uma administração no instituto de gestão financeira e de infra-estruturas da Justiça.









2241

Estado

Despesa pública sobe 6% até Julho e agrava défice

Luís Reis Pires   
Entre Janeiro e Julho, a despesa corrente primária subiu 5,7% e ajudou a agravar o défice do Estado em 347 milhões face ao ano passado.

20.8.10

2240

Vai por aí uma discussão intensa sobre inscrições, contagem de prazos e capacidade eleitoral.

Desculparão, mas tudo isso suscita-me apenas duas questões:


Só agora chegaram ao partido, ou são tão néscios que nunca se tinham dado conta?


Ou em momentos anteriores aproveitaram?

2239


Previsões do FMI apontam para que seis economias ultrapassem a portuguesa

PIB per capita português ocupará em 2015 o pior lugar no ranking desde a adesão à UE



Daqui a cinco anos, Portugal terá um Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou seja, um rendimento por habitante, que é vinte vezes maior do que tinha há 35 anos. Contudo, vai também perder lugares no ranking mundial, descendo para a pior posição desde que entrou na União Europeia, em 1986.





(também deve fazer parte da cabala)

2238

A Cuba o que é de cuba, e a caravana passa

Pelo que escrevi aqui há dias sobre Cuba, recebi inúmeros mails, quase todos de indignação.
Dividiam-se em dois grande grupos; os que racionalmente contestavam e os que irracionalmente reproduziam o que viram escrito algures sem verificar as fontes.Até da Rádio Miami vieram transcrições.
Aos primeiros vou responder; aos segundos recomendar que ponham em dia as suas vacinas da raiva.
RESPOSTA:
A absoluta carência de mártires que padece a contrarrevolução Cubana, é proporcional á sua falta de escrúpulos.
As auto intituladas damas de branco(ate o nome é infeliz) sabem ou deveriam saber que se vivessem nos EUA e recebessem dinheiro de uma embaixada por ex. do Irão, considerado País inimigo, corriam o risco de serem presas e perderem todos os direitos civis.
Na terrível ditadura Cubana, nada lhes acontece por fazerem exactamente isso á frente de todo o mundo.
Acredite quem quiser; Orlando Zapata começou a sua greve de fome por não lhe terem dado para a cela, um telefone, uma cozinha, e uma tv. É fácil comprovar isto.
Porque estava preso?
Em 1993 detido porque assaltou uma vivenda com violência; em 2002, detido novamente por ataques de violência em plena via pública.
Na lista que os EUA todos os anos fazem gala para enumerar os presos políticos de Cuba, em 2007, este senhor não constava sequer na lista.?????
Quem acredita nas noticias vindas do País que mais guerras provocou em todo o mundo(EUA) fica sabendo que Cuba é um País terrorista.
Não será ridiculo demais?~
Assunto encerrado

2237

OBRAS

Soares Franco trava Campus da Justiça do Porto

por LICÍNIO LIMA

Nova infra-estrutura, anunciada há um ano, permanece no papel. Consórcio liderado pela OPWAY exige agora mais dinheiro
A primeira pedra do Campus da Justiça do Porto foi lançada há praticamente um ano, quando faltava menos de um mês para as eleições legislativas, e hoje continua sem um tijolo lá colocado. De pé, só mesmo a maqueta exposta no Tribunal da Relação do Porto.
Ao que o DN apurou, a cerimónia foi realizada sem existir sequer um parecer da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) a autorizar a assinatura do contrato entre o Ministério da Justiça (MJ) e o consórcio liderado pela OPWAY, presidida por Filipe Soares Franco, a quem caberia erigir o complexo. Depois das eleições, este consórcio recuou no negócio, negando-se a assinar o contrato pelos valores que o próprio estabelecera no concurso que havia ganho, e exigiu mais dinheiro invocando a crise internacional. Como tal, DGTF continua sem emitir o parecer. Assim, a cidade judiciária anunciada pelo então ministro da Justiça Alberto Costa, e cuja primeira pedra lançou com pompa e circunstância, permanece no papel. Está tudo parado.
A cerimónia da primeira pedra realizou-se a 31 de Agosto do ano passado e foi então anunciado que a obra arrancaria no início deste ano e que estaria terminada no primeiro trimestre de 2012. Os contornos do negócio foram também explicitados: o Campus seria erigido em terrenos do Estado, mais concretamente na Quinta de Santo António, em Cedofeita, com uma área de cerca de cinco hectares. O consórcio liderado pela OPWAY, e do qual fazem parte também a Efacec e a FDO, que venceu o concurso, assumiria todos os encargos de construção do complexo, num investimento na ordem dos 114 milhões de euros. Finda a obra, os vários edifícios seriam arrendados ao Estado por um período de trinta anos, pagando este 643 mil euros por mês. No fim dos 30 anos, todo o complexo ficaria propriedade do consórcio, incluindo os terrenos.
Mas, depois do lançamento da primeira pedra, com impacto mediático, e já passadas as eleições, a OPWAY reconsiderou os valores com os quais ganhara o concurso, e chegou à conclusão de que os 643 mil euros acordados para o arrendamento mensal, durante 30 anos, não seriam suficientes para sustentar o investimento. E propôs ao MJ a alteração dos valores.
"As condições dos mercados financeiros alteraram-se e tivemos de propor ajustamentos", explicou ao DN Soares Franco, ex-presidente do Sporting, assegurando que existe já uma minuta de contrato que deverá, a qualquer momento, ser aprovada pela DGTF.
Ficou sem se saber qual o valor do aumento proposto pelo consórcio ao MJ. O presidente da OPWAY não os revelou e o MJ também não, limitando-se, em esclarecimentos ao DN, a admitir que continua sem haver um parecer da DGTF que permita a construção do novo Campus da Justiça do Porto. Depois, tece algumas considerações, de elevado teor técnico, para justificar o impasse.

2236

Municípios recusam pagar transporte para dez mil alunos

por PEDRO SOUSA TAVARES

ME só dá 300 euros por cada aluno deslocado das 701 primárias que vão fechar. Autarcas garantem que acordo era pagar tudo
A Associação Nacional de Municípios (ANMP) avisou ontem que as autarquias "não têm condições" para pagar do próprio bolso os encargos adicionais com o transporte de alunos transferidos das escolas do 1.º ciclo agora fechadas. Em causa estará uma diferença de vários milhões de euros entre o custo real e o que o Governo quer dar.

,,,   ,,,,

19.8.10

2235

O encerramento das escolas como está a ser feito, e sem que o Estado - o governo - assuma sequer o encargo dos transportes das crianças, é mais uma vitória estrondosa do «estado social» do eng. de domingo.


Que não deixará de ser amplamente aplaudida pelos idiotas periféricos que se dizem de esquerda e se acham socialistas.  












2234

Vamos lá a ser sérios
Vamos lá pôr de lado(se isso for possível) as ideologias e falemos da nossa crise como uma certa malta gosta.
Vamos lá ser pragmáticos então.
Púnhamos de lado a nossa crise que começou por ser financeira, passou a crise económica e descambou em crise social. Até aqui estaremos todos de acordo? Então continuemos.
Que a crise começou nos EUA que andaram a vender gato por lebre, e nós não podemos(queremos) fazer nada! Também concordamos?? Então continuemos.
Aqui chegados, deixando de lado os restantes motivos que a originaram, o certo é que temos uma crise grave no nosso país e temos que a resolver, porque ninguém a vai resolver por nós.
Claro que há sempre uns patuscos que aconselham a só comprar produtos nacionais como solução. Digo patuscos para não lhes chamar azémulas, pois se todos os outros países em crise fizessem a mesma coisa.....bem digo que uma pessoa que seja só economista pouco mais é que analfabeto.
Não é por acaso que todos os só economistas vêm com a conversa dos impostos etc etc.
O tal principio a que eu chamei de "Principio do Abílio", que era o meu merceeiro e tinha por vicio quando as coisas corriam mal, despedir o "xiço"(moço de recados) e subir ao preço das batatas.
Como saír da crise?
Como pôr o país a seguir em frente?
Basta olhar para trás, e verificar quando em democracia porque progrediu o país.
Saímos duma noite bem escura onde as liberdades não existiam em 1974; Que se passou a seguir?
De país de emigração passamos a receber emigrantes.
O analfabetismo, a pobreza, foram desaparecendo, dando lugar a bem estar, viagens, saúde, etc.
Aqui chegados acho que ainda estaremos todos de acordo.
Porque foi isso possível?
Porque havia estabilidade no emprego; a saúde era garantida por um SNS; o ensino público era gratuito.
Os índices sociais tiveram uma melhoria que nos punha ao lado de toda a Europa, quando poucos anos atrás essa comparação era vergonhosa para nós.
Então acho que poderiamos estar todos de acordo, que estes dados terão que ser repostos.
Alto aí e pára o baile. Aqui já muitos discordam dizendo que não havendo dinheiro isso não é possível.
Ok. Também concordo.
Então vamos lá a ver por onde anda a "massa" para resolver o nosso problema.
E aqui meus amigos separamo-nos definitivamente.
Sabendo todos onde está o dinheirinho, há uns que acham que não se deve tocar nos bolsos de alguns(bem poucos) para resolver o problema de muitos.
Serão os ricos que acham isso? também mas não só.
A sua claque de apoio divide-se em vários grupos. a saber:
1-Os realmente ricos
2-Os que esperam obter um tacho dos ricos
3-Os que nem acham nem deixam de achar porque já alguém achou por eles
4-Os que achando que é isso que o PCP defende, é mau de certeza.
Façamos um exercício bem simples;
O Estado, continuava a ser detentor de empresas chamadas estratégicas, ou seja as que são essenciais para a nossa independência, como por ex. a energia(eléctricidade, petróleo) e a água.
Temos que estar de acordo nisto porque se aceitamos comprar submarinos por uma questão de soberania, não poderemos aceitar que alguém(um accionista qualquer), nos corte a energia paralisando o país, ou nos retire a água(bem essencial para a vida).
Pois bem, se o Estado detivesse estes bens(e só estes) a crise ia ás malvas.
Será que não nos podemos pôr de acordo????
Ou será que inventamos algo para justificar a desgraça de tantos portugueses?
Seremos tão maldosos assim??????

18.8.10

2233

Não defendo cuba porque ela não precisa
Para que não restem dúvidas a ninguém, visitei Cuba 9 vezes.
A primeira das quais numa brigada de trabalho em 1976.
Para que conste viajei de um lado ao outro do País, sempre acompanhado da minha mulher em carro alugado, sem guia turístico, ou qualquer outra ajuda .
Já fui detido por ter filmado inadvertidamente a entrada de Guantámano.Nada de grave embora fosse no período dos atentados nos hotéis. Fui logo libertado.
Posto isto, faltará só dizer que não sou parvo e não como a palha que os escribas por aí plantam nos jornais, mesmo que pintada de verde porque também não gosto de erva.
Assim sendo apeteceu-me falar de um País que anda próximo do nosso em tamanho, pois tem mais 10% quer de população quer de área e que com todos os seus defeitos admiro e gosto.Por mero acaso com tanta floresta(Sierra Maestra 1/3 do País) não tem incêndios
Para os mais distraídos com a geografia aqui vão alguns dados interessantes:
Distâncias:
Miami-80 milhas marítimas(+ ou - 150km)
Haiti-35 milhas marítimas
Ilhas turcas-30 milhas marítimas
Jamaica-60 milhas marítimas
Cayo Sal- 30 milhas marítimas(a meio caminho de Miami)
Este esclarecimento não é geral; é só para os imbecis que consomem toda a informação sem sequer confirmarem a veracidade(lembram-se dos balseiros?).
Para os mesmo talvez não seja descabido dizer que a utilização da base de Guantánamo, caducou em 2000, e é contra a vontade de um governo de um País soberano.
A talhe de foice vem a resolução das Nações Unidas que pela vigésima vez(salvo erro) condenou o bloqueio a este país feito pelos EUA.Mas não se julgue que os EUA ficaram isolados;não senhor; entre 187 países votaram com os EUA ,Israel e umas ilhotas que por desprezo não me apetece nomear.
Este País feito ilha, vem sofrendo desde invasões(EUA), atentados, boicotes, e bloqueios, o que talvez outro país no mundo não tenha sofrido.
Basta isto para merecer a minha simpatia(e a de milhões). Mas desgraçadamente levanta e gera muitos ódios, pela simples razão de, nas ventas do Capitalismo ter escolhido o caminho do Socialismo.
Porque se odeia tanto a Cuba???Simples.Por ideologia.
Se num outro país qualquer os avanços civilizacionais fossem os de Cuba, seriam gabados; sendo de Cuba, descobrem-se as mais variadas justificações para denegrir o País. E meus amigos, quanto mais primários forem os ataques, mais colhem.
Vejamos o seguinte exemplo:
O País X sem recursos, tem mais médicos em brigadas humanitárias gratuitamente a trabalhar fora do País, que Portugal tem em todo o Serviço Nacional de Saúde. QUE VERGONHA, se o país X não fosse Cuba.
O País X é o único que na América Latina não possui analfabetismo, coisa que Portugal ainda não conseguiu. QUE VERGONHA, não fora o País X Cuba.
Que valerão todos os indicadores que se possam ir dando sucessivamente, perante a resposta radical,única, e já agora falsa e imbecil. E A LIBERDADE!!!!!!!!!!!!
Fosse este um fórun onde pudesse gastar o meu latim e responderia.Mas para não ser pesado direi, que realmente um PIDE não terá grande liberdade em Cuba.
E A LIBERDADE, voltará o reaça? Sim não haverá grande liberdade para o desemprego.
E nunca mais acabará o reaça de querer denegrir o que de mais nobre produz uma sociedade, porque se sente atacado e tem medo que uma sociedade assim pegue de moda. E de que terá medo o pelintra que não tem onde cair morto?????Tem medo sim como tem medo da injecção atrás da orelha, ou dos comunistas que comem criancinhas.Não é dos pedófilos.Desses não tem ele medo.
O pelintra tem medo como tem medo o analfabeto dum simples computador. É disso que eles têm medo

17.8.10

2232

Viva o pêiésse porra. Num há partido como este carago. Quem "num cuncorda bai de bela". Da-se que pintarola... Biba o Sr. Socras e mais quem o apoia. A nós ninguém nos (nem sei como dizer) come as trazeiras.
Eu "alebanto" bem alto a baundeira do Pêiesse porque sou socialista de gema porra.
Eu adefendo o pêiesse porque sou de esquerada CARALHO. E num me benham com tretas porque eu sei cos comunistas num são amigos do pobo como é o pêiisse. E a direita sao todos fachistas porra.
Eu sou do Pêisse sempre. Nunca bou trair o meu partido do coraçomnhe.Nem que o salazar mande no pêisse eu serei sempre do pêisses carago.
Sou do norte sou de esquerda e a mim ninguenhe me engana.
Biba o meu secretário presidente
Possivel intervenção de algum destacado membro xuxalista num próximo (bem mais próximo que se pode supor) congresso do Partido Socialista marcadamente ideológico

2231

À atenção dos que defendem o TGV por a sua construção ser um factor de criação de emprego

2300




Só boas notícias

68 000 hectares ardidos e milhares (tantos quantos a soma dos últimos três anos) de incêndios depois, Cavaco e Sócrates decidiram interromper as merecidas férias e fazer uma visita à Autoridade Nacional de Protecção Civil. E, a crer em Cavaco, voltaram ambos à praia "bastante mais descansado(s)", porque há "maior eficácia" (Cavaco) e "melhor grau de eficácia" (Sócrates) no combate aos fogos, além de coisas excelentes como "boa coordenação". Outra boa notícia é a de que a ministra do Ambiente afinal existe, tendo sido vista sexta-feira algures em Sintra, onde "admitiu" que nos "últimos dias" os parques naturais foram "objecto de algumas ignições", mas tudo "está a funcionar bem". Também "está a funcionar bem" o combate aos fogos da economia e, muito embora o PIB português tenha apresentado no 2.º semestre o quarto pior resultado da UE (pior só a Grécia, a Letónia e a Hungria), isso é "sinal de encorajamento e confiança". Sportinguistas e benfiquistas só lamentam que Sócrates não tenha sido ouvido sobre as derrotas deste fim-de-semana, porque de certeza que também devem ter sido "encorajadoras".

2299

16.8.10

2298


"Confio no Renato Sampaio e apoio a sua candidatura. O processo de estabilização ( ! ) do PS/Porto, apoiado quase unanimemente ( ! ) no Distrito ao longo dos últimos anos, deve ser consolidado. A estratégia de afirmação da Região ( ? ), de que são exemplos maiores os vultuosíssimos investimentos realizados nos últimos anos ( ! ! ! ), tem que ser prosseguida. A qualidade da intervenção do Partido no Distrito ( ? )  tem também que ser mantida. Seria impensável e até politicamente desastroso  interromper este tão bem sucedido percurso ( ? ). Os resultados eleitorais são a maior evidência da correcção do caminho percorrido."  
Manuel Seabra

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2297

PS
Sócrates vai a Matosinhos por ‘provocação’
A rentrée do PS está a ser marcada por guerras internas. Narciso Miranda acusa o líder de dar prioridade a questões ‘mesquinhas’ e de ‘mercearia’

O PS já conseguiu o feito de transformar a sua rentrée numa feia discussão doméstica. A pesar de Sócrates ir discursar a Mangualde no próximo fim-de-semana, o arranque do seu ano político é só daqui a três semanas em Matosinhos. Mas a escola desta cidade, um lugar maldito em 2004, e a expulsão de vários militantes locais, entre os quais Narciso Miranda, está a abrir feridas no PS.
O ex-autarca de Matosinhos considera que a escolha da sua terra para o comício da rentrée socialista, dia 4 de Setembro, é «uma provocação indecorosa». Em declarações ao SOL, acusa mesmo José Sócrates de ter tomado essa decisão para «ajudar» a recandidatura de Renato Sampaio à federação do Porto.
«Vejo esta escolha por razões de mercearia e razões mesquinhas. É uma interferência do secretário-geral nas eleições para a federação», afirma. Esta leitura é, aliás, partilhada por dirigentes do PS mais próximos de Sócrates, que estranham o desejo do líder em abrir uma nova frente de polémica que estava adormecida.
Por causa da marcação da rentrée, o Conselho de Jurisdição do PS reuniu-se na semana passada para concluir o processo de expulsão de cerca de 100 militantes de Matosinhos por terem integrado uma lista às últimas eleições autárquicas, liderada por Narciso, contra o candidato oficial do PS.
O antigo autarca, que vai recorrer da decisão quando for notificado, queixa-se de nunca ter sido ouvido e de o processo estar cheio de erros processuais, cometidos por «gente com a ambição do poder».
Recorde-se que Narciso Miranda caiu em desgraça no PS com o caso da lota de Matosinhos, na campanhas das europeias, em 2004. O então cabeça-de-lista Sousa Franco morreu depois da visita à lota em que militantes do PS afectos a Narciso entraram em confronto com os de outra facção, de Manuel Seabra. Depois de alguns anos na sombra, Seabra foi reabilitado politicamente por Sócrates, que o promoveu à Comissão Nacional e lhe deu um lugar de deputado.

Guerra no Porto 
Grande parte dos militantes de Matosinhos agora expulsos são apoiantes do adversário de Renato Sampaio, José Luís Carneiro (próximo de figuras como Francisco Assis e António José Seguro). Daí que o ambiente esteja a aquecer.

Esta semana, Carneiro recebeu o apoio de mais duas figuras do PS, Manuel dos Santos e Vera Jardim, e o outro lado reagiu de imediato. A governadora civil do Porto, Isabel Santos, apoiante de Renato Sampaio, disse ao SOL que «estranha» o apoio de Vera, um militante de Lisboa, e lança a farpa: «Surpreende-nos que, sendo provedor do Consumidor, no caso recente da agência de viagens Marsans não se tenha revelado tão preocupado e tão afoito quanto com esta candidatura que nem sequer é da sua federação»«São factos que registamos e relevamos face à sua provecta idade», acrescenta.
A importância das eleições para as federações que ocorrerão a partir de Outubro é maior do que em anos anteriores, pois joga-se aí o futuro do PS. Numa altura em que os socialistas não sabem se vai haver ou não eleições antecipadas, cabe aos dirigentes eleitos fazer as novas listas de deputados e jogar com os alinhamentos em torno do actual líder e dos seus possíveis sucessores. Renato Sampaio, por exemplo, é um socrático da primeira fila e uma eventual derrota poderia significar um sinal do isolamento do socratismo.

‘Purga’ em Coimbra 
Em Coimbra, José Sócrates e André Figueiredo, secretário-nacional para a Organização, estão no centro de outra polémica.

«Não quero crer que o camarada André Figueiredo esteja a tomar parte de uma purga eleitoral interna no PS. O camarada não repete em Coimbra aquilo que fez na Guarda. Não o permitirei. Este é um primeiro aviso», afirmou ao SOL o actual presidente da federação socialista, Victor Baptista, que se candidata de novo ao cargo. Em causa, o facto de não ter tido acesso aos cadernos eleitorais até dia 9 de Agosto. Baptista escreveu dois ofícios a Sócrates, alertando-o para a situação, mas não obteve resposta.
Em resposta ao SOL, o gabinete de imprensa do PS comentou que «os cadernos eleitorais devem ser enviados até 9 de Agosto» e que «enviados não é o mesmo que disponibilizados».

2296

Portugal

Economia em risco de perder comboio da retoma

Luís Reis Pires   e Margarida Peixoto 
A economia portuguesa ainda cresce, mas cada vez a menor ritmo e já abaixo da média do conjunto dos países da zona euro.
A economia nacional (ainda) cresce, mas não convence. Portugal não conseguiu manter o título de campeão do crescimento obtido no início do ano - que foi auto-atribuído pelo primeiro-ministro, José Sócrates -, bastou chegar ao segundo para regressar aos lugares inferiores à média europeia.

2295


Desvio de dinheiro das regiões pobres já vai nos 154 milhões

Lisboa está a receber dinheiro sobretudo para modernizar a Administração Pública

ALEXANDRA FIGUEIRA


2294


Orçamento: Tribunal de Contas vigia a execução relativa ao ano passado

Contas maquilhadas fazem descer despesa

A despesa dos serviços e fundos autónomos do Estado, onde se incluem por exemplo os institutos públicos, cresceu apenas 247,4 milhões de euros ao longo de 2009. Contudo, de acordo com o Tribunal de Contas (TC), o desempenho é apenas aparente.

15.8.10

2293

Se a alternativa é isto, definitivamente não temos alternativa.



2292

No momento que escrevo dizem os responsáveis,que já arderam 70.000ha de floresta Portuguesa. Para se fazer uma ideia desta área, podemos pensar em 70.000 campos de futebol.
Somando isto ao que vem ardendo nos últimos anos, que mais faltará arder no meu País????
Há países que tem mais floresta que nós(Portugal) e não há incêndios. Para ser polémico estou a pensar na Sierra Maestra(um terço do País) em Cuba. Um País 10% maior que o nosso quer em área quer em população.
Não existe auto-ignição nos fogos. São os técnicos que o dizem. Então alguém dá uma "forçinha".
Não sei medir em termos poluitivos(emissões de CO2) os danos causados por todos estes fogos.
Não sei medir os efeitos destes fogos no buraquinho do ozono. Não sei medir ou calcular em termos financeiros a perda que estes fogos representam para o país. Não sei medir os efeitos dos incêndios no aquecimento global.Uma coisa eu sei medir; a incompetência de quem nos governa, em não tomar em mãos tal catástrofe.
Diz-se que o exército através de acordos com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, já dispensou 250 homens para ajudar a combater os incêncios.
Querem vergonha maior????Querem mais incompetência?????Sem comentários.
Às vezes fico a pensar que o famoso Jorge Coelho, já pontifica também nas fábricas de pasta de papel.
Comprar submarinos para a Defesa Nacional, quando nem sequer conseguimos travar meia dúzia de incendiários, parece-me estulticia a mais.
Como diz um amigo meu; Das duas três; ou são muito incompetentes, ou são muito vigaristas.
Quando perguntado pela terceira hipótese responde prontamente:Uns são incompetentes e deixam-se levar pelos outros que são vigaristas

2291


Voltou a faltar água nas bocas de incêndio de Matosinhos

Fogo desalojou quatro moradores na Rua de Brito Capelo

INÊS SCHRECK

É a segunda vez no espaço de duas semanas que os bombeiros do concelho de Matosinhos se deparam com bocas de incêndio secas. Ontem, sábado, a falha atrasou o combate às chamas numa casa na Rua de Brito Capelo. O fogo deixou quatro moradores desalojados.

... ... ... 

2290


Só 4% das empreitadas públicas foram a concurso

Construtores pedem revisão do Código dos Contratos Públicos em vigor há dois anos

ANA PAULA LIMA

As empresas de construção civil têm cada vez mais dificuldades em concorrer a obras públicas. O fim dos concursos para obras até um milhão de euros, previsto no Código dos Contratos Públicos, está a potenciar os ajustes directos de obras do Estado.
Em vez de favorecer a concorrência, o Código dos Contratos Públicos (CCP), em vigor há dois anos, está, segundo o presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Reis Campos, a potenciar a entrega de obras directamente a empresas por parte dos vários organismos públicos.
... ... ...


2289

Sem comentários...




Militantes do PS contestam regulamento para poder votar


CARLA SOARES

Mais de 100 militantes do PS, quase todos de Baião, no Porto, contestam o regulamento das eleições federativas, alegando que o prazo fixado para poderem votar está errado e que terão cumprido, no momento do acto eleitoral, os seis meses de inscrição exigidos.
No PS/Porto, o adversário de Renato Sampaio é José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião, o que leva o líder da Concelhia, Manuel Durão, a questionar se “haverá algum propósito de evitar que os militantes de Baião possam votar”.
Dos 120 que, no país, estão nesta situação, 110 são do distrito do Porto e, destes, 93 de Baião. Há ainda casos de Amarante, onde a líder concelhia também apoia José Luís Carneiro, e do concelho do Porto.