12.9.08

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A RYANAIR decidiu não instalar a base operacional no Aeroporto de Pedras Rubras.
A decisão, que se deve aos critérios de gestão da ANA, é um golpe na autonomia financeira e na rentabilidade do aeroporto, e concretiza um prejuízo para a região norte, para a Área Metropolitana e, também, para Matosinhos. 
É inultrapassável pensar em que medida o interesse de inviabilizar a instalação daquela companhia não anda ligado ao projecto de Alcochete, à privatizção da ANA, e à consequente necessidade de arruinar o aeroporto do Porto.
E é urgente discutir esta questão publicamente e no interior dos partidos.
Espero que seja discutido na reunião da Com. Política do PS da próxima terça-feira.

10.9.08

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9/11

Passa hoje mais um aniversário do sangrento golpe de estado patrocinado e apoiado pelos U. S. A. que derrubou o regime democrático chileno e manteve oprimido e amordaço por muitos anos o País.


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Pretende o grupo AMORIM que o Estado reduza o imposto sobre o jogo, e ameaça não abrir o casino de Troia sem que lhe seja dada garantia dessa redução.
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O jogo é, ao que sei, um exclusivo do Estado, que concede a sua exploração a particulares.
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A natureza antisocial, e até  imoral, do jogo, bem como os elevados lucros que propicia, é que justificam o imposto respectivo, com taxas elevadas, para que o Estado aplique esse imposto no benefício comum.
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A reivindicação apresentada mostra a concepção que os amigos do José Eduardo dos Santos nos negócios tem das funções sociais do Estado, da solidariedade social e da vida em sociedade.
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O ministério do ministro MANELZINHO admite estudar a possibilidade de satisfazer aquela exigência.  
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Só o facto de o admitir mostra a falta de consciência política social e ética dos amigos do José Eduardo do Santos  no governo portugês.

8.9.08

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Vale a pena ler:
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http://zerodeconduta.blogs.sapo.pt/656117.html

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Elementar justiça
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Segundo o Relatório de Avaliação Global do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo, da responsabilidade do Ministério das Finanças, que o CM agora divulgou, os "boys" colocados nas administrações de 77 das maiores empresas públicas custaram em 2007 aos contribuintes qualquer coisa como 34,2 milhões de euros.
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Cada um deles recebeu, em média, 92 874 euros em remunerações e mais dispersos "benefícios sociais", "complementos" e regalias, dos automóveis topo de gama aos seguros de saúde e reformas igualmente topo de gama.
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Feitas as contas, qualquer dos 369 felizes autocontemplados (pois são eles quem assume a penosa tarefa de fixar as suas próprias remunerações) ganhou mais do que ganha o primeiro-ministro, o que, em tempos de unhas de fome como os nossos, constitui um acto de louvável generosidade, mesmo tratando-se de generosidade à custa de dinheiros, que é como quem diz à custa alheia.
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Mas, principalmente, é um acto da mais elementar justiça. De facto, governar uma empresa pública e, ao mesmo tempo, governar-se, há-de decerto ser muito mais difícil do que governar um país.