1.8.09

1047

Há dias, como hoje, que me lembro do falecido Nelson "Cleópatra" que costumava dizer:

não há cu que aguente!

Vou de férias

1046


1045








O "engenheiro de domingo" propõe-se aumentar os impostos que pago sobre o rendimento do meu trabalho.
Mas não se propõe aumentar os impostos sobre os lucros dos financeiros nem sobre os rendimentos do capital.

Ele lá sabe para onde vai, e com quem quer ir...


1044

Terror by Pavel Constantin, Romania
Blue dog Democrats by Jim Day, Las Vegas Review-Journal

1043

O Jardel das Obras Públicas


O secretário de estado das obras públicas fala de si próprio na terceira pessoa e tratando-se pelo próprio nome.

Quanto ao que diz do "Paulo Campos" e da sua intervenção no «Caso Joana» ficamos esclarecidos.

31.7.09

1042

Entidade Reguladora para a Comunicação Social

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social
Directiva 2/2009
sobre participação de candidatos a eleições em debates, entrevistas, comentários e
outros espaços de opinião nos órgãos de comunicação social

Tendo chegado à Entidade Reguladora para a Comunicação Social queixas e pedidos de informação sobre a participação de candidatos aos actos eleitorais a realizar no ano corrente, em programas e/ou espaços de opinião na imprensa, rádio e televisão;
Considerando as competências regulatórias próprias da ERC, previstas, nomeadamente, no art. 39.º, n.º 1, al. f), da Constituição da República Portuguesa e nos art.ºs. 7.º, al. a), 8.º. als. d) e e), e 24.º, n.º 3, al. a), dos Estatutos da ERC, aprovados pela Lei n.º 53/2005, de 8 de Novembro;
Associando-se à orientação geral preconizada pela Comissão Nacional de Eleições, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 5º da Lei n.º 71/78, de 27 de Dezembro, no sentido de assegurar a igualdade de oportunidades de acção e propaganda das candidaturas durante as campanhas eleitorais;

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social, no exercício da competência prevista no artigo 63º, nº 1, dos seus Estatutos, adopta a seguinte Directiva, dirigida aos órgãos de comunicação social:

1. É aplicável, nos períodos eleitorais, um princípio geral de igualdade de oportunidades de acção e propaganda das candidaturas durante as fases da précampanha e da campanha eleitoral, tal como consagrado na Constituição, na Lei e na jurisprudência dos tribunais;

2. Da aplicação deste princípio geral resulta que, durante os períodos eleitorais, não são invocáveis critérios que procurem ”justificar” a presença de uma ou mais candidaturas, em detrimento de outras.

3. Este princípio é aplicável a todos os órgãos de comunicação social e, designadamente, àqueles que contem com colaboradores regulares em espaços de opinião, (inseridos ou não em blocos informativos, no caso da televisão), sob a forma de comentário, análise, coluna ou outra, pelo que deve ser garantida a todas as candidaturas, de forma eficaz, a igualdade de oportunidades acima referida.

4. Quando não assegurem tal tratamento, os órgãos de comunicação social que possuam como colaboradores regulares, em espaços de opinião, na qualidade de comentadores, analistas, colunistas ou outra forma de colaboração equivalente, membros efectivos e suplentes das listas de candidatos aos actos eleitorais a realizar ainda no ano corrente – eleições Legislativas e Autárquicas – deverão suspender essa participação e colaboração desde a data de apresentação formal da lista da respectiva candidatura no Tribunal Constitucional até ao dia seguinte ao da realização do acto eleitoral.

5. No caso da rádio e da televisão, são também abrangidas pelo disposto no número anterior as participações de candidatos noutros géneros de programas que lhes proporcionem visibilidade acrescida, nomeadamente de entretenimento ou culturais.

6. No que se refere a debates e entrevistas, sempre que estes ocorram, deverá ser assegurada a presença, ainda que não necessariamente simultânea, de representantes de todas as candidaturas.

7. O disposto nos números anteriores abrange os órgãos de comunicação social dos sectores da imprensa, rádio e televisão, de âmbito nacional, regional e local, os respectivos sítios na Internet e os jornais digitais.
Lisboa, 29 de Julho de 2009
O Conselho Regulador,
José Alberto de Azeredo Lopes
Elísio Cabral de Oliveira
Luís Gonçalves da Silva (voto contra)
Maria Estrela Serrano
Rui Assis Ferreira

É, salvo o devido e muito respeito, mais uma «tratantada» do ERCS.
E impossível de cumprir, pelo que está destinada a ser repetida e sistematicamente violada, sobretudo nas autárquicas.
Senão, todos os Senhores de Matosinhos deste pobre País ficavam impedidos de usar nas suas campanhas os meios de comunicação local que com tanto sácrificio e tanto custo (dos dinheiros deles ou dos dinheiros públicos) sustentam precisamente a pensar nas campanhas eleitorais.

1041

A mais curiosa característica do PS será, talvez, esta: quando está na oposição é um partido de esquerda, quando está no governo transforma-se no PSD. Habitualmente, por isso, a escolha dos eleitores faz-se entre o PSD normal e o PSD do Largo do Rato.

A estratégia do PS é interessante sobretudo porquanto dificulta o trabalho do PSD: quando estão no governo, os sociais-democratas enfrentam um opositor feroz que considera vergonhosas as suas políticas; quando está na oposição, o PSD tem de inventar discordâncias com um governo que é extremamente parecido com o seu.

O problema das listas do PS é que parecem desenhadas para compor a bancada socialista quando está na oposição. É verdade que, somados, os partidos à esquerda no PS tiveram, nas últimas eleições, mais de 20% dos votos, e é natural que os socialistas queiram recuperar alguns desses eleitores. Mas, na eventualidade mais ou menos remota de o PS ganhar as legislativas, terá a bancada parlamentar minada por gente que não costuma apoiar o PSD do Largo do Rato. Um putativo governo do PS terá maioria nas urnas, mas não no seu grupo parlamentar. Lá divertido vai ser.

Ricardo Araújo Pereira na VISÃO

30.7.09

1040



MARAVILHAS DA COMUNICAÇÃO







Comprei ao fim da tarde, como todas as quintas feiras, o Jornal de Matosinhos de amanhã.
E fiquei a saber (pela pena do próprio) como tinha decorrido o jantar de aniversário que ainda não tinha começado:

«...poder ter ao meu lado nesta data especial, mais de 2500 Matosinhenses, mais de 2500 Amigos, foi, para mim, extramente gratificante.»
«...aquilo que se viveu num Centro de Desportos e Congressos completamente lotado...»
etc, etc, etc,

Não há quem o avise, o alerte, o mande estar quieto?
É certo que fazer figuras tristes não o deve incomodar.
Nunca fez outras na vida.

Mas incomoda seguramente aqueles que ao lado dele e com ele fizeram obediente e acrítica e acefalemente figuras tristes nos últimos vinte anos: os guilhermes pintos, as olgas maias, os correias pintos, as luisas salgeiros, os............

1039












Lida a parte do programa de governo do PS na parte que á justiça diz respeito forçoso é concluir que nada traz de novo, que não incorpora nenhuma proposta séria e eficaz para resolver os muitos problemas que os cidadãos enfrentam quando necessitam de recorrer ao "monstro".

Não passa de tralha pseudo-tecnológica e supostamente bem soante do género: «é prioritária uma reengenharia dos procedimentos ...», «paradigma ...baseado na desmaterialização ...», «ferramentas de gestão», «criar um sistema de follow up»,

Por outro lado, e à falta de soluções para resolver os problemas que existem no funcionamento dos tribunais, continua a preconizar-se a desjudialização, ou seja, retirar cada vez mais dos tribunais a resolução dos conflitos entre as pessoas, para a entregar a outras entidades, nomeadamente administrativas, do que resultará o prejuízo dos cidadãos, privados de verem as suas questões resolvidas por um juiz.

Alguém me explica para que serve e o que é «um programa nacional de mediação vítima-infractor»?
Vai uma assistente social ou mediador fazer reuniões de pacificação entre o ladrão e o roubado, o violador e o violado, etc?

Quem vai reclamar muito - quando vierem de férias - são os juízes e a sua Associação porque no projecto se prevê uma outra vacuidade que eles vão entender como mais um violento ataque à sua independência:
a possibilidade de uns ignotos «órgãos de gestão dos recursos da Justiça» verificarem se cumprem os «prazos de decisão assumidos», se são pontuais «...que as audiências e diligências se realizem a tempo e horas...» e conferir aos ditos órgãos de gestão dos recursos «instrumentos de gestão que lhes permitam uma adequada organização do trabalho e uma uniformização de procedimentos e práticas...».
Vão espumar

Quanto ao Ministério Público nada, não vá o diabo tecê-las...
Por junto prometem-se-lhe novos e ampliados meios.

Vai haver Novas Oportunidades nas cadeias para os presos! (sem ironia)
Espera-se que com o pagamento dos correspondentes subsídios.

E vai-se mudar a lei da arbitragem; o que é muito conveniente para a advocacia do dr. António Vitorino.

1038

Clube de iates

1037

Dizer

"... nos contactos pessoais e privados que mantenho com a dr.ª..."

abre todo um vasto campo em matéria de erotologia política.

1036




Promessas em saldo

O preço das promessas atingiu nestes dias mínimos, como costuma dizer-se, históricos. Já ninguém lhes pega e as prateleiras dos programas partidários estão cheias de monos. A oferta é excessiva e não parece, pelos resultados das europeias, que a procura de promessas pelos portugueses estique mais depois de todas as não cumpridas da última legislatura.

Agora são 200-euros-200 a cada bebé que nasça, que o Governo, se voltar a ser Governo, porá no banco para serem levantados pelo feliz contemplado quando fizer 18 anos e puder votar PS. Aos bebés uma tal promessa não dirá muito, mas, a crer nas taxas brutas de natalidade divulgadas pelo INE, significará para a banca (a verdadeira feliz contemplada da coisa) mais 20 milhões do Orçamento de Estado todos os anos. Isto se os portugueses, excitados pelos 200 euros (o dinheiro tem reconhecidas virtudes eróticas) não desatarem a fazer filhos em vez de ficarem a ver o 'Prós e Contras' e a telenovela. Não se percebe bem é porque é que o PS, ao mesmo tempo que paga aos portugueses para fazerem filhos, se propõe distribuir gratuitamente preservativos.

1035





Combate à corrupção

A democracia exige condições de confiança e segurança das pessoas e comunidades nos diversos níveis de actuação e responsabilidade do Estado, através de um sério esforço de prevenção e combate à acção delituosa, designadamente à criminalidade organizada e económico-financeira e à corrupção.

Nesta legislatura, e no que respeita à corrupção, aprovaram-se novas regras respeitantes a lei de política criminal, que objectiva prioridades e orientações em matéria de prevenção e investigação criminal, aprovou-se a responsabilidade penal por corrupção no desporto, consagrou-se no Código Penal a responsabilidade penal das pessoas colectivas, novas regras de transparência na lei geral tributária, transpôs-se para ordem interna o novo regime penal da corrupção no comércio internacional público e privado, respeitante ao branqueamento e financiamento do terrorismo, ratificou-se a Convenção Contra a Corrupção da ONU e criou-se o Conselho de Prevenção da Corrupção.

O Partido Socialista prosseguirá o combate à corrupção que exige, antes do mais, uma distinção entre três aspectos: a política penal, a investigação criminal e a prevenção. Os três aspectos não devem confundir-se, e mais do que a multiplicação de tipos penais do que se trata é reduzir drasticamente as oportunidades para a corrupção no sector público e privado.
Impõe-se, assim, reforçar a eficácia nos três domínios, designadamente os meios legais e institucionais de combate à corrupção.

No direito comparado europeu e nos países mais desenvolvidos, há uma clara prevalência dos instrumentos de prevenção, uma vez que só desse modo será possível criar instrumentos de detecção de riscos e de redução de perigos. Importa, aliás, lembrar que a prova destes crimes é sempre extraordinariamente difícil, pelo que combateremos a existência de paraísos fiscais (offshores), que alargam dramaticamente as hipóteses de impunidade.

Em Portugal, o Conselho de Prevenção da Corrupção, criado por lei, por nossa iniciativa, corresponde a uma fórmula aperfeiçoada semelhante ao que já há nos países europeus (com maiores garantias de independência do que existe na maioria dos outros casos).

Nessa linha, para além do reforço dos meios afectos ao combate à corrupção, importa criar nos serviços públicos, nos diversos níveis da Administração (central, regional e local) e nas empresas públicas, códigos de conduta e medidas de prevenção de riscos de corrupção, de modo a reduzir ocasiões e circunstâncias propiciadoras da corrupção. Estas medidas deverão ser objecto de acompanhamento e controlo de modo a garantir a sua efectiva concretização e a existência de consequências na redução efectiva dos perigos de corrupção.

É tudo quanto o PS tem para propor ao País, nesta sede!

1034

Para memória futura:


c) Quanto às SCUT, deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as duas condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação: i) localizarem-se em regiões cujos indicadores de desenvolvimento sócio-económico sejam inferiores à média nacional; e (ii) não existirem alternativas de oferta no sistema rodoviário.

1033


As listas do PS - oportunidade perdida

por Rui Namorado n'O GRANDE ZOO

29.7.09

1032

A senhora não se veda:

Conferência

DE Ferreira Leite contesta "perseguição social aos ricos"
Manuela Ferreira Leite reiterou que considera prioritária

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, manifestou-se hoje contra o que chamou de "uma quase perseguição social" dos ricos, criticando a ideia de lhes "retirar determinado tipo de benefícios"



no ECONÒMICO

1031








Com a saída do ministro manelzinho o BES ficou sem o seu habitual homem no governo.
É certo que é por pouco tempo pois que depois das eleições - ganhe quem ganhar - o BES terá o seu homem no governo como tem tido nos últimos governos.

Mas ainda assim é uma maçada, porque tem e vir o patrão por ordem na casa:

Ricardo Salgado considera a Ibéria essencial para o desenvolvimento de Portugal


Mas a concorrência que não tem homem no governo mas tem na oposição - a ex-administradora e ex-ministra das finanças (incompatibilidade?) Dr.ª Ferreira Leite - não deixou de vir a terreiro:

Presidente do Santander
Grandes projectos interessam aos bancos, mas podem não interessar ao país

1030



Exclusivo JN: Paulo Campos foi o autor do convite a Joana Amaral Dias

NELSON MORAIS

Foi Paulo Campos, o actual secretário de Estado das Obras Públicas, quem tentou convencer Joana Amaral Dias, do Bloco de Esquerda, a integrar a lista de candidatos do PS às próximas legislativas.

Amigo de Joana Amaral Dias há vários anos, Paulo Campos foi convidado pelo presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Vítor Baptista, a ocupar o terceiro lugar na lista socialista deste distrito. Mas decidiu recusar esse convite e telefonou a Joana Amaral Dias para saber se ela estaria interessada no lugar.

A bloquista Joana Amaral Dias, que se havia aproximado do PS quando aceitou ser mandatária da Juventude da última candidatura presidencial de Mário Soares, acabou por declinar o convite de Paulo Campos e, na sexta-feira passada, comunicou essa decisão ao dirigente máximo do Bloco de Esquerda, Franscisco Louçã.

Joana Amaral Dias também terá dito a Louçã que, além do segundo lugar na lista de Coimbra, ter-lhe-ia sido oferecido um cargo de dirigente no Instituto da Droga e da Toxicodependência. Segundo a mesma fonte do Bloco, Joana Amaral Dias nunca referiu a Louçã quem lhe tinha oferecido os lugares de deputada e no IDT.

No sábado passado, Louçã trouxe a história a público de forma muito cáustica. Acusou de tráfico de influências José Sócrates, secretário-geral do PS e primeiro-ministro, por ter sido oferecido um lugar de Estado à militante bloquista, em troca de apoio para o combate das legislativas. “Isso mostra-nos o desespero em que está o PS”, comentou Louçã.

Ainda segundo Louçã, o caso “mostra-nos uma forma de política menor, de vergonha, que é uma política que oferece lugares de Estado, que trafica influências e oferece lugares a troco de algum apoio. Isto é uma vergonha, é a forma de governar em maioria absoluta, é pensar que o Estado é de um partido, mas não é. A democracia não permite traficâncias”, defendeu o dirigente bloquista.

O porta-voz do PS, João Tiago Silveira, reagiu ainda no sábado, afirmando que as declarações proferidas por Francisco Louçã eram “falsas”. No domingo, foi a vez de o próprio José Sócrates desmentir qualquer convite a Joana Amaral Dias. “Desminto categoricamente que tenha convidado Joana Amaral Dias ou que tenha pedido a alguém para a convidar”, afirmou. Sócrates esclareceu que, no PS, existem apenas três pessoas que poderiam ter dirigido um convite a Joana Amaral Dias - ele próprio, o presidente da Federação do PS de Coimbra e o ministro do Trabalho, Vieira da Silva -, mas garantiu que nenhuma delas o tinha feito.

“O que lamento é que um líder político utilize uma falsidade para atacar outro, ainda por cima, insinuando que andamos a traficar influências”, criticou, dirigindo-se a Francisco Louçã, e acrescentou: “Utilizar mentiras e usar inverdades para atacar um líder político é uma coisa que não se deve fazer”.


no JN

1029


O “foguetão” da Barranha!


Não há matosinhense que não saiba o que são as “torres gémeas” de Leça da Palmeira. Estes monstruosos edifícios, que assim passaram a ser chamados depois do ataque terrorista em Nova Yorque, constituem um dos melhores exemplos da especulação imobiliária no Concelho. A controvérsia que envolveu a sua construção foi tão grande que muitos se recordarão do acto público de contrição do então Presidente. Narciso Miranda, nesse seu tique especial de dar a volta às situações para fazer crer que pouco ou nada teve a ver com certas decisões e dar um ar de (falso) arrependimento, chegou a dizer que aquele era o exemplo do que nunca deveria ter sido feito. Quem acompanhou o processo de decisão ainda recorda o empenho e o carinho que NM dedicou às Torres Gémeas de Leça da Palmeira, apelidando de conservadores e retrógrados todos os que lhe opuseram, a começar pelos então eleitos da CDU. O futuro e a modernidade era aquilo, dizia... Passados alguns anos, vamos poder ter em breve mais uma asneira semelhante. Não serão duas torres, será apenas uma, poderemos por isso baptizá-la de foguetão (ou pirolito, termo da minha infância que se usava para disparates do género). Será na fronteira entre as freguesias de Matosinhos e da Senhora da Hora, quase encostado ao Estádio do Mar, do seu lado nascente, sobranceiro à feira da Barranha, ainda que do lado poente da A28 que aí virá a ter (um dia, um dia) três faixas de rodagem em cada sentido. Será melhor que a “torre das Antas” que nunca permitiu, nem aos locatários dos andares superiores, ver de borla os jogos do Porto. Neste foguetão imobiliário, quase encavalitado sobre o Estádio do Mar, estou convencido que se poderá ver os jogos do Leixões dos andares superiores sem pagar, menos uma receita preciosa para Carlos Oliveira, tão necessárias que são para manter a equipa na primeira Liga... Quando for construído, o pirolito de Guilherme Pinto vai ombrear com as Torres Gémeas de Narciso Miranda, exemplos paradigmáticos da especulação imobiliária em Matosinhos. A maioria absoluta GP aprovou há dias uma troca de terrenos entre a Câmara e um destes patos bravos que proliferam por aí. No terreno cedido ao promotor, de 5 000 m2, está aprovada uma potencialidade construtiva de 16 000 m2, três vezes mais que o permitido no Plano Director Municipal, cerca de duas vezes mais que o estipulado no ainda recentemente aprovado (pela Assembleia Municipal) Plano de Urbanização da zona envolvente ao Estádio do Mar. Afinal para que serve um Plano de Urbanização? Para Guilherme Pinto, pelos vistos, vale zero; para os especuladores imobiliários, pelos vistos, vale ouro por pois pode ser alterado a cada momento, basta falar com o Presidente...

Por: Honório Novo

1028

Lista de candidatos do PS, distrito do Porto, às legislativas

Alberto Martins
Teixeira dos Santos
Ana Paula Vitorino
José Lello
Augusto Santos Silva
Rosario Carneiro
Manuel Pizarro
Renato Sampaio
Isabel Oneto
Jorge Streche Ribeiro
Manuel Seabra
Maria José Gamboa
José Magalhães
Marques Júnior
Luísa Salgueiro
Fernando Jesus
José Manuel Ribeiro
Glória Araújo
João Paulo Correia
Nuno Araújo
Maria Lurdes Ruivo
Lúcio Ferreira
Mário Mourão
Conceição Loureiro
André Ferreira
Ricardo Bexiga
Alcídia Lopes
José Braga
Luísa Tadeu
João Fernandes
Ana Maria Rocha
Teixeira de Sousa
Joel Azevedo
Ligia Eiras
Paulo Ferraz
Carlos Portela
Georgina Costa
Vitor Monteiro
Raquel Seruca

1027

ISTO é um programa eleitoral?

28.7.09

1026


Há na política coisa que me maravilham.
O PS convocou hoje uma conferência de imprensa para o secretário de estado das escrituras públicas secretas ler aos jornalistas um artigo do JORNAL I.
Tudo bem, é propaganda.
Sem prejuízo da verdade e certeza do que vinha publicado no jornal, só não percebi se era propaganda política ou propaganda comercial.

1025








1024

no KAOS

27.7.09

1023

As coisas que se encontram na "net":


I – RELATÓRIO
A Câmara Municipal de Matosinhos remeteu, para fiscalização prévia, o contrato de empreitada celebrado em 19 de Setembro de 2008, entre o Município de Matosinhos e a empresa “NORASIL – Sociedade de Construção Civil, SA” pelo valor de 1.920.438,78 €, 1acrescido de IVA, tendo por objecto a “Ampliação da Piscina Municipal de Matosinhos”
................................................................................................................
IV - DECISÃO
Nos termos e com os fundamentos expostos, acordam os Juízes da 1ª Secção do Tribunal de Contas, em Subsecção:
a) Visar o contrato em apreço;
b) Recomendar ao Município de Matosinhos que, em procedimentos futuros, deve cumprir rigorosamente o disposto no artigo 98º, do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo DL nº 18/2008 de 29 de Janeiro.

no TRIBUNAL DE CONTAS (o próprio)

1022

1021

Para conquistar votos à esquerda?

1020





Notícias do defeso

Quis o acaso que a pré-campanha para as legislativas coincidisse com o defeso futebolístico e que, na campanha partidária como na futebolística, sejam os clubes das camisolas que um dia foram vermelhas e são agora cor-de-rosa desmaiado que se evidenciam pelas aquisições mais notórias, o Benfica pescando nas suplências do Real Madrid, o PS no banco do BE.

Foi assim que Miguel Vale de Almeida, ponta-de-lança LGBT com contrato findo no Bloco, chegou a custo zero, com garantia de titularidade parlamentar, ao PS. O mesmo partido terá tentado ainda a contratação da suplente não utilizada Joana Amaral Dias, negócio inviabilizado pela elevada cláusula ideológica de rescisão que a prende ao seu actual clube, pese (como se diz nos jornais desportivos) o facto de o PS lhe ter acenado com (agora como diz Almeida Santos) "honrarias, cargos e nomeações". Na blogosfera, lugar onde quase toda a gente se conhece e onde, se abundam as cumplicidades e os catálogos de trocas de elogios, abunda também a controvérsia e o ressentimento, não se fala de outra coisa. E o período das transferências ainda vai no início.

1019

Parpública

Três gestores públicos recebem 176 mil euros

Os três administradores executivos da Parpública, empresa pública responsável pela gestão do universo empresarial do Estado, foram contemplados, em 2009, com prémios de gestão de 176,5 mil euros, referentes ao exercício de 2007. Por sete meses de funções, João Plácido Pires, presidente da Parpública, recebeu um prémio extra de 67 896 euros e António Albuquerque e José Castel-Branco, ambos vogais executivos, contaram cada um com uma remuneração extra de 54 317 euros. No ano a que diz respeito a atribuição destes prémios de gestão, a Parpública apresentou um lucro de 162 milhões de euros, quatro vezes menos do que os 638 milhões de euros registados em 2006.


26.7.09

1018









O exemplo de Joana Amaral Dias

Joana Amaral Dias, militante do BE , apoiou Mário Soares nas eleições presidenciais de 2006, por motivos que a própria explicou na ocasião. Sempre disse que se manteria no seu quadrante partidário. Cumpriu. Como toda a esquerda falhou nas presidenciais ninguém deste quadrante a pode censurar por não ter conseguido impedir a vitória de Cavaco Silva.Três anos depois foi afastada da direcção do BE com argumentos que não convenceram ninguém. Reagiu ao acto mas não se afastou.Agora alguém no PS pensou ter chegado a hora de lhe dar a escolher entre manter-se no BE sem cargos ou entrar nas listas de deputados por aquele partido, como independente, em lugar francamente elegível. Declinou. Visto assim ninguém fica mal na fotografia. Para quê então ataques e desmentidos por parte daqueles que se não deram conta de estarem perante uma rara e forte personalidade política?



José Medeiros Ferreira no BICHO CARPINTEIRO