O exemplo de Joana Amaral Dias
Joana Amaral Dias, militante do BE , apoiou Mário Soares nas eleições presidenciais de 2006, por motivos que a própria explicou na ocasião. Sempre disse que se manteria no seu quadrante partidário. Cumpriu. Como toda a esquerda falhou nas presidenciais ninguém deste quadrante a pode censurar por não ter conseguido impedir a vitória de Cavaco Silva.Três anos depois foi afastada da direcção do BE com argumentos que não convenceram ninguém. Reagiu ao acto mas não se afastou.Agora alguém no PS pensou ter chegado a hora de lhe dar a escolher entre manter-se no BE sem cargos ou entrar nas listas de deputados por aquele partido, como independente, em lugar francamente elegível. Declinou. Visto assim ninguém fica mal na fotografia. Para quê então ataques e desmentidos por parte daqueles que se não deram conta de estarem perante uma rara e forte personalidade política?
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