8.5.08

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A notícia que o JN tinha «on line» era esta:
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Saco azul pagou dívidas de “transportes e reclames luminosos

Narciso Miranda desmentiu a acusação do ex-assessor de Fátima Felgueiras


Horácio Costa, antigo assessor de Fátima Felgueiras, afirmou hoje ao tribunal de Felgueiras que o saco azul liquidou diversas despesas da Federação do Porto do Partido Socialista.
Segundo frisou ao colectivo de juízes, há documentação que consta nos autos que prova a realização de tais pagamentos e exemplificou com dívidas de “transportes e reclames luminosos”.

Narciso Miranda, ex-líder da distrital do PS-Porto, que também esteve presente em tribunal, desmentiu a acusação indignado, garantido que irá pedir certidões das declarações de Horácio Costa. "Exigirei ao meu partido que ele se defenda", acrescentou.
Na acareação de hoje com o ex-líder da distrital, Narciso Miranda, o tribunal presidido por José Castro pretendia esclarecer depoimentos contraditórios que ambos fizeram em anteriores audiências, a propósito do que foi dito num jantar realizado em Matosinhos, em 2000.

Nesse encontro participaram mais três militantes do PS/Felgueiras, incluindo o secretário coordenador da Concelhia e então chefe de gabinete de Fátima Felgueiras, António Bragança que pretendiam mostrar ao líder distrital socialista documentação sobre a conta bancária, que viria a ficar conhecida como saco azul.
Mas Narciso afirma que não chegou a ver os documentos porque a conta não era oficial do PS. "Eu disse-lhes: parem, não tirem a documentação da bolsa, porque essa conta não é do PS", contou Narciso.

Durante cerca de três horas, Horácio Costa e Narciso Miranda, sentados lado a lado perante o colectivo de juízes e o magistrado do Ministério Público, trocaram argumentos divergentes, até na data do jantar.

Narciso disse várias vezes ao tribunal que, enquanto líder da federação, não tinha poder para averiguar a existência de irregularidades e essas, a existirem, deviam ser aferidas pelo órgão próprio no partido - o Conselho de jurisdição.


O antigo autarca de Matosinhos reafirmou hoje ao tribunal de Felgueiras que ficou com a sensação, nesse jantar "realizado após muita insistência dos militantes de Felgueiras", que havia um projecto de poder para Felgueiras, que passava pelo afastamento de Fátima Felgueiras.

Segundo Horácio Costa, o então líder da Distrital do PS afirmou nesse encontro, voltando-se para secretário coordenador do PS/Felgueiras, António Bragança: "sabeis que a Fátima Felgueiras é como o eucalipto. Seca tudo à sua volta. Vós tendes de tomar conta do partido. Vai para cima, mobiliza as tuas tropas e segura-te".

Narciso negou que alguma vez tenha feito tais declarações, não reconhecendo a Fátima Felgueiras "a qualidade dos líderes que, pelo seu poder, secam tudo à sua volta".


Os dois também divergiram a propósito de um encontro alegadamente realizado em Lisboa, poucos dias após o jantar, entre Fátima Felgueiras, Narciso Miranda e Barros Moura, então presidente da Assembleia Municipal de Felgueiras. Narciso negou hoje que tal encontro se tenha realizado, desafiando Horácio a dizer em que local teria havido a reunião.
Horácio Costa garantiu que a reunião aconteceu e que foi na sequência dela que Fátima Felgueiras dispensou o seu chefe de gabinete, António Bragança, que também participara no jantar em Matosinhos.
Horácio respondeu a Narciso: "Como político astuto, o senhor não me vai embrulhar, porque sou um homem sério. O senhor não pode vir a este tribunal com a capa de bom. O senhor defendeu Fátima Felgueiras. O senhor foi o tronco dela".
O antigo líder do PS Porto concluiu: "não tenho razões para me envergonhar das diligências que fiz para se manter o apoio político a Fátima Felgueiras nas eleições autárquicas de 2001".

A próxima sessão de julgamento está marcada para dia 7, com uma acareação entre a técnica da Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT), Maria Natal Pinto, e o ex-marido de Fátima Felgueiras, o advogado Sousa Oliveira.

A que saiu na edição impressa foi esta:


Narciso Miranda foi ontem acusado, no Tribunal de Felgueiras, de "usar jogos de cintura política" para defender Fátima Felgueiras , que responde pela alegada prática de 23 crimes.
O ex-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, na acareação feita no tribunal, reagiu às acusações do ex-colaborador de Fátima e um dos denunciantes do caso. "Não, não e não!", enfatizou, garantindo que irá pedir certidões de tudo o que disse Horácio Costa, que também foi vereador na autarquia, para instaurar processo-crime.
Costa começou por afirmar que o "saco azul" liquidou diversas despesas da Federação do Porto do PS, presidida então por Narciso Miranda. "Foram pagas despesas de transportes e reclames luminosos", afirmou. Narciso Miranda negou, dizendo-se indignado "Exigirei ao meu partido que se defenda", disse.
Na acareação, presidida pelo juiz José Castro, o tribunal pretendia esclarecer os depoimentos contraditórios sobre um jantar, em Matosinhos, com três militantes socialistas de Felgueiras e o chefe de gabinete de Fátima, António Bragança, marcado porque eles pretendiam mostrar a Narciso Miranda documentação sobre a conta bancária que veio a ser conhecida por "saco azul".
Durante três horas, Narciso Miranda e Horácio Costa mostraram posições divergentes mesmo sobre a data desse jantar. Narciso disse que se realizou em Outubro ou Novembro de 1999 e Horácio em 5 de Fevereiro de 2000. Narciso garantiu, ainda, que nunca viu essa documentação.
"Disse-lhes para não a tirarem da bolsa, porque essa conta não é do PS", afirmou, garantindo ter a sensação que nesse jantar havia um "projecto de poder" que passava pelo afastamento de Fátima. E negou que tivesse apoiado as posições de Horácio. Este, porém, garantiu que ele sugeriu que "arranjassem um projecto para o poder não cair na rua".
Indignado, Narciso Miranda retorquiu "Não ponho em causa a seriedade de ninguém, mas também não admito que ponham a minha em causa". Concluiu garantindo não ter razões para se envergonhar das diligências que fez para o PS apoiar Fátima Felgueiras nas eleições autárquicas de 2001


Conclusão: quem tem amigos no jornal sempre sai melhorzinho no retrato









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Quem ouviu hoje o ministro Rui Pereira na A. R. negar, peremptória e repetidamente, que haja qualquer colaboração entre a PSP e a polícia de choque brasileira, ou sequer projecto dessa colaboração,
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E ouviu na SIC as imagens, gravadas, das entrevistas do comandante da força de intervenção da PSP e da polícia especial brasileira,
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não pode senão, envergonhadamente, dizer como o Almada:
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Se este ministro é português, eu quero ser espanhol!

7.5.08

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Homem das Farturas???

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Há coisas que não deixam nunca de nos surpreender, ainda que evidentes.
Os Sr.s Magistrados e os Sr.s do Ministério Público que estão colocados na PJ anunciam que se vão demitir por a Polícia passar a ser dirigida por um homem oriundo da casa e que não é Magistrado nem do M. P.
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É claro!
O polícia não foi beneficiado, à nascença, com a marca de Deus para ser um ser superior, para ser destinado a pairar acima das demais gentes, para ser um Ser único, para ser um dos eleitos para frequentar o CEJ...
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(A marca de Deus é na nalga direita)

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Ele há gente muito mal agradecida.
Então o GELGOF vem cá, a uma iniciativa patrocinada pelo BES e não é que tem a lata de dizer que Angola é governada por criminosos.
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O BES, como é evidente não gostou.
(O BES tem negócios - bons - em Angola; entre outros:
Tem o banco BESA em cujo capital 20% são angolanos, destacando-se a filha do presidente, Isabel dos Santos;
Tem a ESCOM que se dedica ao negócio dos diamentes, aviação, pescas, imobiliário e agricultura).
Ou seja, o BES tem as mãos sujas do sangue das vítimas dos criminosos que governam Angola.
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Mas não é único.
Há em Portugal muitos outros empresários que também as têm sujas do mesmo sangue.
E o Governo - este e os anteriores - não estão mais limpos.
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Será que não é já tempo de começarmos a tomar posições públicas e claras contra estas "mãos sujas"?

5.5.08

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Ao que parece o governo que temos prepara-se para conceder sem concurso público, por mais 27 anos, a concessão do Terminal de Contentores de Alcântara, à LISCONT.
A Liscont é uma empresa do grupo Mota-Engil.
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Grande Jorge Coelho!!!