26.7.08

205

"ad perpetuam rei memoriam",(porque há gente sem pudor nem vergonha, capaz de escrever coisas destas):
.
É certo que, como anota Fernanda Câncio, «não há eleições em Angola desde 1992».
Mas mesmo sem discutir se isso basta para não gostar do governo e do presidente (sentimentos são sentimentos), conviria acrescentar que desde as eleições de 1992 houve um década de guerra civil, que deixou o País ainda mais destruído; que, apesar disso, o parlamento e os partidos (incluindo a Unita) continuaram a funcionar regularmente ao longo deste tempo; e sobretudo que neste momento decorre a campanha eleitoral para eleições parlamentares, que tudo indica não ficarão a dever nada à liberdade política e à lisura democrática, estando também previstas eleições presidenciais no próximo ano.Em matéria de liberdade política e de aposta democrática, prouvera que houvesse muitas angolas em África...
Vital Moreira no Causa Nossa

24.7.08

204

Comentário colocado em:
Não pode a concelhia deixar de discutir e decidir quem vai ser o candidato do partido à câmara.
Essa é uma competência própria, que não pode nem deve enjeitar.
E, também em minha opinião, deve fazê-lo o mais cedo possível.
Mas, além da escolha do candidato a presidente a comissão política tem também de escolher os restantes candidatos das listas (para a vereação e para a Assembleia Municipal).
Quanto ao candidato a presidente parece que não haverá grandes dúvidas que será o G. P.
Devo dizer que não é o candidato – nem o presidente – que eu escolheria, mas sujeito-me.
Já mais dificil vai ser a escolha dos demais elementos da lista.
Há, contudo, um critério que é inultrapassável, que é o da seriedade e lisura de comportamentos.
O partido vai ter de se defrontar com a candidatura independente do N. M. Quanto à seriedade, honestidade, rigor da actuação deste - e de muitos dos que vão aparecer nas listas que patrocinar - nada é necessário aqui dizer, pois são conhecidas dos cidadãos de Matosinhos. Como conhecida é a sua situação económica e a forma como a aduiriu/adquiriram.
Mas é necessário dizê-lo e denunciá-lo em público.
É nessa matéria que o partido deve inevitavelmente fazer a diferença, para se apresentar ao eleitorado de cara levantada e limpa.
E deve, no meu ponto de vista, colocar claramente essa questão na campanha eleitoral.
Mas se o fizer quem vai apresentar nas lista?
Quantos dos actuais vereadores podem apresentar-se ao eleitorado como gente séria e honesta, com as mãos limpas?
Quantos podem colocar a questão da necessidade de um comportamento irreprensível e sério na gestão municipal, sem correrem o risco de se verem confrontados com a sua actuação passada? E mesmo na que tiveram no actual mandato?
Quantos podem – e até estarão dispostos a – fazer uma campanha que preveligie a ética política em desfavor do «negócio»?
(Só por curiosidade, quantos dos actuais vereadores, são proprietários de terrenos em Gondomar nos locais por onde vai passar a linha do metro?).
Além desta vertente fundamental e da elaboração das listas vai ser imprescindivel elaborar um programa político rigoroso.
Desta não se vai lá só a prometer obras e festas.
E será estulto pensar que vai ser como nas eleições anteriores, com base no clubismo, no amor à camisola.
Desta vez o eleitorado do partido vai estar dividido, não se sabe como, e não é fácil fazer previsões.
E para muita gente o G. P. tem o grave defeito de ter traído o «pai» ( o que, em rigor, até é verdade).
Daí que, concordando, pense que é de facto necessário começar a discutir desde já quem vai ser o candidato.
Mas mais do que isso, quem o acompanha, com que estratégia e com que programa político.

23.7.08

203

Benvindo, Rui!
Anda por aí um novo blog que não sendo (ainda) sobre Matosinhos, é da autoria de quem vive em Matosinhos:
Espero que frutifique e cresça.
.

http://ruivianajorge.blogs.sapo.pt/

21.7.08

202

O P. G. R vai hoje anunciar o arquivamento do processo "Maddie".
Quando a Polícia Judiciária não consegue usar os dois métodos de investigação mais eficazes que normalmente emprega, as escutas telefónicas (legais ou ilegais) e a confissão (espontânea ou «forçada») o resultado é tendencialmente este: nada.
Pelo meio, e também como de costume, não hesitou em causar desgostos, infamar, prejudicar, tudo...

201


Imagem «roubada» ao http://www.arioplano.com/