28.5.11

Empréstimos

Portugal pediu 78 mil milhões de €, mas vai pagar 110 mil milhões de €.

Dêem a volta que derem são 41%. Limpinhos. Não me venham dar a volta á carola. Já sei que em 10 anos são os tais 4,1% ao ano. Isso até a malta das novas oportunidades entende. Mas lá que vamos pagar 41% do "cacau" que pedimos emprestado, isso também ninguém me desmente.

Só fiquei sem saber se isto é empréstimo , ajuda ou usura?

Va-se lá saber
Filhos de Pétain



Quando a França em 1941, foi invadida pelas tropas nazis, houve quem(a resistência) não se rendesse lutasse até á morte , e não foram tão poucas como isso;como houve quem se rendesse e colaborasse. O marechal Pétain aceitou de bom grado constituir um governo fantoche, dirigido pelos nazis.Instalou-se em Vichy, talvez para aliviar o estômago das ban-dalheiras que ia fazendo que hoje ninguém defende. Da resistência,há histórias que correram mundo, verdadeiras ou romanceadas, todos quiseram contar as suas glórias.Romances, filmes, ninguém esqueceu a honradez, a coragem e a bravura com que milhares defenderam o seu País.

De Pétain sobra a palavra traidor.

Quando em 2011, Portugal foi invadido financeiramente por três instituições, que nos decapita-ram, retirando-nos a independência, tal como em França, aqui também houve quem não se ren-desse,e lutasse, como também houve quem plácidamente aceitasse colaborar com os invasores. A única diferença, é que os traidores ajudados pelos escribas do reino, vulgo jornalistas, intitula-ram-se salvadores da Pátria, ao mesmo tempo que insultaram quem não se submeteu, acusando--os de se terem auto excluido da solução salvadora.Tal como com o marechal Pétain a história se encarregará de os atirar ao lixo com o carimbo de traidores.

Grandessissimos filhos de Pétain

Cada um tem o eleitorado que merece...

E onde considera que a sua política tem sucesso.











27.5.11

Figuras Típicas - Pescadores de Matosinhos



Na Página da JS










isto está a correr mal

Ontem, na «Quadratura do Círculo», o Lobo Xavier fez um ataque violento ao Sócrates pondo em evidência o seu deficiente carácter e a sua forma vigarista de estar na política.
Tudo a propósito das duas mentiras da semana: as nomeações ocultas  para cargos e a tentativa de enganar os papalvo com os números falsos da execução orçamental que divulgou.
Conhecida a verdade por trás dessas mentiras não conseguiu o mentiroso melhor do que inventar desculpas esfarrapadas que ainda as tornaram mais evidentes.

Esperava eu que, como de costume, o António Bosta saísse em defesa do querido líder.
Mas não.
Tudo quanto conseguiu «alegar» foi que a UTAO foi criada na Assembleia no tempo da maioria do PS (e omitindo que já nesta legislatura o mesmo PS quis acabar com ela). 

Se já nem o Bosta sai em defesa do Partido Sócrates, as coisas estão seguramente pior do que parece.

E está aberta a luta pela sucessão; espero que apareçam mais candidatos para além dos que são cúmplices, por acção (Assis)  ou por omissão (Seguro), coma a ruína a que o país chegou.

(Nota: ler o artigo da Ana Benavente no Público de hoje)  

Fundo da Segurança Social tem em carteira 62% de dívida pública

Ministério do Trabalho assumiu ontem que, após o pedido de ajuda externa, o fundo participou nos leilões de bilhetes do Tesouro
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) tem cerca de 62% da carteira em dívida pública portuguesa, segundo os dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social.

A polémica em torno da compra de títulos de dívida pública, a pedido do Ministério das Finanças, reacendeu-se ontem, depois de Passos Coelho ter acusado o governo de "inconsciência" por ter posto em risco as disponibilidades financeiras da Segurança Social.

Fonte oficial do Ministério do Trabalho e da Segurança Social esclareceu que os "investimentos em causa foram efectuados no respeito da lei, são investimentos diminutos, da ordem dos 2% da carteira, quando o FEFSS dispunha já de cerca de 60% de carteira em títulos da dívida pública portuguesa".

O reforço feito prende-se "com investimentos de curto prazo [bilhetes do Tesouro] e de elevada rendibilidade, que não puseram em causa, antes reforçaram, a posição estratégica de longo prazo do FEFSS, efectuados dentro das regras estabelecidas no Regulamento de Gestão do Fundo", esclareceu mesma fonte.

O secretário de Estado da Segurança Social, em declarações à Lusa, reafirmou que os montantes de compra de dívida pública foram "exíguos" e só ocorreram após o pedido de ajuda externa. Pedro Marques disse que o fundo da Segurança Social se limitou a "aproveitar" as taxas de juro elevadas que estavam a ser cobradas pela dívida pública portuguesa. "O que existiu foi uma questão de aproveitar - estabilizando o financiamento da dívida pública - as elevadas taxas de rendibilidade, e em investimentos de muito curto prazo, portanto não se pôs em causa a gestão estratégica do fundo". A compra por este fundo de títulos de curto prazo no leilão que antecedeu o pedido de ajuda de Portugal, a 6 de Abril, foi desmentida pelo Ministério da Segurança Social. Na altura foi noticiado que várias entidades públicas tinham sido chamadas a comprar títulos para garantir o êxito das operações de financiamento do Estado.

O Tesouro estava a sentir crescentes dificuldades em encontrar investidores para a compra de dívida pública e a banca já alertava que não estava disponível para participar nos leilões.

Segunda-feira foi publicado em Diário da República um despacho das Finanças que tinha como objectivo "salvaguardar o investimento em títulos representativos de dívida pública na composição da carteira do FEFSS"

26.5.11




Casualidade, causalidade

Talvez tenha visto mal mas não me apercebi de que, como vem sendo feito na Net, algum jornal se tenha ainda interrogado sobre a sucessão de três notícias em pouco mais de dois meses que, isoladas, talvez só tivessem lugar nas páginas de Economia mas que, juntas, e com um director ou um chefe de redacção curiosos de acasos, até poderiam ter sido manchete.

A primeira, de 16 de Março, a da renúncia - dois anos antes do termo do seu mandato - de Almerindo Marques à presidência da Estradas de Portugal (para que fora nomeado em 2007 pelo então ministro Mário Lino), declarando ao DE que "no essencial, est[ava] feito o [s]eu trabalho de gestão".
A segunda, de 11 de Maio, a de uma auditoria do Tribunal de Contas à Estradas de Portugal, revelando que, com a renegociação de contratos, a dívida do Estado às concessionárias das SCUT passara de 178 milhões para 10 mil milhões de euros em rendas fixas, dos quais mais de metade (5 400 milhões) coubera ao consórcio Ascendi, liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo. Mais: que dessa renegociação resultara que o Estado receberá, este ano, 250 milhões de portagens das SCUT e pagará... 650 milhões em rendas.
E a terceira, de há poucos dias, a de que Almerindo Marques irá liderar a "Opway", construtora do Grupo Espírito Santo.
O mais certo, porém, é que tais notícias não tenham nada a ver umas com as outras, que a sua sucessão seja casual e não causal.

Vale a pena ler, no portal da ATTAC




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25.5.11


Campanha: Mais de 200 militantes do PS vão ao Sea Life

PS dá bilhetes para oceanário a quem for a comício

O PS está a oferecer aos militantes e apoiantes de Penafiel uma visita ao oceanário Sea Life do Porto, no domingo, como contrapartida da presença no comício com José Sócrates, no mesmo dia à tarde. Mais de 200 pessoas já reservaram lugar num dos vários autocarros que fazem a viagem até ao Porto, que também é oferecida pelo PS.
Por:Manuela Teixeira/Paulo Pinto Mascarenhas
Bruno Teixeira, líder da JS de Penafiel, e Agostinho Soares, membro da Comissão Política do PS de Penafiel, são alguns dos promotores do passeio, que parte de Rio de Moinhos. A divulgação, além do convite pessoal, das mensagens escritas e dos panfletos, também está no Facebook dos organizadores.
A chegada ao Porto e a visita ao oceanário está marcada para as 10h30, seguida de piquenique no Parque da Cidade.
No convite, os socialistas avisam que não pagam o almoço e que por isso cada um tem de levar a sua merenda. Às 16h00, têm de embarcar rumo à praça D. João I, no centro do Porto, local do comício com Sócrates. Quem não for ao comício arrisca-se a perder a boleia de regresso a Penafiel.
Fonte oficial do Sea Life diz ao CM que não há, para já, qualquer reserva em nome do PS e que não tem descontos além dos que são praticados para grupos com mais de 15 pessoas ou para visitas de escolas com carências especiais.
Contas feitas aos mais de 200 apoiantes que já reservaram lugar naquela viagem, o PS gastará cerca de 1600 euros só para a visita ao oceanário. E há ainda o aluguer dos autocarros. O CM tentou falar com os organizadores mas não obteve qualquer resposta.

24.5.11


Eleições

Sócrates: “Há uma campanha pessoal contra mim”



Me nomeia, vai!

O PS está a fazer nomeações políticas de última hora. Qual é a novidade? É haver provas documentais: mensagens de correio electrónico a pedir que retardem a publicação das nomeações para depois das eleições. São pois nomeações envergonhadas… Mas nem por isso deixam de ser o que são: uma vergonha.
Por:Pedro S. Guerreiro, Director do Jornal de Negócios
Há meses que isto acontece. Desde praticamente o início do ano que se assiste a um movimento de "colocação" de assessores e de membros dos gabinetes dos ministros em empresas do Estado, institutos, direcções. Porque cheira a fim de ciclo. E está tudo a tratar da vidinha. Em bom português: está tudo a safar-se.
É humano que as pessoas tentem "colocar-se" antes de perderem o poder. Mas é demasiado humano que o sistema o permita, com manha e sem transparência. E chegou-se a um ponto em que portugueses têm de deixar de contentar-se com a explicação habitual: "Todos o fizeram." Pois fizeram. Por isso é que desaguámos neste lodo.
O escândalo das nomeações de última hora só mostra que o Governo desrespeita os portugueses que o elegeram e que vão pagar em impostos, desemprego e desapoios sociais esta manta de favores, cunhas e negociatas que aniquilaram a economia portuguesa. Para nomear os contribuintes que pagam, nunca faltaram folhas de Diário da República.



Os 20 magníficos

Com 689 000 desempregados e 204 000 "inactivos" (pessoas que desistiram já de procurar emprego), isto é, 15,5% de gente sem trabalho que os critérios estatísticos transformaram em 12,4%, o país já há muito teria soçobrado não fosse o patriótico esforço daqueles que, para compensar a calaceirice nacional, se desdobram por sucessivos postos de trabalho, correndo incansavelmente de um para outro, indiferentes à tensão arterial, ao colesterol, aos triglicerídeos e à harmonia familiar.

O Relatório Anual sobre o Governo das Sociedades Cotadas em Portugal - 2009, da CMVM, agora tornado público, refere "cerca de 20" desses magníficos, todos membros de conselhos de administração de empresas cotadas, muitas delas públicas, que "acumulavam funções em 30 ou mais empresas distintas, ocupando, em conjunto, mais de 1000 lugares de administração".
Revela a CMVM que, por cada um destes lugares, os laboriosos turbo-administradores recebem, em média, 297 mil euros/ ano, ou, no caso dos administradores-executivos, 513 mil, havendo um recordista que, em 2009, meteu ao bolso 2,5 milhões de euros.
Surpreendente é que, no meio de tanta entrega ao interesse nacional, estes heróis do trabalho ainda encontrem nas prolixas agendas tempo para ir às TV exigir salários mais baixos e acusar desempregados, pensionistas e beneficiários dos "até" (como nos saldos) 189,52 euros de RSI de viverem "acima das suas possibilidades".

22.5.11

Vem paletes de militantes


A arregimentação de "figurantes"para comícios e sessões das novas fronteiras não é novidade.
Sobretudo em Matosinhos onde são frequentes as «viagens orientadas» para aqueles fins pela organização local do partido laico e republicano.
Com a sempre imprescindível paragem em Fátima para devoção e alimentação.

Mas o acontecido no comício de Évora é confrangedor.
Não só pela repugnância intrínseca da coisa; Mas também pelo que evidencia de descuido arrogante.
Ou défice de militância.

Eleições, sondagens, projecções, malandragens e aldrabões


Qualquer português, semi analfabeto, percebe que uma das armas do FMI(e restante capan-

gada), são as sondagens. Quando são apresentadas, dão as percentagens dos três da troika interna, interpretando especulando, como só existissem estes três partidos, para depois rapidamente e a contragosto darem os resultados da CDU e do BE.

Os cronistas do reino, vulgo jornalistas, dissertam sobre as possibilidades de formação de governo sempre á volta destes três, escamoteando propositadamente duas coisas; Façam as contas que fizerem, o acordo firmado entre os invasores financeiros e os três partidos do arco(da velha) do poder está assinado. Não há volta a dar. Portanto dentro ou fora do governo estarão sempre os três.

O outro esquecimento, advém de não quererem dizer que CDU, e BE, respeitaram as instituições da República, além de afirmarem haver outros caminhos.

Preferem dizer os notáveis escribas, que estes partidos se auto-excluíram do processo, fazendo rápidos e colaterais comentários ás sondagens.

Depois fazem debates, mesas redondas, onde especulam sempre sobre a mesma coisa.

Pois eu também me acho no direito de falar sobre o assunto, no(s) palco(s) que tenho.

O ódio popular a Sócrates, é muito grande; O medo do neoliberalismo de Passos, não é menor ;

Assim sendo prevejo o seguinte:

PS- irá ter a pior votação de há muito. Perde para a CDU, e também para o BE

PSD- Não terá a maioria absoluta, porque mete medo a equipe que o compõe. Ainda nos arrancavam os pintelhos um a um, implantando um neoliberalismo incompetente e descabelado. Muitos deles preferem votar no CDS.

CDS- Com uma capacidade notável de adaptação, que vai da extrema direita, á social democra-cia, faz como as damas de ocasião. Quem lhe der um banquinho no poder, é quem com ele pode "dormir".

Faltam agora os tais partidos proscritos!

BE, com as aventuras das Presidênciais, ganhou muitos anti-corpos no PS, pelo que dificilmente, tenha ou não razão, ganhará votos em relação ás últimas eleições. Mais coisa menos coisa manter-se-á na mesma.

A CDU perderá os mesmo votos que lhe entrarão do PS. Eu explico:

Farto-me de ouvir uma série de tontos e tontas que me dizem que desta vez não vão votar CDU, com medo que o PSD ganhe a maioria. Claro que falo de gente com consciência nula, nenhuma cultura política, e muito serrim na cachola. Sei do que falo porque sei com quem falei.

Haverá gente séria do PS, que sentindo-se vilipendiada por este vendilhão do templo, vai arriscar um voto(seguro) na CDU.

Abstenção- Irá contra todas as expectativas aumentar, ao mesmo tempo que globalmente o eleitorado dará uma guinada á direita.

Vamos todos merecer os tratos de polé que irão dar á porcalhota nacional, que espero sirva de gatilho, rastilho ou outra coisa qualquer, que faça o povo português dar o grito do Ipiranga

do socretismo como modo de vida


Comícios - Seguem Sócrates sem saberem português

PS paga apoio com refeições

Seguem José Sócrates para todo o lado, de norte a sul do País, em autocarros pagos pelo PS. Depois são usados para compor os comícios, agitar bandeiras, e puxar pelo partido, apesar de muitos deles não perceberem uma palavra de português e não poderem votar. Em troca têm refeições grátis.
Por:Alexandre M. Silva com J.R.
Trata-se de imigrantes provenientes da Índia e Paquistão, trabalhadores nas lojas do Martim Moniz, Lisboa, e na construção civil. Estiveram com José Sócrates em Beja, Coimbra e no comício de ontem em Évora, onde deram nas vistas ao exibir os seus turbantes. Até à porta da RTP, no dia do debate com Passos Coelho, realizado na sexta-feira, estiveram de bandeiras em punho.

Além do transporte, conforme o CM verificou, o PS disponibiliza refeições e lanches. Deixaram os seus trabalhos para apoiar Sócrates, mas disseram ao CM que não são pagos por isso. "Não são pagos" garantiu também ontem fonte do PS, justificando que a presença dos imigrantes está inserida "na estrutura voluntária da campanha".
Singh Gurmukh, indiano e trabalhador na construção civil, é acompanhado por quatro dezenas de imigrantes asiáticos em Évora. Diz que segue Sócrates de "graça" como reconhecimento pelo apoio à sua comunidade. "Só pagam o autocarro e a comida", disse num português pouco perceptível. A par desta comunidade, o comício contou ainda com mais de uma centena de africanos, que viajaram em dois autocarros da zona do Cacém, Sintra. "Chegámos esta tarde. Apoio Sócrates ", disse Sandim Cassama, da Guiné-Bissau, e residente em Portugal há 20 anos.

CORREIO DA MANHÃ