15.5.09
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Notícias da crise
A questão mais importante, ou seja, saber se o pior já passou (como a recuperação do sistema financeiro e do mercado de títulos, entre outros indícios, deixa entender), só encontrará resposta com os resultados do actual trimestre.
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15.05.2009 José Guilherme Aguiar, actual vereador na Câmara de Gaia, é o nome que o PSD gostaria de candidatar a Matosinhos. O conhecido comentador desportivo já foi formalmente sondado, mas está ainda a ponderar se deve ou não avançar para um combate que é considerado como um dos mais difíceis a nível do distrito do Porto. A aposta numa figura com forte presença mediática há já algum tempo que começou a fazer o seu caminho, mas o facto de Guilherme Aguiar ter sido convidado para ser o rosto da candidatura social-democrata em Espinho obrigou a um compasso de espera. Apesar das "pressões", o vereador acabou por declinar o convite e o PSD-Porto volta a olhar para o vereador da Protecção Civil e Acção Social da Câmara Municipal de Gaia como a melhor solução para disputar as eleições autárquicas em Matosinhos, tentando capitalizar o mais possível a fractura que existe no PS, entre Narciso Miranda, que anuncia amanhã a sua candidatura como independente, e Guilherme Pinto. A distrital do PSD-Porto gostaria de fechar o processo já neste fim-de-semana, mas dificilmente os timings definidos por Guilherme Aguiar serão coincidentes com os do partido. Para além de Matosinhos, o PSD tem ainda em aberto o processo de Felgueiras. Em relação ao PS, os candidatos estão todos escolhidos, mas falta ainda apresentar algumas candidaturas, como Felgueiras, Matosinhos, Paredes e Póvoa de Varzim. O candidato do PS em Paredes, Artur Penedos, já está a escolher a sua equipa, tendo convidado o empresário Domingos Barros, que é próximo do PSD, para mandatário. Para número dois da lista, a aposta recaiu em Alexandre Almeida, economista e revisor oficial de contas. Margarida Gomes No PÚBLICO |
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Delação ou liberdade
O mal da Justiça não está nos magistrados que reportam hierarquicamente ou a estruturas associativas o que de errado se passa nos processos. Muito menos nos sindicatos. O mal está na opacidade de centros informais de decisão política com enorme poder de influência junto de tribunais superiores e estruturas hierárquicas da magistratura que cozinham decisões judiciais a bel prazer. Uns e outros vivem acasalados com os mais perversos interesses, como aliás se tem visto na sucessão de escândalos a que vimos assistindo na banca e que tanto "arrepia" o nosso primeiro-ministro. Se querem acabar com o pântano, acabem com as nomeação políticas de magistrados. E com as actuais regras de financiamento partidário. Para lá de que podiam tentar explicar alguma exibição de riqueza por parte de ex-ministros e dirigentes partidários. Tentem, se puderem...
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Investigação: Solicitada mais informação financeira
Lopes da Mota fora da investigação
14.5.09
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Quem dá mais computadores na Madeira?
14h39m
Sócrates vai distribuir, no Funchal, 200 computadores Magalhães a alunos do 1º Ciclo, mas o Governo Regional diz que já entregou oito mil computadores desde 2000.
No JN
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13.5.09
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É melhor sermos amigos dele
Se a notoriedade por assim dizer política do ministro Manuel Pinho advém, principalmente, de ter conseguido ser fotografado para a posteridade ao lado de celebridades como Catherine Deneuve (a verdadeira, não a do Parque Eduardo VII) e Michael Phelps e de não ter conseguido - que diabo!, um ministro não consegue tudo - salvar a Quimonda ou as minas de Aljustrel, ele é notável também pela luta ardorosa que trava com Mário Lino pelo título de campeão nacional das "bocas" de gosto refinado.
A última foi que Paulo Rangel, do PSD, ainda tem que "comer muita papa 'Maizena' para chegar aos calcanhares de Basílio Horta". Pensar-se-ia (muita gente o pensou) que seria, em tempos de crise, um estímulo ao importante sector económico das papas, do género do de Sócrates ao "Magalhães" e à J.P. Sá Couto. Só que não se tratava da economia nem do país, tratava-se de Basílio Horta ser seu amigo e de ele, como disse à TSF, "defender os amigos". Foi uma desilusão. Afinal, Manuel Pinho é um ministro como os outros, preocupa-se é com os amigos. Mas o país ainda pode ter esperança: basta-lhe passar a ser seu amigo.