15.5.09

712






Voltando à questão da água quente!

Devo reconhecer que - por manifesta inépcia, desinteresse ou falta de publicitação até ao momento - não me tinha apercebido que o Dr. Pinto tem um projecto de fornecimento de água quente, a benefício da higiene das partes íntimas das matosinhenses e dos matosinhenses (como diria o fugitivo).
Pelo menos dos que vivem nos bairros sociais. E muito bem!

Posto isto, há uma questão que me assalta o espírito:
Será que mais uma vez o Dr. Pinto pretende vender-nos gato por lebre?

Passo a explicar: que equipamentos de energia solar vai instalar a Câmara nos bairros?
Os da ENERGIE?

É que, como sabemos, a Energie é mais uma das empresas emblemáticas do «Eng.» Sócrates, e dessa luminária que é o ministro Pinho, a «dar para o torto». aqui

Fizeram toda uma campanha publicitária como é costume (ler) e, creio, deram-lhe farto apoio à nossa custa.
O que  até pode ter tido como consequência a alteração de certos planos.
E agora toda essa feérie propagandística deu com os burrinhos na água.
 
Passo a explicar:

ENERGIE produz umas coisas que não são «Sistemas Solares Termodinâmicos» mas apenas e só «BOMBAS DE CALOR» (ver aqui).
A diferença está toda ao nível do consumo de electricidade.
É que enquanto o uso de um sistema solar tem como consequência a diminuição do consumo de energia eléctrica, quem tiver em casa, ou usar colectivamente num prédio, uma «bomba de calor» terá um aumento substancial da conta de electricidade (ou do gaz).
Portanto, a ser este o sistema instalado, os moradores dos bairros vão ser «beneficiados» com um aumento exponencial do custo da sua higiene íntima.
E, dada a crise que corre, em vez de andarem mais limpos vamos ter o feito contrário.

Porque é assim é que a a certificação internacional que a Energie tinha conseguido foi revogado. E pouco lhe adiantou ameaçar com processos judiciais.
E portanto, o que ali agora se produz não tem nem sequer a capa de uma aparência de credibilidade que vinha dessa efémera certificação. (sobre cuja concessão e rápida revogação não me pronuncio por completa falta de dados).

Agora o que verdadeiramente receio:
São conhecidos o seguidismo, a subserviência obsequiosa e reverente do Dr. Pinto para com o «Eng.».
Não sei se o projecto Energie não seria uma reedição do projecto Magalhães.
Não sei em que medida é que a Energie era beneficiada na lista de fornecedores exclusivos de sistemas solares susceptíveis de beneficiar de linhas de crédito que os bancos geraram.  

Mas sei que o Dr. Pinto nestas  matérias, e para agradar ao «chefe», não é de fiar pois acha que é por se pôr de cócoras que alcança a reeleição.   

Por tudo isto agradeço que quem saiba mais do que eu venha aqui explicar-me e prometo que darei aos comentários a merecida publicidade. 

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Eu sei que há eleições, eu sei que o homem é um miltante empenhado, eu sei que não prima pela clarevidência, pela lucidez, pela independência, pela distância critica, pela seriedade intelectual...
Mas querer fazer de todos nós parvos, assim, também é um exagero:




Notícias da crise 

Os dados relativos à evolução económica no primeiro trimestre mostram três coisas já esperadas: (i) que Portugal não escapa à dureza da recessão económica europeia e mundial; (ii) que, porém, o recuo da actividade económica desacelerou claramente em relação ao trimestre anterior; (iii) que, apesar de tudo, a economia portuguesa resiste bem melhor do que a média da UE, com pelo menos nove países a revelarem contracções mais severas do que a nossa.
A questão mais importante, ou seja, saber se o pior já passou (como a recuperação do sistema financeiro e do mercado de títulos, entre outros indícios, deixa entender), só encontrará resposta com os resultados do actual trimestre.

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Guilherme Aguiar pondera candidatura a Matosinhos

15.05.2009

José Guilherme Aguiar, actual vereador na Câmara de Gaia, é o nome que o PSD gostaria de candidatar a Matosinhos. O conhecido comentador desportivo já foi formalmente sondado, mas está ainda a ponderar se deve ou não avançar para um combate que é considerado como um dos mais difíceis a nível do distrito do Porto. 
A aposta numa figura com forte presença mediática há já algum tempo que começou a fazer o seu caminho, mas o facto de Guilherme Aguiar ter sido convidado para ser o rosto da candidatura social-democrata em Espinho obrigou a um compasso de espera. Apesar das "pressões", o vereador acabou por declinar o convite e o PSD-Porto volta a olhar para o vereador da Protecção Civil e Acção Social da Câmara Municipal de Gaia como a melhor solução para disputar as eleições autárquicas em Matosinhos, tentando capitalizar o mais possível a fractura que existe no PS, entre Narciso Miranda, que anuncia amanhã a sua candidatura como independente, e Guilherme Pinto.
A distrital do PSD-Porto gostaria de fechar o processo já neste fim-de-semana, mas dificilmente os timings definidos por Guilherme Aguiar serão coincidentes com os do partido. Para além de Matosinhos, o PSD tem ainda em aberto o processo de Felgueiras.
Em relação ao PS, os candidatos estão todos escolhidos, mas falta ainda apresentar algumas candidaturas, como Felgueiras, Matosinhos, Paredes e Póvoa de Varzim. 
O candidato do PS em Paredes, Artur Penedos, já está a escolher a sua equipa, tendo convidado o empresário Domingos Barros, que é próximo do PSD, para mandatário. Para número dois da lista, a aposta recaiu em Alexandre Almeida, economista e revisor oficial de contas. Margarida Gomes 


No PÚBLICO
 

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Delação ou liberdade

António Arnaut, ex-grão-mestre da maçonaria, diz que os magistrados que relataram as pressões praticaram um acto de "delação". António Barreto defende o fim do sindicalismo judiciário. Considerar delação o relato de factos cujo conhecimento público é essencial para percebermos se existe uma real separação de poderes ou, pelo contrário, vivemos numa democracia onde a Justiça aceita passivamente uma tutela informal dos interesses particulares ou de grupo, é totalmente errado. Para lá de deselegante em relação a magistrados que apenas cumprem o seu dever, de acordo com a respectiva consciência e a lei. 

O mal da Justiça não está nos magistrados que reportam hierarquicamente ou a estruturas associativas o que de errado se passa nos processos. Muito menos nos sindicatos. O mal está na opacidade de centros informais de decisão política com enorme poder de influência junto de tribunais superiores e estruturas hierárquicas da magistratura que cozinham decisões judiciais a bel prazer. Uns e outros vivem acasalados com os mais perversos interesses, como aliás se tem visto na sucessão de escândalos a que vimos assistindo na banca e que tanto "arrepia" o nosso primeiro-ministro. Se querem acabar com o pântano, acabem com as nomeação políticas de magistrados. E com as actuais regras de financiamento partidário. Para lá de que podiam tentar explicar alguma exibição de riqueza por parte de ex-ministros e dirigentes partidários. Tentem, se puderem...

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

707







15 Maio 2009 - 00h30 

Investigação: Solicitada mais informação financeira

Lopes da Mota fora da investigação

Os magistrados que estão a investigar o caso Freeport enviaram uma nova carta rogatória a pedir informação financeira a Inglaterra, mas evitaram o Eurojust, organismo europeu responsável pela cooperação judiciária entre países membros da União Europeia. O Correio da Manhã sabe que foi encontrada uma via alternativa para fazer chegar o pedido às autoridades britânicas sem passar pelo organismo que está instalado em Haia. Aliás, a recente deslocação dos investigadores do Freeport a Inglaterra para efectuar o cabal cumprimento da primeira carta rogatória abriu canais de comunicação directa entre os dois lados da investigação. Desta forma, contorna-se uma eventual participação de Lopes da Mota, presidente do Eurojust e alvo de um processo disciplinar por suspeitas de ter pressionado os colegas Vítor Magalhães e Paes Faria – que investigam o caso – a arquivá-lo, nas diligências de aceleração processual. 

Ler mais no CORREIO DA MANHÃ

706




Água quente gratuita nos bairros

00h30m

CARLA SOARES

Os moradores dos bairros sociais de Matosinhos vão ter água quente aquecida sem custos. A Câmara promete instalar sistemas solares térmicos em todos os conjuntos habitacionais até 2012. E está a distribuir 18 mil lâmpadas economizadoras.


No JN

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14.5.09

704

No PORTUGALDOSPIQUENINOS


Quem dá mais computadores na Madeira?

14h39m

Sócrates vai distribuir, no Funchal, 200 computadores Magalhães a alunos do 1º Ciclo, mas o Governo Regional diz que já entregou oito mil computadores desde 2000.


No JN


703






A recentralização do problema do Bloco Central passa pela explicação da impossibilidade do Bloco Central. Uma tarefa, apesar de tudo, fácil: o leitor que conte os casos de militantes que trocaram o PCP pelo PS, e de militantes do CDS que se juntaram ao PSD. São inúmeros. Mas são muito mais raros aqueles que trocaram o PSD pelo PS e vice-versa: de facto, são os partidos mais distantes um do outro, justamente porque acabam por estar no mesmo sítio. Não faz sentido trocar um pelo outro. É como trocar o nosso carro por um exactamente igual, com o mesmo número de quilómetros e o mesmo barulho na panela de escape. É evidente que aquela gente não se pode ver. Eles têm exactamente a mesma visão do País e as mesmas soluções. A razão pela qual uns são poder e os outros oposição é realmente incompreensível, e eles revezam-se a invejarem-se e a lamentar a própria sorte. 

702

ACTUALIZADO





Quanto tempo demorará até que o Vital, «virando» às palmas do «maestro», e dando mais uma vez o dito por não dito, venha dizer que se fosse ele afinal não se demitia?



JÁ ESTÁ!!!

701





O fiel jardineiro da pouca vergonha, e traficância com registos de dados informáticos, ataca mais uma vez!


700

699

No PORQUEMEDIZEM

698

Ontem fui à Câmara ouvir uma "rapsódia húngara".
Resisti até ao «Parolle, Parolle, Parolle...»!

13.5.09

697


No KAOS

696







A verdadeira questão do «caso das pressões» não é o facto de haver um procurador político, ex-secretário de estado, disposto a subverter um processo em investigação.
Não é haver um primeiro ministro capaz de ter tido procedimentos que o tornam suspeito de corrupção e ansioso por ver o dito processo arquivado.
Não é haver um ministro da justiça - com antecedentes de pressões no currículo - disposto a dar mais uma mãozinha em arquivamentos oportunos.
Não é haver uma legislação que concede ao Ministério Público poderes para arquivar processos - sobretudo os que investigam crimes públicos - sem qualquer controle além do hierárquico.
Não é o M. P. ter nesta matéria uma prática continuada de arquivamentos (arquivam-se os processos do amigo, do sobrinho, do enteado da vizinha, do filho do colega, do presidente da câmara, do directos geral, do deputado, do  ministro...)
Não é que o PS através da figura repulsiva do Dr. Canas tenha vindo mais uma vez a fazer uma triste figura.

Não!
A verdadeira questão, a questão importante, a relevante, aquela que a todos deve preocupar é outra:
Que tacho dar agora ao «camarada» Lopes da Mota?    

695






Magalhães pode causar miopia

No JN

12.5.09

694

693

No KAOS

692

Há festa na aldeia:






691

No DELAÇÕESDOEGO

690



No JN:

Presidente do Eurojust processado por pressões


No Correio da Manhã:

No DN:

689




É melhor sermos amigos dele

Se a notoriedade por assim dizer política do ministro Manuel Pinho advém, principalmente, de ter conseguido ser fotografado para a posteridade ao lado de celebridades como Catherine Deneuve (a verdadeira, não a do Parque Eduardo VII) e Michael Phelps e de não ter conseguido - que diabo!, um ministro não consegue tudo - salvar a Quimonda ou as minas de Aljustrel, ele é notável também pela luta ardorosa que trava com Mário Lino pelo título de campeão nacional das "bocas" de gosto refinado.

A última foi que Paulo Rangel, do PSD, ainda tem que "comer muita papa 'Maizena' para chegar aos calcanhares de Basílio Horta". Pensar-se-ia (muita gente o pensou) que seria, em tempos de crise, um estímulo ao importante sector económico das papas, do género do de Sócrates ao "Magalhães" e à J.P. Sá Couto. Só que não se tratava da economia nem do país, tratava-se de Basílio Horta ser seu amigo e de ele, como disse à TSF, "defender os amigos". Foi uma desilusão. Afinal, Manuel Pinho é um ministro como os outros, preocupa-se é com os amigos. Mas o país ainda pode ter esperança: basta-lhe passar a ser seu amigo.

11.5.09

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No FLISCORNO

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Foleiros & doutores

Terminaram as chamadas "Queimas das Fitas" e, salvo raras excepções, o balanço foi o do costume: alarvidade+Quim Barreiros+garraiadas+comas alcoólicos. No antigo regime, os estudantes universitários eram pomposamente designados de "futuros dirigentes da Nação". Hoje, os futuros dirigentes da Nação formam-se nas "jotas" a colar cartazes e a aprender as artes florentinas da intriga e da bajulice aos poderes partidários, enquanto à Universidade cabe formar desempregados ou caixas de supermercado. A situação não é, pois, especialmente grave. Um engenheiro ou um doutor bêbedo a guiar uma carrinha de entregas com música pimba aos berros não causará decerto tantos prejuízos como se lhe calhasse conduzir o país. Acontece é que muitos dos que por aí hoje gozam como cafres besuntando os colegas com fezes, emborcando cerveja até cair para o lado, perseguindo bezerros e repetindo entusiasticamente "Quero cheirar teu bacalhau" andam na Universidade e são "jotas". E a esses, vê-los-emos em breve, engravatados, no Parlamento ou numa secretaria de Estado (Deus nos valha, se calhar até já lá estão!).