12.9.09
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Candidatos do PS por Viana vão lutar contra as portagens na A28
Por Andrea CruzCandidatos socialistas contestam portagens na A28, porque o índice de poder de compra do distrito está "abaixo da média nacional"
11.9.09
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Portagens na A28, A29 e A17 depois das eleições
15h07m
Durante uma visita ao último lanço da concessão rodoviária Costa de Prata, na A29, entre Estarreja e Angeja, que abriu ao tráfego à meia-noite, Mário Lino revelou que falta fazer "algumas portarias" .
O ministro das Obras Públicas reafirmou hoje a intenção do Governo de introduzir portagens em três das sete vias sem custo para o utilizador (A28, A29 e A17), adiantando que o processo só estará em condições de ficar fechado depois das eleições.
Durante uma visita ao último lanço da concessão rodoviária Costa de Prata, na A29, entre Estarreja e Angeja, que abriu ao tráfego à meia-noite, Mário Lino revelou que falta fazer "algumas portarias" e tratar de questões como "a isenção de todas as situações em que não há alternativas e aquilo que tem a ver com o transporte local".
"Penso que logo após a tomada de posse do novo Governo este processo [da introdução de portagens nestas três vias] está em condições de ser rapidamente fechado", adiantou o ministro, sem querer avançar com uma data precisa.
O presidente da Câmara de Estarreja, José Eduardo Matos, (PSD/CDS-PP) voltou a manifestar-se contra a cobrança de portagens na via que liga Estarreja a Angeja (A29), considerando tratar-se de uma questão de "bom senso e qualidade de vida".
"O pressuposto da criação da A29 foi ser uma alternativa à Estrada Nacional 109 e só há uma alternativa se não for portajada", defendeu o autarca.
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Águas pouco transparentes
Na "Ode ao ar" do início das "Odes elementales" que dedica às coisas simples, Neruda dirige-se assim ao "incansável" ar: "Monarca ou camarada,/ fio, coroa ou ave,/ não sei quem és, mas/ uma coisa te peço, não te vendas./A água vendeu-se/ e dos canos,/ no deserto,/ vi/ extinguirem-se as gotas/ e o mundo pobre, o povo/ caminhar sequioso/ cambaleando na areia".
A privatização, isto é, a entrega ao critério do lucro, de bens essenciais não é coisa que possa ser tratada como mais uma trica eleitoral e, feita a denúncia, não pode ser ignorada pelos partidos que se propõem ser governo.
É, pois, fundamental que tanto o PS como o PSD respondam à acusação do BE de que estará em curso um projecto de entrega da água que bebemos à cobiça privada. Sendo de procura quase inelástica, a água é um negócio altamente apetecível e, porque ninguém pode viver sem água, uma responsabilidade social elementar de que o Estado não pode demitir-se.
Se há assunto em que qualquer partido deve ser absolutamente transparente é o das suas intenções nesta matéria. E nem o PS nem o PSD o são, o que legitima todas as suspeitas.
10.9.09
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9.9.09
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Culturalmente, Sócrates é incomensuravelmente nulo. Não lê livros, não vê exposições, não frequente concertos, não especula.
Politicamente, o que aprendeu na Juventude Social-Democrata (JSD!!) e na Juventude Socialista (JS) não chega para completar uma página de uma redacção de teoria política, seja qual for o critério e tema.
Claro, ninguém lhe conhece um interesse ou conhecimento literário, profissionalmente é, ou foi, um “J” – agora primeiro-ministro, que, nesse lugar, e na minha opinião, desonra a memória de Raul Rego, Sottomayor Cardia ou Zenha.
Por isso, a sua prestação de ontem envergonharia qualquer um dos citados (mas não Soares).
Porque nunca vi um socialista tão afincadamente a querer provar que não, não, não é não foi nem será socialista: que adora ser primeiro-ministro, mas que abomina o socialismo.
(Como diria o poeta: se não és socialista, porque é que és socialista?)
Além do mais, a sua ignorância vai ao ponto de desconhecer que aquilo que Louçã propôs é vulgar nos chamados “países nórdicos”, que são social-democratas e não comunistas nem revolucionários.
O que levanta sempre a mesma questão: porque é que a associação de que faz parte o mais inculto dos primeiros-ministros portugueses ostenta a palavra e nome “socialista”.
Para quando a mudança de nome?
Nunca?
(Mesmo sabendo nós que Soares dorme de imediato á 5ª página de Marx??)
(De outro modo: para quando a expulsão de uma zona de decência do conceito oportunista e abstruso de “socialismo democrático”: o que é isso??)
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Um "bom governo"
Sabe-se finalmente o que é um "bom governo do PSD". Como isso não fica claro no Programa Eleitoral do partido, a dra. Ferreira Leite resolveu fazer um desenho e explicar com um exemplo: "exemplo de um bom governo do PSD" é a Madeira, "obra ímpar" desse outro "exemplo supremo" que é Jardim, como diz Jaime Gama.
"Um bom governo" da dra. Ferreira Leite (e de Jaime Gama, "les beaux esprits se rencontrent") suspenderá, pois, a democracia, não por seis meses, mas por 30 anos; 70% da economia passarão para as mãos do Estado (é o "novo modelo económico" de que fala o Programa do PSD); existirá total controlo do Governo sobre a comunicação social e os jornalistas ("Fuck them!") serão insultados e processados para que não haja "asfixia democrática"; o Estado financiará com dinheiro dos contribuintes o jornal deficitário onde a dra. Ferreira Leite escreve; deputados da Oposição serão impedidos de entrar no Parlamento; Estado e PSD serão uma única coisa; e o Carnaval orçamental e financeiro durará todo o ano. Só falta saber onde irá a dra. Ferreira Leite arranjar "cubanos" estúpidos que paguem tudo isso.
"Um bom governo" da dra. Ferreira Leite (e de Jaime Gama, "les beaux esprits se rencontrent") suspenderá, pois, a democracia, não por seis meses, mas por 30 anos; 70% da economia passarão para as mãos do Estado (é o "novo modelo económico" de que fala o Programa do PSD); existirá total controlo do Governo sobre a comunicação social e os jornalistas ("Fuck them!") serão insultados e processados para que não haja "asfixia democrática"; o Estado financiará com dinheiro dos contribuintes o jornal deficitário onde a dra. Ferreira Leite escreve; deputados da Oposição serão impedidos de entrar no Parlamento; Estado e PSD serão uma única coisa; e o Carnaval orçamental e financeiro durará todo o ano. Só falta saber onde irá a dra. Ferreira Leite arranjar "cubanos" estúpidos que paguem tudo isso.
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8.9.09
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Suspensão da investigação?
O ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza Carlos Guerra, arguido no caso Freeport, entregou na PGR um pedido de afastamento dos magistrados do Ministério Público que conduzem a investigação.
Notícia actualizada às 15h59
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Se ainda houver por aí algum jornalista a fazer investigação séria sobre o Freeport…
8 de Setembro de 2009 por Tiago Mota Saraiva… e a propósito desta “notícia” do DN, sugiro que confirme se um dos arquitectos nomeados como perito nunca foi indicado pelo então Ministro do Ambiente e Ordenamento do Território José Sócrates ou por organismos da sua tutela para um ou vários cargos públicos e se o outro, no decorrer de funções públicas, não terá sido objecto de uma acusação muito grave.
no 5dias
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Marés Vivas de Matosinhos
7.9.09
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Transportes: Autarcas são administradores não-executivos
Metro do Porto paga o dobro de Lisboa
Os administradores executivos do Metro do Porto ganham mais do dobro do que os seus homólogos do Metro de Lisboa: o presidente executivo do Metro do Porto, Ricardo Fonseca, tem um salário-base mensal de 10 723 euros, mais do dobro que os 4752 euros recebidos por Joaquim Reis, do Metro de Lisboa, e os vogais executivos ganham 9748 euros, contra 4204 euros no metropolitano da capital.Em 2008, ambas as empresas apresentaram prejuízos elevados: o Metro do Porto contabilizou um resultado líquido negativo de 148,6 milhões de euros e o seu homólogo de Lisboa registou um prejuízo de 126,7 milhões de euros.
O Metro do Porto gastou, em 2008, com as remunerações dos seus 12 administradores executivos e não-executivos, segundo as informações da página da internet da empresa, um total de 545 186 euros. Só a comissão executiva, constituída por três membros, absorveu 66 por cento daquele total, correspondente a 362 628 euros.
Até ao final de Março de 2008, Valentim Loureiro, Rui Rio e Mário Almeida, presidentes das autarquias de Gondomar, Porto e Vila do Conde, e Narciso Miranda, ex-autarca de Matosinhos, eram administradores não-executivos. Rui Rio e Mário Almeida mantêm o cargo e Marco António Costa, autarca de Vila Nova de Gaia, substituiu então Narciso Miranda. Em 2008, segundo o site da empresa na internet, foram pagas remunerações-base de 3708 euros a Valentim Loureiro,21 918 euros a Rui Rio, 16 834 euros a Marco António Costa,14 310 euros a Mário Almeida e 9750 euros a Narciso Miranda.
No final de Março de 2008, a comissão executiva de Manuel Oliveira Marques foi substituída pela equipa de Ricardo Fonseca. Ontem, Ricardo Fonseca confirmou ao CM que o seu vencimento-base "é basicamente o mesmo" daquele que foi atribuído a Oliveira Marques, que está fixado no estatuto remuneratório, mas frisou que abdicou do cartão de crédito.
Face às diferenças salariais entre as duas empresas, Ricardo Fonseca afirmou: "São as remunerações fixadas no Metro do Porto quando para lá fui". E comentou ainda que "o salário é também em função da dificuldade de gestão [nas empresas]".
REMUNERAÇÕES
METRO DO PORTO
Presidente Executivo: 10 723€
Vogais Executivos: 9 748€
METRO DE LISBOA
Presidente Executivo: 4 752€
Vogais Executivos: 4 204€
Fonte: Estatutos remuneratórios das duas empresas
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Multa a partir de 45 euros para quem cuspir no chão
Em Matosinhos, quem for apanhado a cuspir para o chão na via pública fica sujeito a pagar uma multa entre 45 a 4500 euros.
Assim como quem urinar na rua ou bater tapetes ou toalhas da janela para a via. São as regras de higiene do Município.
Cuspir para o chão, passeios ou outros espaços públicos, urinar ou defecar na rua ou noutros locais não previstos para o efeito, sacudir ou bater cobertores, capachos, esteirões, tapetes, alcatifas, roupas e outros objectos das janelas, varandas e portas para a rua estão entre as dezenas de contra-ordenações identificadas no novo regulamento de resíduos sólidos do concelho. Todas sujeitas a multas entre os 45 e os 4500 euros (um décimo a dez vezes o salário mínimo nacional).
O regulamento, que define e estabelece as regras a que fica sujeita a gestão dos resíduos sólidos e a higiene pública do concelho de Matosinhos, já esteve em discussão pública, não tendo recebido qualquer sugestão, e será votado na segunda-feira pelo Executivo. Entra em vigor, após aprovação da Assembleia Municipal.
Os concelhos do Porto, Maia e Gaia também têm regulamentos de resíduos sólidos, embora nem todos tão exigentes como o de Matosinhos. No caso do Porto, também é considerado contra-ordenação cuspir para o chão e urinar na via pública. Em Gaia e na Maia, tais actos não constam das listas de prevaricações, embora em Gaia haja um regulamento específico dos parques e áreas naturais que determina uma coima para quem urine ou defeque fora do local apropriado.
Matosinhos vai mais longe com a proibição de bater tapetes e afins para a rua, "sempre que seja previsível que os resíduos deles provenientes caiam sobre os transeuntes ou sobre bens de terceiros, como automóveis, roupa a secar, pátios e varandas". Outra novidade é o impedimento de instalar aparelhos de ar condicionado nas fachadas de edifícios que vertam líquido para a via pública.
O regulamento municipal também impede "a utilização de fogareiros de carvão vegetal ou outro, para a confecção de alimentos na via pública, com prejuízo para o meio ambiente e saúde pública", o que face a outros municípios, é fora do comum. Ainda mais num concelho onde tradicionalmente se assam sardinhas à porta de casa ou do restaurante.
Através da leitura do artigo 47º do regulamento, o cidadão fica a saber tudo o que não pode fazer e a respectiva multa a que está sujeito se for apanhado a infringir as normas. A competência para a instrução dos processos de contra-ordenação e a aplicação de coimas pertence à Câmara.
Entre outras proibições, vale a pena ficar a saber que varrer detritos para a rua, lavar automóveis na via pública, riscar ou grafitar paredes de monumentos, prédios ou mobiliário urbano dá direito a uma coima de 45 a 4500 euros.
Algumas das coimas:
de 22,5 € a 90 € - deixar dejectos de canídeos ou outros animais na rua , excepto quando o dono é invisual, pode custar um quinto do SMN
de 225 € a 2250 € - pintar, reparar ou lavar carros na via pública e destruir ou queimar papeleiras dão coima de metade a cinco vezes o SMN.
de 900 € a 2250 € - utilizar fogareiros de carvão vegetal ou outro para confecção de alimentos na via pública, com prejuízo para o meio ambiente, dá coima de duas a cinco vezes o SMN.
de 22,5 € a 225 € - vazar águas de lavagens pode dar coima de um vigésimo até metade do SMN, tal como remexer nos resíduos dos contentores.
de 45 € a 4500 € - cuspir para o chão da via, passeios ou outros espaços públicos pode custar até 10 vezes o SMN, tal como urinar, varrer detritos ou sacudir tapetes para a rua.