24.10.08
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Amiguismo? Não acredito
Quando soube que Rui Rio contratara uma engenheira alimentar para o Rivoli, julguei que fosse para tomar conta do bar e achei boa ideia, visto que a qualidade dos croquetes do Rivoli deixava muito a desejar. E 3 790 euros por mês mais IVA não me pareciam de mais. Os munícipes não haviam de se importar de puxar pelos cordões à bolsa para comer com qualidade, já que a qualidade do alimento espiritual estava assegurada por Filipe La Feria. O facto de a contratada ser irmã do vice-presidente não me dizia nada, pois toda a gente sabe que Rui Rio é imune a amiguismos.
Afinal, a engenheira alimentar tem por funções "acompanhar, supervisionar e garantir o cumprimento (…) de todos os contratos de ocupação do Rivoli", elaborar relatórios da sua actividade e passar facturas e recibos. Continuo a não achar de mais os 3 790 euros. Imagino o esforço que terá que fazer uma engenheira alimentar para se entender com coisas misteriosas como condições resolutivas tácitas, cláusulas "rebus sic stantibus" ou "exceptio non adimpleti contractus". Se calhar até tem que pagar as explicações de Direito do seu bolso.
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Ainda a voz autorizada de um conhecedor profundo da matéria:
“No concernente às irregularidades no funcionamento (há 29 anos) do kartódromo do Cabo do Mundo, chamou a atenção para o ataque dos promotores imobiliários, o que está a acontecer também em Lavra, em terrenos de aptidão agrícola, através de “gente que se movimenta bem na Câmara”.
N.M. segundo o MatosinhosHoje de hoje.
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É óbvio que quem assim fala sabe exactamente do que está a falar e de quem está a falar.
E era bom que todos soubessemos quem tem poder para levar a Câmara a descobrir, ao fim de 29 anos, que o kartódromo não tem licença.
E quem na Câmara se presta à manobra que está a ser levada a “Cabo”, e a acabar com os terrenos de “Lavra”.
A verdade é que a suspeição assim lançada não deve e não pode deixar de constituir um alarme para todos os matosinhenses que gostariam de ver o concelho governado por pessoas sérias, honestas, dignas e não dispostas a pactuar com a corrupção.
Claro que o N.M., dada a conhecida «crónica». não pode dar lições de ética a ninguém, nem é exemplo a seguir.