2.10.09

1297


Fim de Semana

1296


Dei-me hoje conta do cartaz do concerto destes três.
É manifesto que não tiveram a preocupação de esconder ou disfarçar a idade; antes pelo contrário.
E bem.

Para disfarçar a idade já bastam os nossos políticos e candidatos a autarcas que se remoçam nas fotografias dos cartazes.
Bem sei que essa pequena trafulhice não é das mais graves. É apenas mais uma...

1295



eu perco uma gamela para vir para o Porto




cada um sabe onde come, como come e pela mão de quem come


um, dois, três, diga lá outra vez

1.10.09

1294




Não ouvi o debate na RTP-N; não tenho paciência para ouvir aquelas criaturas...

Mas passei por lá acidentalmente.

Ouvir Narciso Miranda acusar alguém de favorecer a especulação imobiliária é um dos mais altos momentos de humor televisivo do ano.

1293







PROCESSO DO VALE DA ROSA

Caso que envolve Sócrates foi arquivado e reaberto


no DN

1292





Discurso e violência

A desastrada (porque ficou pelas meias tintas, sendo que tintas inteiras teria sido Cavaco dizer com clareza se suspeita ou não de que está a ser escutado pelo Governo em vez de pretender dizer mais do que diz sem o dizer) declaração do PR suscitou um "tsunami" só comparável à expectativa que havia criado.

"O desastre, escreve Châtelet, advém no momento em que os movimentos forçados prevalecem (…) sobre os movimentos naturais". O que seria natural era que Cavaco, já que diz ter sido "forçado" a falar, falasse. A "notícia" (chamemos assim àquilo) plantada no "Público" por um assessor de Belém de que a Presidência da República suspeitaria de estar a ser alvo de escutas foi um acto político (um acto de violência política). De Cavaco exigir-se-ia um gesto politicamente esclarecedor e não que se refugiasse na psicologia. Acontece que a psicologia é também, como Deleuze ensina, uma política, e que o confuso discurso diplomático por que Cavaco optou contém, "aninhada em si mesmo", violência política idêntica à do acto que o gerou. Se não fosse fazer também psicologia, estaríamos a falar de hipocrisia.

1291

Recentrar a questão presidencial:



ELEIÇÕES

Sampaio desafiado a concorrer a Belém


no I

1290





As «vulnerabilidades» do Dr. Cavaco:






Presidência tem nova Direcção de Serviços de Informática há quatro meses
A Presidência da República tem desde há quatro meses uma nova Direcção de Serviços de Informática, criada através de um decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros em Abril e promulgado pelo chefe de Estado no mês seguinte


no SOL

1289




A necessidade do bloco central para um política de direita:





Os empresários estão inquietos com a possibilidade de um acordo do PS à esquerda. O presidente da CIP exige estabilidade e diz que seria "trágico para o País que o PS governasse aliando-se ao PCP e ao Bloco de Esquerda". Nada que surpreenda...
Os empresários estão inquietos com a possibilidade de um acordo do PS à esquerda. O presidente da CIP exige estabilidade e diz que seria "trágico para o País que o PS governasse aliando-se ao PCP e ao Bloco de Esquerda". Nada que surpreenda: a comunidade empresarial tem aversão a tudo o que anda com a cartilha de Marx na boca. Mesmo dando de barato que Vanzeller, do ponto de vista de sensibilidade, parece Manuela Ferreira Leite (muitas vezes diz o que não deve), tem razão: a economia não aguenta radicalismos à esquerda (o BE não tem pejo em apoiar renacionalizações...).
Mas por mais que simpatizemos com aquela posição, há uma dúvida que fica: para quê dramatizar a aversão às coligações à esquerda? Ninguém duvida, até pela praxis dos últimos quatro anos, que Sócrates não tem complexos ideológicos em matéria económica (apesar dos disparates de campanha, que não passam disso mesmo, e de medidas avulsas tomadas nos últimos meses). O mesmo é dizer Sócrates que tem horror ao ideário do BE. Sendo assim, para quê radicalizar o discurso? Para deixar Sócrates refém da ala esquerda do PS (que não perdoa, como se viu já com as declarações de Paulo Pedroso)?
Os empresários têm razões de preocupação? Têm. Mas em vez de dramatizarem os problemas em público, deviam juntar os dois partidos do poder (passado o pânico no PSD), tentando convencê-los de que agora, mais do que nunca, o pacto de regime é fundamental para o nosso futuro.


Camilo Lourenço no JORNAL DE NEGÓCIOS

30.9.09

1288

1287

texto do Rui Viana Jorge





Eleições Autárquicas

Não me apetece perder tempo com a “zanga” do presidente e Primeiro Ministro, porque não é uma luta ideológica; é tão só uma luta entre duas personagens que não possuem cultura democrática ou se se quiser não têm simplesmente cultura.

Para falar sobre isso bastaria percorrer a “vidinha" dos referidos senhores para se saber do que falo; mas como em Portugal é feio fazer ataques ao caracter de quem nos governa.....

Portanto psiu nem um pio.

Degladiem-se, escaquem o que resta deste pobre País que nós assistiremos impávidos e serenos á luta dos medíocres. Ponto final.

Falemos de eleições autárquicas:

Antes do mais quero afirmar que acredito no poder Autárquico e deposito nele a esperança de modificar e modernizar o País.

Só que....................

Os presidentes das Câmaras de Lisboa e Porto, ganham 4.197€ mensais, sendo que nas cidades com mais de 40.000 habitantes os respectivos Presidentes ganham 3.816€, chegando a haver Municípios cujo o vencimento é de 3.053€.

Será Portugal um País cheio de altruístas que por estas quantias estão dispostos a dar o corpo ao manifesto (comunidade)?

Vendo como alguns se agarram com unhas e dentes ao lugarzito, sou levado a concluir que:

1-São verdadeiros “SANTOS”

2-Não arranjam mais nenhum emprego

3-São muito vaidosos e o poder alimenta-lhes o ego.

4-Há aqui gato escondido com o rabiosque de fora.

Fico pensativo, e de exercício em exercício lá vou tirando as minhas conclusões.

Primeiro não sou católico, portanto para mim Santos só se forem nomes de família

Depois, conheço alguns que começaram nestas vidas com uma mão atrás e outra á frente, e que passados anos, fizeram um bom pecúlio.

Concluo que alguma das mãos devem ter tirado; só não sei qual.

ruivianajorge@kanguru.pt

1286

Candidata do PS

Elisa promete empregos, casas e festival de tripas


29.9.09

1285

texto do Rui Viana Jorge




Especulações Eleitorais

A pouco mais de 8horas da comunicação do Sr Aníbal, apeteceu-me especular com os cenários pós eleitorais.

Lamentavelmente sentou-se no Palácio de Belém, um cavalheiro que na minha opinião, não tem estofo político nem cultural para ocupar o cargo que ocupa. Não vou perder tempo a analisar o que irá dizer logo à noite (possivelmente, não irá dizer nada), porque mesmo que houvesse algo de muito grave o sr. Aníbal não tem “tubaros” que cheguem para tanto.


Vamos então aos cenários que podem aparecer:

1-PS governa sozinho e à vista: é o mais provável, e garante-nos eleições legislativas para daqui a 2 anos (será menos?).

Com este cenário iremos ter sem acordo prévio o bloco central de interesses (PS,PSD,CDS) a funcionar, deixando uns rebuçados “sociais” para a esquerda (BE,CDU).

2-PSD e CDS, já conversaram, já se entenderam, e vão dizer ao sr. Cavaco, que juntos têm mais percentagem que o PS.

Se isto acontecer, acredito que o dito senhor, com a falta de senso comum se sentirá tentado; depende da posição/garrote que o PS seja capaz de fazer aos dois partidos que tem á sua esquerda.

3-PS promete (???) ao CDS uns lugarzitos no Governo, bem como a aceitação de algumas reacionarices (que não são contra natura) e formam governo de maioria absoluta (Va de rectro Satanás).

4-O sr. Cavaco dá-lhe uma de líder, e nomeia um Governo de inspiração Presidencial.

O que tem de bom a especulação é que uma delas está certa.


Um apontamento final:

Perante os resultados eleitorais Portugueses Zapatero (PSOE) apressou-se a dar à estampa que o projecto do TGV já não corria riscos; querem ver que a dona Manuela tem razão!


ruivianajorge@kanguru.pt

1284

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1283




Coisas extraordinárias

Uma das coisas mais extraordinárias da noite eleitoral (as noites eleitorais são sempre férteis em coisas extraordinárias) foi ver o PS festejar a "vitória extraordinária" que terá sido a maioria relativa que conseguiu.

O PS teve, durante quatro anos, a faca e o queijo na mão e cortou a mão. Em quatro anos perdeu meio milhão de votos, perdeu 8,5% do eleitorado (20% do "seu" eleitorado), perdeu a maioria em vários distritos, perdeu 24 deputados. Só não perdeu, pelos vistos (os hábitos não se perdem facilmente), a pesporrência absoluta, já que a maioria absoluta perdeu-a também, e absolutamente. Isto quando todos os outros partidos, da Esquerda à Direita (até o PSD), cresceram em número de eleitores e de deputados, mesmo tendo votado menos gente que em 2005. Dos 500 mil eleitores perdidos pelo PS, 200 mil vão provavelmente a crédito da ministra Maria de Lurdes Rodrigues e da sua ruinosa política educativa. Se Sócrates for coerente com o apoio acrítico que sempre lhe deu mantê-la-á no Governo. Todas as oposições aplaudirão, de olhos nas próximas eleições, esse acto de "extraordinária" firmeza.

1282



Vai voltar a haver Jornal Nacional à sexta?




Ongoing compra 35% da Media Capital à PRISA
A Prisa chegou a acordo com a Ongoing para a venda de uma participação de até 35% no capital da Media Capital, que detém a TVI e a produtora Plural

28.9.09

1281





Começa a campanha para as autárquicas e quero deixar aqui, claro e inequívoco, o meu apoio à lista do PS que se candidata à Assembleia de Freguesia de Matosinhos encabeçada pelo António Parada.


Porque entendo que a gestão da junta que fez neste mandato foi boa e no interesse dos moradores da freguesia e dos seus direitos.
Porque foi relevante o apoio às escolas e a interacção com os respectivos alunos.
Porque foi importante o amparo à terceira idade e a ajuda aos mais desfavorecidos.
Porque foram tomadas decisões e iniciativas que favoreceram o comércio e a indústia instalados na freguesia.
Porque foram implementadas iniciativas para minorar o o desemprego.
Porque foram criadas condições para amparar os mais pobres e sem abrigo.
Porque se empenhou na defesa dos interesses dos cidadãos quando a Câmara não tomou as decisões mais ajustadas.
Porque foi uma voz e uma presença amiga que levou o amparo em situações de desgraça.
Porque fez uma gestão exemplar dos bens e dinheiros da Junta de Freguesia.
Porque tem um projecto para continua e aperfeiçoar e melhorar a sua intervenção política e cívica.

E porque sou amigo do António Parada.

1280







A análise simplista das eleições está feita. Toda a gente já deu opinião.
Há que perspectivar o futuro.

O PS vai governar em minoria, com uma contradição insuperável.
Se governar de acordo com o que prometeu na campanha, depois da «viragem à esquerda» subsequente às europeias contraria a prática de quatro anos e meio de governo à direita.
Não me parece que tenha estofo ou vontade para isso.
Pode Sócrates agora renegar tudo o que prometeu nos últimos três meses - hipótese que não é de rejeitar dado o carácter da personagem - e tentar dar continuidade à prática política anterior.
Vai precisar para isso de negociar o apoio do CDS, que aguarda ansiosamente essa possibilidade.
Será, a meu ver, um erro que voltará contra ele uma parte de partido e do eleitorado.

Está de todo o modo metido num beco de saída dificil.
Daí que me pareça que a solução para o PS é, desde já, renovar a sua direcção política, encontrando uma que possa executar no governo as promessas eleitorais.
E, mais, fazer uma política à esquerda.

Ilusão minha? Veremos...

1279

27.9.09

1278

1277

Resultados (JN)


Distrito do Porto


PS41,84%419665
PPD/PSD29,1%291950
CDS-PP9,28%93074
B.E.9,21%92385
PCP-PEV5,72%57398
PCTP/MRPP0,7%6979
MEP0,36%3592
MMS0,22%2219
PPV0,21%2154
PND0,18%1792
MPT-P.H.0,17%1752
PPM0,16%1591
P.N.R.0,13%1352
POUS0,13%1349


Concelho de Matosinhos


PS44,65%42408
PPD/PSD24,16%22945
B.E.11,43%10859
CDS-PP8,6%8166
PCP-PEV6,26%5942
PCTP/MRPP0,64%612
MEP0,38%364
PND0,27%260
PPV0,21%203
MMS0,21%200
MPT-P.H.0,18%172
PPM0,14%131
P.N.R.0,14%129
POUS0,1%96



Freguesia de Matosinhos




PS




46,12%




7846
PPD/PSD24,47%4163
B.E.10,65%1812
CDS-PP8,64%1470
PCP-PEV5,5%936
PCTP/MRPP0,53%90
MEP0,42%71
PND0,3%51
MMS0,25%43
PPM0,15%26
MPT-P.H.0,14%24
PPV0,14%23
P.N.R.0,08%14
POUS0,07%12

1276

daqui

1275



1274

Estes ingleses são esquisitos:

Corrupção
Empresa inglesa distribuiu subornos em Angola e Moçambique
A Mabey and Johnson, empresa de construção de pontes, tornou-se na primeira companhia britânica a ser condenada por subornar políticos estrangeiros, incluindo responsáveis angolanos e moçambicanos, noticiou hoje o jornal The Guardian

no SOL