2.5.09
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A delegação do PS é encabeçada pelo candidato socialista às europeias, Vital Moreira, a eurodeputada Ana Gomes, o presidente do Inatel e da Federação do PS de Setúbal, Vítor Ramalho, e também Manuela Augusto, do departamento das Mulheres Socialistas, assim como Pedro Vaz, da Juventude Socialista.
Pelas 14h30, os socialistas saúdam alguns dirigentes da CGTP no Rossio, em frente à Pastelaria Suíça, mas não irão ao ponto de concentração da central sindical, que é, à mesma hora, no Martim Moniz – daí, a manifestação da CGTP seguirá pela avenida Almirante Reis até à Alameda Afonso Henriques.
Uma hora depois, a delegação socialista encontra-se com a UGT nos Restauradores, onde a cabeça da manifestação, que parte do Marquês de Pombal, já deverá ter chegado.
1.5.09
653
651
30.4.09
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98% dos leceiros contra projecto para avenida
INÊS SCHRECK
A esmagadora maioria dos leceiros estão contra o projecto da Câmara de Matosinhos para a Avenida do Dr. Antunes Guimarães, junto ao Porto de Leixões, em Leça da Palmeira.
Dos 1606 munícipes que responderam ao questionário, enviado pela Junta de Leça da Palmeira, 97,6% afirmou não concordar com o projecto. Perante as respostas expressivas, o socialista Pedro Tabuada, presidente da Junta, não tem dúvidas: "O presidente da Câmara não tem outra opção política se não repensar este projecto", afirmou ao JN.
O projecto da Autarquia em parceria com a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), assinado pelo arquitecto Orlando Soares Gaspar, foi apresentado publicamente em Junho de 2008. No período de discussão pública não recebeu qualquer reclamação. Já as respostas ao inquérito enviado a 8500 leceiros "superou as expectativas".
O projecto para a avenida prevê, entre outros, a redução de quatro para duas faixas de rodagem, ficando as outras duas para uma via colectora e estacionamento. A redução das faixas de rodagem recebeu 97,3% de votos contra. A falta de local para paragem de transportes públicos, complicando o trânsito, é contestada por 98% dos inquiridos e o facto do projecto não reservar um canal para uma futura linha de metro acolheu 91,2% de respostas negativas.
A diminuição dos locais para inversão de marcha não agrada a 80,3% dos leceiros e a ideia de criar um passeio largo para peões, ciclistas e cavalos (aproveitando a ligação ao Centro Hípico do Porto) não convence 95,4% dos inquiridos. Os resultados vão ser entregues na Câmara e na APDL.
O "timing" da consulta popular promovida pela Junta foi criticada pelo PSD de Leça da Palmeira e pelo próprio PS.
No JN
29.4.09
644
Petição Em Defesa da Reserva Agricola Nacional
641
28.4.09
639
Despesas do município com pessoal aumentaram 5 milhões
INÊS SCHRECK
As despesas com pessoal na Câmara de Matosinhos aumentaram cinco milhões de euros em três anos. O Executivo aprovou as contas de 2008 com os votos a favor do PS e contra do PSD/PP e CDU. A dívida total subiu de 55 para 57 milhões.
Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos, justifica o crescimento das despesas com pessoal (mais 22%) com a absorção de funcionários dos ex-serviços municipalizados e com a contratação de profissionais para responder ao desafio da "Escola a Tempo Inteiro".
Numa conferência de Imprensa antes da reunião do Executivo que aprovou as contas de 2008, o autarca tentou antecipar as críticas ao documento e disparou em várias frentes. "As despesas com pessoal é o argumento a que se vão agarrar as ignorâncias", previu Guilherme Pinto.
Dos 102 milhões de euros executados (despesa total), 30% referem-se a investimentos, 35% a despesas de funcionamento e 35% a despesas em actividades, analisou o presidente da Câmara. "É uma repartição muito confortável", referiu. O total da receita também aumentou, apesar da quebra acentuada nos impostos indirectos (-52%). Valeram os 8,5 milhões de euros em transferências de capital (fundos comunitários e nacionais), mais 4,8 milhões do que em 2007, mas menos 6 milhões do que em 2006.
Minutos depois de disparar a primeira crítica, Guilherme Pinto voltou a atacar, desta vez, os críticos dos recentes empréstimos à banca. "Mostram ignorância e até má-fé", lamentou. No final, ainda sobre os empréstimos (num total de 32,3 milhões de euros) e sobre as críticas à cedência de terrenos à Administração Central, lamentou que quem diz mal agora se tenha esquecido do que fez no passado. E concluiu, sem chegar a pronunciar o nome do seu antecessor, que "há políticos com alzheimer".
Números são números, mas as interpretações variam consoante a cor política. Enquanto Guilherme Pinto se orgulhou de apresentar, "pelo terceiro ano consecutivo, a maior taxa de execução de sempre", situada nos 82%, Nélson Cardoso, vereador do PSD, diz que neste mandato "não aconteceu nada em Matosinhos" e que a "capacidade de execução da autarquia está a diminuir".
Honório Novo, vereador da CDU, olha para a execução das Grandes Opções do Plano e vê "um investimento directo baixíssimo, inferior a 2007". Pior, realça o comunista, "a Educação, a grande bandeira desta maioria, teve uma execução de 63%, abaixo da média, que se situa nos 65%". Honório Novo não aceita que o discurso da crise - a táctica de Sócrates - sirva para encobrir "metiras". "As receitas correntes comportaram-se de forma aceitável e são a melhor forma de mostrar que os argumentos de Guilherme Pinto para justificar um empréstimo não são verdadeiros", referiu.
Para o PSD, o relatório - o último do mandato - mostra que Matosinhos paralisou. "Continuam a verificar-se as mesmas carências" e a "baixa taxa de execução evidencia as guerras políticas do PS em Matosinhos", diz Nélson Cardoso. Ainda assim, acrescentou, "só o aumento desenfreado" da dívida justifica o voto contra.
no JN
27.4.09
26.4.09
636
Importa-se de repetir?