É tudo gente de uma seriedade indiscutível!
Espera-se o novo capítulo: os terrenos do Salgueiros
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Nuno Cardoso e dirigentes do FC Porto acusados
31.05.2007
O Ministério Público (MP) acusou o ex-presidente da Câmara Municipal do Porto Nuno Cardoso de participação económica em negócio, no processo de permuta de terrenos com o FC Porto no âmbito do Plano de Pormenor das Antas. O MP deduziu também acusação contra Adelino Cal-deira, Angelino Ferreira e Eduardo Valente, à data dos factos vice-presidentes do FC Porto.
31.05.2007
O Ministério Público (MP) acusou o ex-presidente da Câmara Municipal do Porto Nuno Cardoso de participação económica em negócio, no processo de permuta de terrenos com o FC Porto no âmbito do Plano de Pormenor das Antas. O MP deduziu também acusação contra Adelino Cal-deira, Angelino Ferreira e Eduardo Valente, à data dos factos vice-presidentes do FC Porto.
O Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto suspeita que Nuno Cardoso, que presidiu à Câmara do Porto durante dois anos, terá beneficiado directa ou indirectamente num negócio que, segundo um relatório da Inspecção-Geral de Finanças de 2003, lesou o Estado, por via dos cofres municipais, em cerca de três milhões de euros.
O PÚBLICO tentou ouvir, sem su-cesso, Nuno Cardoso. Os órgãos sociais do FC Porto emitiram ontem um comunicado em que confirmam a acusação deduzida contra os seus três dirigentes, ressalvando, porém, que Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Valente "não estão, de todo, acusados de obter, para si ou para terceiros, designadamente o FC Porto, qualquer tipo de enriquecimento".
"O clube manifesta a sua indignação pelo facto de os seus representantes serem alvo de investigação e acusações (...) porque está ciente da idoneidade dos elementos que agiram em seu nome e no seu interesse", acrescenta o FC Porto, expressando solidariedade a Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Valente.
Os órgãos sociais do FC Porto consideram a "situação caricata", recordando que em inquérito anterior, também sobre a aquisição de terrenos nas Antas, o MP se decidiu pelo arquivamento, reconhecendo a "urgência decorrente" da organização do Euro 2004; que as permutas ora impugnadas foram aprovadas pelos executivo da câmara e assembleia municipal de 1999; e foram objecto de protocolo entre a câmara e o clube, em Janeiro de 2001.
O FC Porto alega ainda que o negócio teve "um custo efectivo de um milhão de contos" para o clube, que o terá suportado "temporariamente", por pretender "facilitar a execução de um projecto de interesse para a cidade e para o país
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