6.3.09

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Uma questão edipiana


Quem olha para as rampas de acesso às garagens do “Palácio da Enseada”, e sabe que aquilo foi licenciado pela Câmara de Matosinhos não pode ter quaisquer dúvidas da origem e razão de ser da «coisa».

O presidente Narciso aprovou – por força de um interesse que um dia será conhecido  – a obra do Arquitecto Soutinho, com os votos dos vereadores, entre os quais estavam o actual presidente Pinto e, o que não tenho visto referido, o vereador Seabra, genro do Arquitecto.

(Já agora, tenho alguma curiosidade em saber como votaram os Senhores do PSD e do PC).

Quer isto dizer que a porcaria que dali salta enlameia toda a gente, mas emporcalha essencialmente os putativos candidatos.

E as posições que têm vindo a público mostram como vai correr a campanha.

Vão aparecer muitas e diversas enormidades dos mandatos do Narciso, e não é difícil encontrá-las, vai ser insinuado que com elas ganhou enriquecendo-se ilicitamente( o que provavelmente é verdade), ele vai contra atacar não só dividindo responsabilidades mas contando outras pouco abonatórias para os actuais vereadores, vai, em suma ser um porcaria.

E, penso, o PS só pode safar-se desta estrumeira apresentando um candidato a presidente e uma equipa de pessoas que não tenham chafurdado nesta pocilga.

Terá coragem par o fazer?

Duvido!

1 comentário:

Anónimo disse...

Posso garantir, vinha mesmo no JN, que o PCP votou contra e o PSD se absteve.
Não seria tempo de todos reflectirem sobre o papel de cada força política durante os últimos mandatos municipais? Quem mais denunciou, não deixando de apresentar outros caminhos? É que há forças políticas que sãoconiventes com a maioria, caso do PSD, e quem entre numa profunda letargia durante quatro anos, o BE.
Mas aproximando-se eleições aparecem como se nada tivesse acontecido.
Quanto a escolher entre Pinto e Narciso, ou entre filho e pai, ou entre ex-sócios, o que se escolhe, seja um ou outro, é a continuação do processo da lota, da guerra sem princípios, tudo, claro, em nome e para o bem de Matosinhos, já que eles estão tão despojados como antes.
É altura de começarmos a questionarmo-nos.