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Sócrates baniu a política do Governo - como Cavaco tentou, sem conseguir, no auge do "cavaquismo". A identidade política da esmagadora maioria dos ministros não é conhecida. Como, de resto, não era conhecida (e continua a não ser ) a identidade política de Ana Jorge ou de Silva Pereira, o "homem de confiança" e confidente do primeiro-ministro. Parece que tendem para um "socialismo" diluído e difuso. Uns tantos passaram pelo PC, onde aprenderam com certeza o valor da disciplina. Os mais típicos, como Dulce Pássaro, treparam pacientemente pelo funcionalismo de técnico superior a director-geral. Em geral, nunca se deram ao trabalho de contar o que pensam do mundo ou do país. Também não é preciso. Sócrates pensará por eles e eles pensarão o que Sócrates pensar.
Vasco Pulido Valente no PÚBLICO
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