Teúda e manteúda
"Um BPP à deriva": a metáfora do que é hoje a Madeira para o país e para a arruinada parte do país que é o OE é de um comentador anónimo do 'post' com o título de "Quantos 13ºs meses vale a Madeira?" publicado em http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.com a propósito do livro em que o actual ministro da Economia analisa a chantagem independentista regularmente brandida (o homem não tem propriamente uma imaginação prodigiosa) por Jardim sempre que se prepara para ir de novo ao bolso dos otários do "cont'nente".Segundo Álvaro Santos Pereira, o problema que teria uma Madeira independente seria o dos seus "défices gémeos": défice orçamental ("receitas dos impostos [que] não chegam para pagar as despesas do Estado") mais défice externo ("importações muito mais elevadas do que as exportações").
Isto é, a Madeira nem tem receitas próprias para se financiar nem tem com que pagar o que compra no exterior e precisará sempre de ser a teúda e manteúda de um velhinho qualquer, seja de um que lhe ache graça seja, como no caso presente, de um que se sinta sentimentalmente obrigado a pagar-lhe as extravagâncias e noitadas (como, por algum motivo singular, tem acontecido também com BPP e BPN).
Por isso, Jardim não tem outro remédio senão continuar a suportar os casamentos gay ("Se há casamentos gay pode haver quem pense na independência", ameaça ele), por mais bandeiras da FLAMA, ou lá o que for, que agite.
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