Há algum tempo escrevi aí abaixo um texto sobre a promessa do Dr. Pinto de fornecer aos moradores dos bairros sociais água aquecida por sistemas solares.
E manifestei a minha preocupação que os sistemas «solares» fossem os da ENERGIE, empresa de bandeira do «eng», ou seja, do regime.
Os quais não são sistemas solares mas BOMBAS DE CALOR, que têm um consumo de energia superior ao processo tradicional (electricidade ou gás).
Sistemas que foram instalados no EMPREENDIMENTO DA PONTE DA PEDRA; e premiados!
Vem-se agora a saber da «excelência» desses sistemas:
Luísa Pinto
Os condóminos do empreendimento Ponte da Pedra admitem levar o caso a tribunal; dizem que foram enganados pelo promotor
Há um novo capítulo na polémica que recaiu sobre a Energie, empresa da Póvoa de Varzim que comercializa painéis que designa por solares termodinâmicos. O funcionamento destes painéis obriga à alimentação de uma fonte de energia eléctrica e, por causa disso, os moradores de um empreendimento cooperativo que foi precursor na utilização destes equipamentos num premiado projecto de construção sustentável - o empreendimento Ponte da Pedra, em Matosinhos - viram a factura do condomínio agravar-se em cinquenta por cento.
O Lote 8 deste empreendimento foi equipado com painéis para o aquecimento da água em todo o prédio; os residentes pagam individualmente a água que consomem e, na factura do condomínio, cobrem a despesa de funcionamento das placas. Agora que constataram que têm de pagar mais electricidade do que estavam a contar, dizem-se enganados e querem que aquelas placas sejam retiradas. E estão a equacionar a hipótese de processar a empresa promotora do empreendimento em tribunal.
A história pode resumir-se a poucos episódios. O empreendimento foi promovido pelo movimento cooperativo ao abrigo do Projecto SHE- Sustainable House in Europe, co-financiado pela União Europeia, e mereceu a atribuição do primeiro prémio da Campanha Europeia de Energia Sustentável - 2005/2008. A segunda fase do empreendimento mereceu, ainda, a atribuição de um certificado ambiental de classe A (ainda antes de esta certificação ser obrigatória em todas as transacções de edifícios).
Mas, agora que um morador decidiu vender uma fracção e, de acordo com a lei, pediu uma nova certificação energética, recebeu a classificação B. "Fomos enganados. Comprámos a casa numa cooperativa e aceitámos pagar mais do que o habitual, por causa das características de sustentabilidade ambiental e poupança energética. E agora somos confrontados com o agravamento de facturas. Não vamos aceitar", explicou ao PÚBLICO a recém-eleita administradora do condomínio do Lote 8, onde existem essas placas.
Foi pela comparação de facturas entre os lotes que os moradores se aperceberam da diferença de mensalidade - uma média de vinte euros mensais, para os moradores que compraram casa no Lote 8. O problema foi levantado pelo facto de a anterior administração do condomínio, feita por uma empresa (a Década 90), que também pertence ao universo do movimento cooperativo, ter apresentado um relatório e contas a revelar défice e um agravamento para o orçamento deste ano. A empresa não foi reeleita, e os moradores querem agora exigir à Norbiceta, a promotora do empreendimento, "que instale painéis solares de facto, porque o que lá está não tem nada a ver com isso", explica Vanessa Vieira.
A moradora afirma que caso não haja a possibilidade de substituir os equipamentos por painéis solares, pretendem processar a promotora, por ter entregue documentos em que se falava sempre de painéis solares.
44,6
O Lote 8 deste empreendimento foi equipado com painéis para o aquecimento da água em todo o prédio; os residentes pagam individualmente a água que consomem e, na factura do condomínio, cobrem a despesa de funcionamento das placas. Agora que constataram que têm de pagar mais electricidade do que estavam a contar, dizem-se enganados e querem que aquelas placas sejam retiradas. E estão a equacionar a hipótese de processar a empresa promotora do empreendimento em tribunal.
A história pode resumir-se a poucos episódios. O empreendimento foi promovido pelo movimento cooperativo ao abrigo do Projecto SHE- Sustainable House in Europe, co-financiado pela União Europeia, e mereceu a atribuição do primeiro prémio da Campanha Europeia de Energia Sustentável - 2005/2008. A segunda fase do empreendimento mereceu, ainda, a atribuição de um certificado ambiental de classe A (ainda antes de esta certificação ser obrigatória em todas as transacções de edifícios).
Mas, agora que um morador decidiu vender uma fracção e, de acordo com a lei, pediu uma nova certificação energética, recebeu a classificação B. "Fomos enganados. Comprámos a casa numa cooperativa e aceitámos pagar mais do que o habitual, por causa das características de sustentabilidade ambiental e poupança energética. E agora somos confrontados com o agravamento de facturas. Não vamos aceitar", explicou ao PÚBLICO a recém-eleita administradora do condomínio do Lote 8, onde existem essas placas.
Foi pela comparação de facturas entre os lotes que os moradores se aperceberam da diferença de mensalidade - uma média de vinte euros mensais, para os moradores que compraram casa no Lote 8. O problema foi levantado pelo facto de a anterior administração do condomínio, feita por uma empresa (a Década 90), que também pertence ao universo do movimento cooperativo, ter apresentado um relatório e contas a revelar défice e um agravamento para o orçamento deste ano. A empresa não foi reeleita, e os moradores querem agora exigir à Norbiceta, a promotora do empreendimento, "que instale painéis solares de facto, porque o que lá está não tem nada a ver com isso", explica Vanessa Vieira.
A moradora afirma que caso não haja a possibilidade de substituir os equipamentos por painéis solares, pretendem processar a promotora, por ter entregue documentos em que se falava sempre de painéis solares.
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no PÚBLICO, edição impressa.
4 comentários:
É este o mundo da socratinice. E do «vilaverdismo». Vivem de expedientes e manipulações. Alguém é capaz de me explicar porque há dezenas e dezenas de anos , Guilherme V. se mantem no comando do mundo cooperativo?? Alguém será capaz de «deslindar» os negócios - e que negócios- paralelos do movimento cooperativo? E das suas ligações às empresas de construção civil?? Alguém será de capaz de «ir ao fundo» da fortuna do «vilaverdismo» ?? Alguém saberá dizer quanto paga uma cidadão idoso - perdão, senior na nova terminologia... - no centro de dia de Guifões, recentemente inaugurado com presença governamental e liderado pelo «vilaverdismo»??? Alguém me poderá explicar os projectos existentes na acção social municipal para uma futura interferencia do «vilaverdismo»??Alguém poderá dizer as multiplas influencias/confluencias/paralelismos, entre ALGUMAS COPPERATIVAS DE HABITAÇÃO e outras entidades, associações, instituições, todas ditas de solidariedade social??? Não seria oportuna uma sindicancia ao cruzamento das suas actividades???
Eu acho que sim. Mas quem sou eu, modesto e palerma cidadão, para propor ou exigir uma coisa dessas???
Mas que há, para o comum dos mortais, suspeitas, lá isso há!!
No meu ponto de vista, pior que isso tudo, é esta gente se dizer de socialista,mas quando são confrontados com a verdade,logo explodem com a arrogancia que todos conhecemos, não sei o que vai ser desta vez, mas quando tiver de actuar, actuarei e não me esconderei no anonimato porque este socialismo já me está a começar a meter nojo.
ainda bem que nunca votei neles apesar de os conhecer a todos desde 1975, quando alguns ainda não eram assim. atei andei na formação de comissões de noradores e não tenho casa social as que tenho foram feitas e ganhas com muita honestidade e trabalho.
Ao sr. Guilherme Vilaverde, ele que resolva o problema sem que os donos das casas tenham de ir gastar dinheiro para tribunais, pois isso a ele fica-lhe muito mal, além de ser o maior apoiante do GP que até chama nomes às pessoas que reclamam o que tem direito, e isso é maltratar os cidadãos de Matosinhos,ele é presidente da Assem.Municipal, e pode levar o PS a perder as eleições, mas não é só com isto,pois ainda bem que vamos ter um candidato independente dos partidos politicos, para modificarmos o concelho.
Viva Narciso Miranda
M M
PS: desculpe lá sr. Leixão por dizer que é radicalmente contra, mas a verdade é que ainda bem que temos um candidato para ganhar.
é so teorias da conspiração. O que é que o senhor percebe do assunto para ter alguma coisa contra as que chama "bombas de calor" da Energie, é algum papagaio que repete o que os rivais da energie dizem?
Não estou a ver em que que essa empresa tem a ver com o Socrates, é só coisas que algum interesseiro disse e que o povinho mediocre e acefalo repete. poderia era repetir na rua, em vez de escrever num blog como se fosse verdade, quando está muito longe dela
Um candidato independente? Só que aparece assim depois de ver que era rejeitado pelo Partido que diz que ainda pertence. Até então elogiava este governo e seus ministro mais contestados. O que ele quer é o poder, saiba-se lá porquê. Como é possível que gente, para além daqueles que querem mamar no orçamento municipal, se deixem enganar?
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