Diário da Manhã
É a vida Chiquinho
O Bloco de Esquerda está desesperado. E partido. Com toda a razão. Foram os primeiros a ter um candidato presidencial e agora o homem fugiu-lhes para os braços do inimigo.
Bem pode Francisco Anacleto Louçã gritar que é o único que luta a sério pela vitória do poeta de Águeda. Pois é. As coisas são como são e o que tem de ser tem muita força. A política é como o futebol. Não há juras de amor eternas nem verdades absolutas. Tudo é relativo. Louçã pode ser hoje o que era em Janeiro. Alegre não. Já lá vai o tempo da oposição ao Código do Trabalho e outras tiradas esquerdistas. Virou um socialista disciplinado, seguidor do engenheiro relativo e das suas políticas. E o BE ficou de mãos a abanar sem candidato a Belém. É por isso que anda por aí tristinho a chorar baba e ranho. É a vida.
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