Em matéria de obras do regime, daquelas por causa das quais, pensava ele, ia ficar para a história, o engenheiro de domingo começou a afocinhar.
Ganha o País.
Perde ele e os amigos:
Perdem os dos contratos sem concurso público, por décadas; os que lucram com o rendimento dos bens públicos e comuns; os que ganham com as revisões de preços previstas e feitas à medida da sua ganância.
Com o camarada Coelho à cabeça.
Perde a banca e a finança que vivem dos contratos especulativos e da arbitrária negociação de condições, sempre a coberto de benesse da fuga, consentida e estimulada, ao fisco. Com o BES à cabeça.
Perdem os que vivem das consultorias, das negociações, das avenças, das intermediações.
Ainda bem!
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