CONJUNTURA
Risco da dívida portuguesa é 4º que mais sobe no mundo
O risco da dívida portuguesa é o quarto que mais sobe no mundo esta manhã, colocando Portugal na sexta posição da tabela mundial dos países com maior risco de incumprimento, de acordo com os dados da agência de informação financeira Bloomberg.
Os CDS associados aos títulos de dívida portugueses a cinco anos subiam 32,9 por cento relativamente ao fecho de segunda feira, situando-se nos 362,44 pontos base.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Risco
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É mais arriscado investir em Portugal do que no Líbano
Eudora Ribeiro
25/05/10 11:30
25/05/10 11:30
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O preço de fazer um seguro contra o eventual incumprimento de Portugal é mais elevado do que o mesmo para o Líbano.
O preço dos credit-default swaps (CDS) sobre obrigações do Tesouro portuguesas a cinco anos é o quarto que mais sobe em todo o mundo, com um avanço de 32,9 pontos para negociar nos 362,44 mil euros.
Quer dizer que por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida pública portuguesa os investidores têm de pagar um 'seguro' anual de 362,44 mil euros.
Já o preço dos CDS sobre obrigações do Líbano com a mesma maturidade está a recuar 0,8 pontos para negociar nos 318 mil euros.
O risco da Grécia é mesmo o que mais sobe em todo o mundo (+49 pontos), seguido pelo preço dos CDS sobre obrigações da Venezuela e Espanha, que avançam 41 e 37,5 pontos, respectivamente.
Isto num dia em que se reacendem os receios dos investidores de que a crise de dívida em alguns países da Europa se propague a outras nações e atrase a retoma da economia mundial.
Sinal disso são as fortes quedas que se estão a fazer sentir nas principais praças europeias, com o IBEX 35 de Madrid a afundar mais de 4%. Já o PSI perde mais de 3%, com mais de metade das cotadas a resvalarem 4%.
Este fim-de-semana, o Banco de Espanha teve de intervir no CajaSur, um pequeno banco espanhol, para garantir a sua solvabilidade e , na sequência desta intervenção, várias casas de investimento cortaram as avaliações para bancos espanhóis cotados.
O FMI também disse ontem que os riscos do sistema financeiro espanhol "permanecem elevados", principalmente no sector das 'Cajas'.
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