11.4.09

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Não sei porque anda aí tanta agitação acerca das directivas governamentais quanto ao modo de vestir das funcionárias da loja do cidadão de Faro.
O mais inteligente, o verdadeiramente socialista, o melhor de todos nós, o grande candidato ao parlamento europeu já resolveuu a questão.
Da forma repelente que lhe é peculiar...

Um pouco mais de jornalismo, sff 

Ainda sem perder a capacidade de me surpreender com as prioridades dos media, verifiquei o destaque noticioso dado ontem às normas de indumentária e de conduta estabelecidos num serviço do Estado de contacto com o público, como se não fosse evidente a sua justificação e razoabilidade. 
Às tantas ouvi uma criatura protestar contra a violação dos "direitos de personalidade" dos funcionários, ficando a reflectir sobre se entre eles se inclui o direito de cada um a vestir-se em serviço como quiser, incluindo por exemplo usar alpergatas, calções ou blusas abertas até ao cinto. E já imagino os militares, os polícias, os sacerdotes católicos, os empregados de inúmeras empresas e estabelecimentos que exigem uniforme, os alunos dos colégios privados, etc. a protestarem contra a violação dos seus "direitos de personalidade" quanto à liberdade de indumentária.
Quando o sentido do ridículo falha, a sensatez entra em licença sabática.
 

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