16.12.10

Carta Aberta Aos Que Votaram Branco ou Nulo Nas Últimas Presidênciais
(A Aritmética das Presidenciais)
Em 2006 o inimitável Cavaco Silva, ganhou as eleições com 2.773.431 votos correspondentes a 50,54% com a abstenção de 38,47% ou sejam 3.495.207 votos.
Cavaco Silva foi eleito por uma unha negra. Sem mexer com aqueles "palermas" que trocam um dia de eleições por um dia de shoping, e que possívelmente irão fazê-lo novamente, para no fim de semana seguinte se poderem queixar que os políticos são todos iguais e não sei que mais, sem se darem conta que os que são todos iguais são os palermas como ele, que nada fazem para mudar, vou dirigir-me aos que votaram em branco e anularam o voto.
Os votos nulos nessas eleições foram 43.149 correspondendo a 0,77%; enquanto os votos brancos foram 59.636 correspondendo a 1,07%.
Pois bem, sem mais alterações bastava que estes tivessem votado em quem quizessem sem ser em Cavaco Silva, que o resultado seria:
Cavaco Silva teria 48,71% e a diferença de votos ser-lhe ia desfavorável em 43.270 votos.
É só fazerm as contas, e deixar-se de brancuras e nulidades.
Não querem o inimitável Cavaco Silva????? está nas vossas mãos

2 comentários:

Anónimo disse...

Está mesmo, já não consigo aturar a matriz de comportamento do politíco sério cavaquista.

Anónimo disse...

Quando é que os Portugueses se convencem que o seu voto é também uma arma, uma arma utilizada na defesa dos seus interesses mas, igualmente, do seu País? Não exercer esse direito que, ainda, existe é renunciar a um dos poucos direitos que, realmente, a Constituição contempla enquanto outros foram já submergidos pela prática governativa do Bloco Central alargado.
Mas exercer o direito de voto, sendo importante, não basta já que é preciso, com ele, que este caminho penoso para o precipício que há mais de 30 anos nos estão a conduzir termine.
É preciso retomar o sonho de Abril que muitos interesses, não os do Povo Português, interromperam.
Eu, tenho a certeza que muitos como eu, continuo a acreditar que é possível, embora só com uma política que rompa com as que têm sido desenvolvidas.
Um abraço