25.8.10

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O dr. Pinto subsidia com o dinheiro dos munícipes a realização de uma função que é obrigação contratual de uma empresa privada.


O camarada Coelho agradece e ri...



imagem de OLABREGO

Bombeiros dizem que era à Indáqua que cabia fiscalizar as bocas-de-incêndio

Por Tiago Carvalho
Presidente da câmara de Matosinhos garantiu subsídio às corporações que fiscalizarem os hidrantes mas bombeiros dizem não saber de nada
Os Bombeiros de Leça do Balio não estão a fiscalizar as bocas-de-incêndio existentes na sua área de intervenção. Ontem, o comandante Rogério Seabra disse ao PÚBLICO que esta corporação entende que não tem obrigação de o fazer e que, por isso, não vai alterar a sua posição. As outras três corporações do concelho - Matosinhos/Leça, São Mamede de Infesta e Leixões - estão a efectuar esta vistoria mas "sem compromisso", porque também defendem que esta responsabilidade não é sua.
O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, afirmou ontem que três das quatro corporações de bombeiros do concelho aceitaram fiscalizar as bocas-de-incêndio, mas recusou-se a identificar aquela que não aceitou realizar esta tarefa. O PÚBLICO sabe que foi a corporação de Leça do Balio que, na semana passada, quando se reuniu com a câmara e a Indáqua - concessionária do abastecimento de água -, se recusou terminantemente a efectuar a fiscalização às bocas-de-incêndio.
"Não temos de trabalhar gratuitamente para uma empresa privada", defendeu ontem o comandante Rogério Seabra, remetendo para a Indáqua a responsabilidade da fiscalização. Seabra afirmou ainda que os Bombeiros de Leça do Balio "não se sentem obrigados" a realizar a vistoria, pois essa missão foi "confiada a uma empresa privada".
Esta opinião é partilhada pelos responsáveis de outras corporações que, mesmo assim, estão a fiscalizar as bocas-de-incêndio. Mas garantem estar a fazê-lo por prevenção, e não por obrigação.
O presidente da associação de bombeiros de Matosinhos-Leça, Oliveira da Silva, é peremptório ao afirmar que os bombeiros não são "funcionários da câmara, nem da Indáqua". E lamenta a inexistência de uma planta de localização das bocas-de-incêndio no concelho.
À margem de uma visita feita às novas escolas do concelho (ver texto em baixo), Guilherme Pinto anunciou também que será atribuído um subsídio complementar às corporações que assegurem a vistoria dos marcos de incêndio. No entanto, as quatro corporações garantiram ao PÚBLICO que não tinham conhecimento da existência deste apoio camarário.
Guilherme Pinto também adiantou que a Câmara de Matosinhos está a exercer "pressão" sobre o Ministério das Obras Públicas, no sentido da construção de um novo acesso, pela A28, ao Hospital Pedro Hispano. O autarca disse não saber quando chegará a resposta do Governo, mas frisou que tinha a "certeza absoluta" de que ela será favorável às pretensões da autarquia.


2 comentários:

Anónimo disse...

Ele habituou-se a andar com empreiteiros de tal ordem, que também põe a camara, ou seja os funcionários a negociarem terrenos, ou seja frentes de terrenos para urbanizações de outros empreiteiros, que não só o "coelhone", ou as suas empresas. Agora está virado para a
FDO e seus empreendimentos no concelho.
Sem comentários, o Zé paga.
Só espero que os vereadores,sejam,
da Ass. Narciso Miranda, ou do PSD, se é que existem, vejam bem esta situação, porque em tempo de contenção ninguém se pode dar ao luxo de ter este tipo de actuação.
Me estou a referir, a uma situação que já foi divulgada por este blog,
creio que em Março.
Um braço,
Tirem-me Daqui

Anónimo disse...

Se forem ao Blogue olabrego esta lá um pirata, será que estamos na Somália? Eu já não digo tirem – me daqui eu quero ir para a ilha