22.6.10

2118

MARIO SOARES
O certo é que, mais uma vez, os dirigentes europeus deram mostras de pouca coragem ou não quererem encarar a realidade da segunda crise - que resulta do ataque especulativo ao euro - e implica, para a resolver, reformas estruturais, que conduzem a um novo modelo de desenvolvimento, como têm insistido os reputados economistas (prémios Nobel) Joseph Stiglitz e Paul Krugman, entre outros.
Em vez disso, resolveram lançar uma "operação verdade" para tornar transparente a situação dos bancos europeus e para lhes entregar o encargo de velar pelas medidas necessárias, a tomar pelos Estados, para reduzir os deficits e o endividamento externo, tanto público como privado.
Tratou-se de criar mais austeridade, apertando os vencimentos e aumentando o IVA, certos impostos, taxas e outras medidas que pouco atingem os mais favorecidos e que são muito gravosas para as classes menos abastadas. É a teoria que tem uma expressão clara: "Os pobres que paguem a crise..."´

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta mascarada enorme
Com que os governos nos aldraba,
Dura enquanto o povo dorme,
Quando ele acordar, acaba.

Viva:JoséSaramago,B.Russel,Galileu,
Tomás da Fonseca e A. Aleixo etc...
Lavrense Atento.