Heresias
Patranhas de Estado
Para fazer face à crise (que já passou noutros lugares mas que, por cá, graças à conivência da nossa ‘Tradição de Mau Governo’, se ajeita para ficar por longos anos) e controlar o défice, Teixeira dos Santos anunciou uma redução do investimento público: de 4,2% do PIB, em 2009, para 2,9%, em 2013. Assim, foi adiada parte do TGV.
Não percebo: quando a crise emergiu, os prosélitos do intervencionismo clamaram em uníssono que o remédio residia no aumento do investimento público – afinal, enganaram-se. Ou será que nos estavam a tentar engodar?
Por outro lado, os apóstolos do TGV juravam que não se tratava de investimento público mas que o financiamento era quase todo privado – então como explicar este adiamento que visa diminuir o défice? Mais um embuste?
Carlos de Abreu Amorim, Jurista
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