23.11.06

Matosinhos Hoje

Narciso Miranda
Notas soltas...
3- O DESCONTENTAMENTO dos socialistas de Matosinhos e do distrito do Porto vai alastrando como uma mancha de óleo. Praticamente em todos os concelhos se sente reacções negativas a comportamentos mais sectários, mais autistas, com sinais de intolerância e revanchistas. É pena. O governo está a fazer o que Portugal precisa, governando com grande espírito reformista e com grande capacidade de preparar o futuro. O Primeiro-ministro demonstra grande competência politica e de gestão e uma determinação capaz de responder aos grandes desafios de Portugal. O governo precisa de um PS coeso e determinado para, no terreno, explicar e defender as medidas governamentais e para este combate são precisos todos os socialistas sem excepção. Em consequência, em vez de abrir caminho à pacificação interna, à inclusão e à tolerância, como demonstrou, a nível nacional, o Eng. José Sócrates, a distrital do PS Porto fez tudo ao contrário: radicalizou posições, caminhou pela via da exclusão, provocou descontentamento generalizado e fragilizou o PS. Será que aquele que foi Presidente da Câmara de Santo Tirso mais de 20 anos (Dr. Joaquim Couto) já não é um bom quadro? Será que aquele que foi deputado do PS, candidato à Câmara de Penafiel (Dr. Nelson Cunha) já não é um bom quadro? Será que o Eng. Nuno Cardoso já não é quadro? Será ainda, apenas para apontar mais um exemplo entre tantos outros, que o último candidato pelo PS a presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Barbosa Ribeiro, já não serve? É óbvio que só não vê quem não quer e o desgaste da situação criada está a deixar marcas complexas e difíceis de ultrapassar. O PS no distrito está profundamente dividido. Basta "percorrer" cada um dos concelhos e fazer a leitura politica daquilo que por ai se passa. O que aconteceu não é nada de bom para o futuro e vai ser necessário um esforço suplementar para corrigir os efeitos destas atitudes, porque o PS tem que estar acima das estratégias e ambições pessoais

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