O jantar de apoio a Narciso Miranda, marcado para amanhã, já está com lotação "esgotada", garante o próprio, que promete reafirmar as críticas pela sua exclusão da Comissão Nacional do PS e inclui no leque dos "mal tratados" outros nomes como Francisco Assis.
Depois de, em entrevista ao JN, ter acusado a Distrital e a Concelhia de Matosinhos de o tentarem "assassinar politicamente", o próximo passo de Narciso será dado no Hotel Tuela. O jantar, anunciado logo após o congresso socialista, já tem lotação esgotada desde segunda-feira, garante. Para participar, os apoiantes têm de pagar 15 euros e, ontem à tarde, as vendas situavam-se já nas 880 pessoas.
Narciso, que já enumerou uma série de quadros que foram preteridos, dá o exemplo de Assis, cujo "posicionamento na lista à Comissão Nacional (atrás de outros socialistas do distrito) tem leituras políticas"."
Tenho um grande respeito pelos nomes indicados. Mas então os quadros que foram considerados os melhores para serem candidatos as presidências de câmara, como Nélson Cunha, de Penafiel, agora já não o são?", questiona. "Quanto a Francisco Assis, estou à vontade para falar dele, por já lhe ganhei eleições e vice-versa. Divergimos sempre mas é, de facto, um grande quadro da vida política e do PS", disse, concluindo que "ele foi, como outros, mal tratado", neste processo.
Antes, numa alusão às autárquicas, havia já afirmado que "a tendência, sobretudo daqueles que andaram com grande energia ao lado de Assis, foi a de dizer que ele foi o único responsável" pela derrota no Porto. "É uma enorme injustiça. Os mesmos que diziam que ia ganhar com maioria absoluta agora dizem que é o unico responsável, lavam as mãos como Pilatos", acusou.
De sua parte, diz ser cedo para falar em candidaturas à Distrital, ou para responder aos comentários de apoiantes, que o apontam para as câmaras de Matosinhos ou do Porto.
Carla Soares
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