27.2.10

1789

A necessidade de apoiar as pessoas atingidas pela tragédia é uma evidência inquestionável.
Mas deve ser questionada o exercício político daqueles que permitiram a criação de condições que para a «tragédia» atingisse as proporções a que chegou.
Que permitiram, ou mesmo incentivaram, construções e intervenções que potenciaram os resultados dramáticos do fenómeno natural.
Que ao longo dos anos ganharam politica, pessoal e economicamente com o que foi feito.
E que, fosse este sítio um País, deveriam ser responsabilizados; também daqui se alcança a necessidade de tipificação do crime urbanístico.

Já agora, talvez valesse a pena controlar a aplicação e destino das verbas canalizadas para a reconstrução e apoio.
É que alguns ganharam e vão continuar a ganhar.
Mas pagar, pagamos todos.


1 comentário:

JOSÉ MODESTO disse...

Permitam-me mais um repto:

Queremos que a nossa relação com as Instituições que marcam a paisagem de Leça da Palmeira
(Petrogal, Porto de Leixões, Exponor, Mar shopping, Hospital Privado da Boa Nova, Restauração, Hoteleria etc. etc.) sejam autenticas parcerias de responsabilidade social e que as mesmas apostem nos valores do diálogo, do trabalho, do emprego e do desenvolvimento sustentável de Leça da Palmeira.

Será que estamos a fazer isto?

Saudações Marítimas
José Modesto