4.2.10

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Umas 'migalhas' para Jardim

Jardim tem-se dado bem com o recurso sistemático à chantagem para vampirizar o Orçamento do Estado e conseguir recordes de endividamento que lhe vão permitindo fazer, com dinheiro alheio, a obra "urbanística, rodoviária e turística" que Almeida Santos tanto admira e alimenta há anos as tentaculares clientelas locais do PSD. Agora, com o défice em 9,3% e um Orçamento fortemente restritivo (salários congelados, obras públicas suspensas, aumento de impostos à vista), Jardim exige mais uns milhões (umas "migalhas", diz Guilherme Silva) aos "cubanos", contando com o facto de ter o PSD como refém. À custa dos otários do Cont'nente, a Madeira tem hoje um poder de compra "per capita" de 95,46% da média nacional (Trás-os-Montes tem 66,33%, o Douro 67,93%, o Minho 71,21%, a Beira Interior Norte 70,88%, o que, como diz Vítor Bento, mais que justificaria que fosse a Madeira a ajudar essas regiões e não elas a continuar a pagar o Carnaval orçamental madeirense). Mas vá dizer-se isso à Oposição parlamentar que, falando muito em "rigor", apenas vê no caso a oportunidade para entalar o PS minoritário...

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Pina:
Não te sabia mestre em dizer meias verdades.Vou repô-la:
Tudo o que dizes está certo menos, o seguinte;
Em 2007 o PS maioritário,resolveu contra TODA a oposição aprovar uma lei que retirava arbitráriamente dinheiro á região da Madeira.
Portanto, agora não se trata de dar, mas de repôr o que se tirou indevidamente.
Há no entanto algo que deve preocupar;
As Empresas de "ratting" ao verem um Governo sem autoridade,caso as oposições votem em bloco a lei das finanças recionais,irão penalizar ainda mais os juros de que estamos tão necessitados.
É caso para perguntar: porque não tem a UE as suas empresas de ratting credênciadas, e obedece cegamente a estas empresas sediadas nos EUA?
Lá diz o povo:
quem muito se abaixa muito o cú se lhe vê

JOSÉ MODESTO disse...

Caro Leixão.
Não deixa de ser interessante esta reflexão de António Pina.
Analizando á lupa a referida Reflexão surge-me esta ideia que por vezes paira no ar e que por vários factores se tenta escamotear:

A Regionalização é um processo de Descentralização da Administração Pública que se torna cada vez mais urgente na resolução de questões estruturantes.

Vai de encontro as verbas distribuidas em exemplo a alguns concelhos existentes no nosso país e também na referida região...

Saudações Marítimas
José Modesto