31.12.10

Desafio
Desafio a Igreja a olhar com mais atenção para a parte moral e ética dos actos do Governo.
Oh senhor Cardeal, vocência como entidade máxima da Igreja católica, acha que lhe ficaria mal, excumungar todos aqueles que maltratam os pobres??Não será isto um grande pecado? Ou o sr. Cardeal convive bem com as patifarias feitas a quem se não pode defender, desde que faça uma predicazita, do alto do pulpito, a condenar tais atitudes?heim?
Ai se deus existisse e fosse justo..................
Pulhice Humana
Um bom exemplo de pulhice humana seria por exemplo, um governo qualquer, depois de decretar congelamento de salários, pegar em alguns amigos e como não os podia aumentar, mudava-os para uma categoria superior, e assim receberiam mais"guita".
O cúmulo da pulhice humana seria fazer isto no fim do ano, mas reportar a situação, a doze meses antes, para lhes pagar um balurdio enquanto toda a gente aperta o cinto.
Felizmente não chegamos aí; este governo ainda não tem pulhas de tão baixa qualidade.
Lembrete
A mortalidade infantil teve este ano numeros só comparaveis aos de há 25 anos;
Será que o sr. Correia de Campos não tem nada a dizer??????

2340




Em tempo de balanços

Termina hoje o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social e espera-se (sentado, como convém) que, em tempo de balanços, algum dos nossos políticos se lembre de fazer o balanço dos resultados desse combate em Portugal.

De preferência que seja, como diz o prof. Cavaco, "uma janela de esperança". Porque talvez, quem sabe?, os 300 000 portugueses que, segundo cálculos por baixo, passam hoje fome descubram maneira de comê-la, à esperança.
Ajudará um pouco a esse balanço saber que, em Portugal, no Ano Europeu do Combate à Pobreza, o risco de pobreza, em vez de diminuir, aumentou de 18 para 23%, atingindo sobretudo os mais vulneráveis, crianças, jovens e velhos . E que, em contrapartida, os nossos ricos enriqueceram ainda mais, ocupando agora Portugal (onde os 20% mais ricos auferem rendimentos 6 vezes mais altos do que os 20% mais pobres) o 2º lugar no ignóbil pódio europeu da desigualdade, só ultrapassado pela Letónia e ex-aequo com a Roménia e a Bulgária.
Eram objectivos Ano Europeu do Combate à Pobreza, com que os governos europeus se comprometeram, o reconhecimento do direito a uma vida digna dos que vivem em pobreza e o "empenho politico e acções concretas para erradicar a pobreza". Em Portugal, tal "empenho" traduziu-se em políticas anti-crise assentes quase exclusivamente em cortes nos apoios sociais e no desmantelamento do modelo de Estado Social. Por imposição da mesma Europa...

30.12.10

do modo de vida socretista

Chefias da Segurança Social foram promovidas com retroactivos a Janeiro

A Segurança Social promoveu todas as chefias para compensar os cortes salariais no próximo ano. O aumento tem efeitos retroactivos ao início de 2010. As nomeações foram hoje publicadas em Diário da República e são assinadas pelo ministro das Finanças.

do socretismo como modo de vida


Auditoria do Tribunal de Contas

Saúde gastou 21 milhões de euros em consultoria que não serviu para nada

O Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) pagou a três consultoras 21 milhões de euros pelo seu contributo na constituição das três unidades de serviços partilhados mas esta estratégia conduziu o serviço a uma "situação financeira crítica".
O Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) pagou, só a três empresas privadas de consultoria e gestão, mais de 21 milhões de euros até ao final de 2009, um montante quatro vezes superior ao total do prejuízo registado nesse ano por este organismo tutelado pelo Ministério da Saúde. Os valores surgem no relatório final da auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao SUCH, a que o PÚBLICO teve acesso, e que volta a ser muito crítico da gestão presidida por Paula Nanita, que foi demitida no final de Junho.

...

29.12.10

O «frisson»...

Lá vai o proto-engenheiro ter de fazer avançar outra vez os seus homens de mão:
- O presidente do Supremo
- O procurador geral da República.

Juiz recusa destruir escutas de Sócrates


Arguidos e assistentes do Face Oculta notificados para dizer se querem ter acesso às cópias agora surgidas.
 
Aguarda-se a necessária indiggnação venda dos sitíos do costume: Câmara Corp. Jugular, etc.
E o eco nos idiotas periféricos

28.12.10

Infâmias


Não percebo que se venha agora suscitar, infamemente, a questão do benzeno.


Então o dr Pinto e «sus muchachos» não foram ao Europeu 2008, com bilhetes viagens e estadias pagos pela Galp, estudar os pormenores científicos do benzeno?

do desmando



Sem querer entrar em minudências técnicas, a mora no cumprimento não será coisa diferente de incumprimento? Definitivo?


Como dizia o outro, é só ler a Teoria Geral do Direito - Mota Pinto.


E a «denúncia» não é para o termo do contrato? Não tendo nada a ver com cumprimento ou incumprimento dos contratos?

nódoa negra


Lei de Financiamento

“É nódoa negra na democracia”

O ex-deputado socialista João Cravinho não tem dúvidas: a revisão da lei de financiamento dos partidos "abre a porta à corrupção", é "uma nódoa negra na democracia portuguesa", e não poupa críticas aos seus promotores. 




Pilares da corrupção


Já se sabia que as forças políticas eram autênticas agências de tachinhos, tachos e tachões para boys e girls. Agora, passam a ser também os verdadeiros pilares da corrupção.


2332




Leis por medida

Têm os partidos políticos o esquisito privilégio de decidir em causa própria, determinando, por exemplo, quem lhes suporta as despesas e lhes paga os calotes. E, sabendo-se que na redacção da nova lei de financiamento partidário esteve envolvido o deputado Ricardo Rodrigues, do PS, o da "acção directa" sobre gravadores alheios, não surpreenderá que ela preveja a "acção directa" sobre o Orçamento de Estado para pagamento das tropelias financeiras de partidos e seus dirigentes.

Assim, a partir de agora e de Ricardo Rodrigues (e, faça-se-lhe justiça, de Luís Montenegro, do PSD), quando um dirigente partidário atropelar a lei e for, em virtude disso, punido pelo Tribunal Constitucional, passa a poder meter o custo da coima nas "despesas" do partido a facturar, ao menos parcialmente, aos contribuintes.
Por outro lado, a nova lei (que mereceu o canónico "contrariado mas promulgo" do actual PR) permitirá ainda que os partidos aceitem donativos dos seus candidatos a deputados, abrindo as portas ao mercado, que se adivinha florescente, da compra e venda de lugares elegíveis. Talvez, quem sabe?, vejamos em breve por aí anúncios do género: "Seja deputado da Nação pelo preço X, o mais baixo do mercado; descontos para grandes quantidades".
E talvez comece a ficar mais em conta, aos grupos económicos do regime, ter empregados a tempo inteiro na AR do que em eventual regime de prestação de serviços.

2331

Medições da própria Galp detectaram benzeno excessivo na refinaria de Leça

Por Aníbal Rodrigues
Das 13 campanhas de medição, que ficarão concluídas em Novembro de 2011, já foram efectuadas cinco. A CCDRN teve acesso a três e verificou excessos em 10 pontos de amostra

PÚBLICO


Benzeno excessivo em Leça

Matosinhos Refinaria da Petrogal pode pôr em risco a saúde pública

2330


Doze gestores públicos levam 1,6 milhões só em salários




AUDITORIA

Empresas públicas ganham milhões


com mercados e não dão ao Estado


Tribunal conclui que o governo tem argumentos para demitir gestores públicos de CP, Metro e Refer

O Tribunal de Contas (TC) identificou várias "situações de incumprimento" na gestão financeira das empresas públicas ao nível do exigido pelo Regime da Tesouraria do Estado (RTE) - que determina que os investimentos financeiros do sector empresarial do Estado devem estar no Tesouro. A situação é especialmente crítica no sector dos transportes e das infra-estruturas.


Nesse sector, apenas 5,9% das aplicações financeiras estão em contas do Tesouro, no Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), ao contrário do que o RTE obriga. Este tipo de incumprimento, lembra o TC, "passou a integrar as situações susceptíveis de demissão dos gestores públicos" este ano.






25.12.10





Em que medida pode mais este contributo à produtividade pôr em causa o futuro terminal de cruzeiros de Leixões?







Cruzeiros com taxas agravadas em mais de 60 por cento já a partir de Janeiro

Por Luísa Pinto
Operadores dizem que indústria de cruzeiros em Portugal pode estar em causa com novas taxas do SEF, que podem chegar a 8 mil euros num navio
...
Exemplos:por cada passageiro embarcado em Portugal (isto é, nos cruzeiros que têm início ou terminem em portos do continente) vai passar a ser cobrada uma taxa de três euros; e por cada passageiro em trânsito (isto é, passageiros de cruzeiros que façam escala em portos portugueses) vai passar a ser cobrada uma taxa de dois euros. Pela emissão do despacho de desembaraço de saída de navio vão ser taxados mais 80 ou 90 euros, consoante seja um navio de bandeira comunitária ou não, e será ainda aplicada uma taxa de 1 euro por cada tripulante que desça a terra.Os agentes de navegação que representam os armadores de cruzeiros mostraram-se desagradavelmente surpreendidos. A direcção de cruzeiros do Porto de Lisboa - um dos principais do país a receber turistas pela via marítima - revela apreensão por causa da medida tomada. Os agentes de vendas de cruzeiros já sentiram as reacções dos barcos que contrataram escalas há já meses e dizem que a consequência vai ser a perda de escalas nos portos portugueses, com prejuízo para o turismo nacional.
...
Em causa está a publicação de uma portaria pelo Ministério da Administração Interna no passado dia 17 de Dezembro que prevê a cobrança de taxas nos postos de fronteira marítimos que possam vir a financiar a "aquisição, a operacionalização e a manutenção de sistemas electrónicos integrados (...) e o reforço dos meios humanos adequados que garantam um processo abrangente de segurança transfronteiriça".
...
No preâmbulo da portaria, justifica-se a medida com a intenção de instalar tecnologias como o sistema RAPID (Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente), que já existe em alguns aeroportos, ou o sistema PASSE (Processo Automático e Seguro de Saídas e Entradas).
...
 Apesar de nenhum dos operadores contactados conhecerem a existência dos sistemas RAPID e PASSE (mencionado na portaria), o MAI refere que eles já estão instalados nos portos de Lisboa e Funchal.




Imagem «roubada» ao José Modesto



24.12.10

NATAL FELIZ?

do socretismo como modo de vida

Identificadas várias dúvidas na gestão, nomeadamente sobre as novas instalações dos CTT no edifício Báltico e admissões de trabalhadores (como Sofia Fava, ex-mulher de Sócrates e mãe dos seus filhos), que pouco depois pedem licença sem vencimento, a Inspecção-geral das Finanças recomenda que os CTT se abstenham "de realizar negócios com terceiros que conduzam à assunção de compromissos financeiros sem que antes estejam garantidas condições exequíveis que inviabilizem a ocorrência de situações que conduzam à duplicação de encargos, sem que tal se traduza num benefício económico para a empresa"

2324

Justiça usou 326 milhões que não eram seus para tapar buraco

Por Mariana Oliveira
Dinheiro está afecto a processos judiciais e pertence às partes envolvidas neles. Casos de 2008 e 2009 foram detectados pelo TC
O Ministério da Justiça usou em 2008 e no ano passado 326,1 milhões de euros, que estavam afectos a processos judiciais e que, por isso, não lhe pertenciam, para tapar o buraco das contas desses dois anos, sem garantir as responsabilidades perante terceiros. A situação foi detectada numa auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIJ), que gere os recursos do ministério, divulgada recentemente. 


No documento, o TC critica o facto de o IGFIJ contabilizar 160 milhões de euros em 2008 e 166,1 milhões em 2009, dos chamados depósitos autónomos - rendas, cauções e outros quantias afectas a um determinado processo judicial - como receitas extraordinárias, sem reflectir as correspondentes responsabilidades perantes terceiros. O tribunal lembra que foram violadas vários princípios da contabilidade pública e acrescenta que os membros do Conselho Directivo do IGFIJ que, em 2008 e 2009, aprovaram as contas do organismo, sem discordância das mesmas, são responsáveis por estas irregularidades, que "eventualmente configuram infracções financeiras sancionatórias". Isso significa, que estes responsáveis podem ser multados pelo TC. 

Também o fiscal único do IGFIJ alerta que "a contabilização da receita extraordinária de depósitos autónomos deve ser conjugada com a devida comprovação de que as responsabilidades estão adequadamente expressas e suportadas por património à guarda do IGFIJ". Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Justiça garante que tem pago todos os reembolsos pedidos, "de acordo com as decisões dos tribunais". Isto porque é necessária uma decisão judicial para que as verbas sejam pagas aos respectivos donos.

Contudo, esta garantia e a indicação de que as verbas devolvidas serão incorporadas nas contas do IGFIJ deste ano desmentem uma afirmação do ex-presidente do instituto, João Pisco de Castro, que em esclarecimentos à Direcção-Geral do Orçamento afirmava que os 160 milhões de euros resultavam de uma estimativa das perdas e prescrições dos montantes afectos aos processos judiciais até 31 de Dezembro de 2008. "Trata-se, portanto, de receitas entradas no sistema judicial que por via da prescrição ou da destruição dos processos nunca serão reclamados por nenhuma entidade", justificava então Pisco de Castro. 

Ao TC, nunca foram mostrados os estudos, pareceres e outros documentos auxiliares que terão servido de base a esta estimativa e ao despacho conjunto do ex-secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues (que entretanto transitou para o Ministério da Administração Interna) e do secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, Emanuel dos Santos (que se mantém nas mesmas funções) que permitiram gastar as verbas. Isso mesmo se lê na auditoria, precisando-se que os mesmos "foram solicitados por ofício ao secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária [José Magalhães], que reencaminhou para o ministro da Justiça [Alberto Martins], que actualmente tem a tutela do IGFIJ, com conhecimento ao secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, não tendo o TC obtido resposta".

Reembolsos garantidos

Confrontado com o porquê desta recusa, o gabinete de Alberto Martins garantiu que "todos os elementos disponíveis sobre esta matéria foram fornecidos pelo IGFIJ ao Tribunal de Contas", uma versão desmentida por uma porta-voz da instituição.

O MJ recusa-se a adiantar o valor dos reembolsos. "Estas responsabilidades, que não tinham ainda sido apuradas com rigor nos exercícios anteriores, foram identificadas no decorrer de 2010, recorrendo ao sistema informático SICJ, que processa os fluxos financeiros associados aos processos judiciais", alega o MJ. E completa: "Esclarece-se ainda que a liquidez necessária para o reembolsos dos depósitos autónomos devidos nestes anos nunca esteve comprometida. Apenas não estavam correctamente identificadas as responsabilidades futuras". O ministério não responde, contudo, à pergunta do PÚBLICO que pedia um valor dos montantes reembolsados.

O uso dos 326 milhões levou o TC a recomendar que aquelas verbas sejam registadas de forma correcta, "conjugando os registos com a devida comprovação de que as responsabilidades estão adequadamente expressas por património à guarda do IGFIJ". O TC diz ainda que acompanhará o cumprimento das suas recomendações e, por isso, "examinará as medidas e procedimentos adoptados" pelo ministério.

2323




"Estado Social" - o que é?

As últimas (?) notícias acerca do "Estado Social" vêm do Tribunal de Contas, que ontem divulgou o parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2009: 97% dos 2 200 milhões de euros afectados no ano passado pelo Governo ao combate à crise foram parar ao bolso sem fundo da banca (61%) e às empresas (36%); já com os apoios ao emprego, o "Estado Social" gastou... 1%. Como Guterres diria, é só fazer as contas.

Mas, se foi assim em 2009, as notícias de 2010 são igualmente esclarecedoras. De acordo com dados do Ministério das Finanças citados pelo DN, o Governo estará por fim a conseguir reduzir o défice público (assim terá acontecido em Novembro), e isso graças, principalmente, "aos cortes nos apoios sociais a desempregados e crianças".
Entretanto Portugal alcançou já um honroso 2.º lugar no pódio dos países com maiores desigualdades sociais na UE e há hoje mais de 300 000 portugueses (entre eles milhares de crianças, que comem diariamente uma única refeição que lhes é servida na escola) a passar fome e dependendo, para sobreviver, de instituições como o Banco Alimentar, a Legião da Boa Vontade e outras, ou das espontâneas iniciativas de solidariedade que cidadãos anónimos, contando exclusivamente consigo, vêm promovendo um pouco por todo o país.
É talvez, pois, altura de a Ciência Política e o Dicionário da Academia reverem em conformidade a definição do que seja essa coisa de "Estado Social".

23.12.10

o desgoverno que temos

Dois terços da ajuda anticrise foram parar ao sector bancário


As ajudas aprovadas em 2009 pelo Governo para combater os efeitos da crise internacional em Portugal foram absorvidas pelos bancos e pelas empresas. Segundo o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado desse ano, ontem divulgado, 61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros foram para a banca, 36 por cento para as empresas e um por cento para o apoio ao emprego. 

....

O parecer assinala que, "embora as consequências da crise financeira internacional fossem já previsíveis no segundo semestre de 2008, o OE de 2009 perspectivou para este ano um crescimento económico de 0,6 por cento", ou seja, "apenas uma ligeira desaceleração face ao valor estimado para 2008 e um desvio muito acentuado de 3,2 pontos percentuais face ao crescimento do PIB efectivamente verificado". Sublinha ainda que, das duas alterações ao OE feitas ao longo de 2009, apenas a realizada em Dezembro - após as eleições legislativas de Setembro - assumiu os valores mais reais da quebra das receitas. 

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O parecer assinala que, no cômputo global, se verificou uma descida das despesas com pessoal face a 2008 de 279 milhões, mas que foi "mais do que compensada pelos aumentos registados na aquisição de bens e serviços" (575 milhões), rubrica que abrange a contratação de serviços. 

IRC concentrado

Os benefícios fiscais de IRC estão concentrados num número muito pequeno de beneficiários. O Tribunal frisa que 47,6 por cento dos 300 milhões de euros de despesa fiscal foram destinados aos dez maiores beneficiários, "especificamente os benefícios atribuídos às zonas francas"

25 mil milhões

Os apoios não reembolsáveis concedidos pelo Estado nos últimos cinco anos, no valor acumulado de 25,5 mil milhões de euros, foram repartidos sempre da mesma forma. Um quarto foi para as empresas privadas e outro quarto para as públicas. Cerca de 1200 milhões (5 por cento) foram para a banca e 167 milhões para fundos de pensões e seguradoras. Outro quarto dirigiu-se às famílias e cerca de 19 por cento para instituições sem fins lucrativos. 

Citigroup dá prejuízo

O expediente usado em 2003 pela então ministra Manuela Ferreira Leite para equilibrar o défice - através da titularização das receitas fiscais futuras antecipadas pelo banco Citigroup - continua a criar despesa. Em 2009, "pela primeira vez desde o terceiro relatório" de 2005, "inverteu-se a tendência de gradual aproximação da cobrança efectiva à prevista". O desfasamento em 2009 foi de 39 milhões de euros, ou seja, um débito acumulado, desde 2005, de 570 milhões de euros. 


2321

A noite em que Francisco Lopes ganhou as presidenciais

por Ana Sá Lopes,

2320

Membro da Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta também lhe vende seguros


Um elemento do executivo da Junta de Freguesia de São Mamede de Infesta, eleito nas listas da Associação Narciso Miranda Matosinhos Sempre (ANMMS), é também agente de uma companhia de seguros e vende estes produtos à autarquia. 


22.12.10

do modo de vida socretista





Despesa fiscal não é toda quantificada

Tribunal de Contas não conseguiu confirmar receita do Estado em 2009




O Tribunal de Contas não conseguiu confirmar que a receita inscrita na Conta Geral do Estado de 2009 foi de facto obtida nesse ano e mantém reservas à despesa fiscal registada, devido a não ser integralmente quantificada e discriminada.

2318




Pobres é o que está a dar

De repente (a caça ao voto abriu este ano em época natalícia), os políticos descobriram os pobres. Assim, nos últimos dias, Cavaco organizou nada menos que duas expedições aos pobres levando consigo um batalhão de jornalistas e câmaras de TV que o mostraram ao Mundo destemidamente no meio deles a dizer frases sobre a pobreza.

Sócrates é que não gostou pois, afinal de contas, os pobres, ou boa parte deles, são seus e dos seus governos.
De facto, ainda há dias o jovem "boy" encarregado, na Secretaria de Estado da Segurança Social, das exéquias do falecido "Estado Social" se gabava de ter conseguido, em poucos meses, tirar o Subsídio Social de Desemprego a 10 291 desempregados e o Rendimento Social de Inserção a mais 8 321.
E ontem o Ministério das Finanças anunciava festivamente, conta o DN, "uma luz ao fundo do túnel", com "os cortes nos apoios sociais aos desempregados e crianças (...) a ser decisivos para a contenção nos gastos e, logo, para o alívio no défice".
Anda o Governo a fazer pobres para Cavaco vir aproveitar-se desse esforço!
Também os candidatos Francisco Lopes e Fernando Nobre se engalfinharam um destes dias na TV cada um reivindicando para si a glória de conhecer mais pobres (e pobres mais pobres) do que o outro.
Não há dúvida de que os pobres é que estão a dar. Não só para o Governo poder ajudar bancos e grandes empresas mas também para os políticos exibirem na lapela.

21.12.10

2317

Apoios sociais travam a fundo e reduzem o défice


Governo está a colher frutos dos planos de austeridade. Défice público melhora  em Novembro, pela primeira vez este ano. Poupanças com apoios sociais foram determinantes


.

2316


Quem fica com o BPN?

A privatização do BPN foi um fracasso. Um ano depois de ser aprovada, a operação ficou "deserta", não houve interessados. E era apenas a "parte boa" do BPN que estava à venda. Mas é compreensível: quem quer comprar um banco que precisa de aumentar capital, perdeu os seus melhores clientes e tem uma marca que é hoje tão popular como um raticida?
Por:Pedro S. Guerreiro, director do Jornal de Negócios
O Banco Português de Negócios tem uma rede imobiliária de balcões em todo o País que pode ser importante tanto para um banco como para uma rede de "fast food" que queira entrar no País; tem 1800 trabalhadores, que têm o emprego em risco; tem quase dois mil milhões de euros em depósitos bancários, mas só à Caixa Geral de Depósitos deve perto de 4,5 mil milhões de euros. E subjacente a tudo isto está um buraco financeiro por tapar que o Estado ainda não reconheceu – nem está previsto no Orçamento do Estado para 2011. São mil milhões? Dois mil milhões? São mais uns submarinos que nos "surpreenderão"?
Oficialmente, o problema do BPN não existe. Paira sobre o Estado como um rumor distante, um fantasma dos Natais futuros. Mas quanto mais tarde isso for reconhecido, maior será o prejuízo. Mas para esse prejuízo já há comprador encontrado. E não é só um, são dez milhões.

20.12.10

????????


Porque é que o «comedor» não está na comissão de honra do Alegre?

19.12.10

a caminho da desgraça

Os gregos é que «martelavam» as contas...



Sistema de contabilização do Estado continua a apresentar fragilidades

Governo esconde degradação do controlo da despesa pública

 Por João Ramos de Almeida