PSD de Matosinhos chumba nas assembleias o que aprova na câmara
O PSD assume posições antagónicas entre a Câmara de Matosinhos, onde se coligou com o PS, e outros órgãos em que é minoritário, como a Assembleia Municipal de Matosinhos ou em várias assembleias de freguesia. Ontem mesmo, os eleitos do partido na Assembleia de Freguesia de Matosinhos vincaram essas clivagens. Os eleitos do PSD neste órgão, Pinto Lobão e Sousa Fernandes, elaboraram um moção que contesta, tendo em conta a actual crise, a aprovação, pela Câmara de Matosinhos e respectiva assembleia municipal, da derrama a cobrar às empresas e da percentagem de IRS (5 por cento, o valor máximo possível) que cabe à autarquia. No entanto, apesar de votada favoravelmente pelos eleitos da Associação Narciso Miranda Matosinhos Sempre e CDU esta moção foi chumbada pelos votos de PS e CDS.
Melhor sorte teve outra moção do PSD sobre as alterações aprovadas quanto ao plano de urbanização de Matosinhos Sul. Nomeadamente, nos dois quarteirões junto à Rua Brito Capelo e à Avenida Sousa Aroso, que estavam destinados a um complexo de escolas e que agora passam a ser referidos apenas como equipamento. Segundo a moção do PSD, aprovada por unanimidade, "este facto pode traduzir numa significativa perda de um equipamento fundamental e imprescindível para a freguesia que a Assembleia de Freguesia de Matosinhos lamenta e repudia". Uma terceira moção do PSD, também aprovada por unanimidade, lamenta que Matosinhos tenha perdido a vice-presidência da Junta Metropolitana do Porto (JMP). Facto que se consumou com a recente saída do presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, da nova direcção da JMP.
O PÚBLICO contactou o social-democrata Guilherme Aguiar, vereador do Desporto na Câmara de Matosinhos, mas este afirmou que não comenta questões relacionadas com a Assembleia de Freguesia de Matosinhos. Já Pedro da Vinha Costa, presidente da concelhia do PSD de Matosinhos, reconhece a existência de uma "clivagem" entre os eleitos do partido na câmara e nas várias assembleias.
Pedro da Vinha Costa anunciou que vai consultar os militantes do partido "sobre a estratégia a seguir". Se estes pedirem o fim da coligação com o PS na câmara, o presidente da concelhia espera que os vereadores Guilherme Aguiar e Nélson Cardoso "acatem a decisão dos militantes". Se isso não acontecer, Pedro da Vinha Costa aconselha a ambos a passagem ao estatuto de independentes, uma vez que, conforme prevê, ser-lhes-á "retirada a confianção política e levantado um processo disciplinar"
no PÚBLICO
1 comentário:
Caro Leixão.
PARAQUEDISTAS são pessoas que utilizam-se de instrumentos para saltarem de grandes altitudes.
No entanto, permanece sempre a incógnita: O lençol implantado no referido instrumento, pode ou não abrir...
No serviço militar de qualquer país a referida especialidade militar é reconhecida como sendo uma pessoa exercitada para a QUEDA, normalmente na retaguarda inimiga ou simplesmente praticar destruição em pontos estratégicos...
Fico por aqui!!!
Saudações Marítimas
José Modesto
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