18.11.09

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É fartar, mais uma vez, vilanagem...








Este País está na crise que se sabe, o desemprego atingiu os números que ontem foram conhecidos, o déficit é o que se vai ver, mas que já ninguém tem dúvidas que será superior ao que o governo deixa entrever, a dívida externa está no montante que se sabe...

Os bens e serviços, nomeadamente das  empresas públicas ou que prestam serviços públicos, têm em geral preços mais altos que os mesmos nos outros paísesa da União.

Os cidadãos suportam uma carga fiscal iníqua, pagando dos mais altos impostos da Europa para sustentar o «circo».

É certo que quem mama ilegitimamente na teta pública em todas as manobras ilegais ou imorais que por aí andam e de que agora tivemos um pequeno assomo com a «face oculta», ou em remunerações de excepcional volume (os nossos gestores públicos ganham mais que os congéneres europeus, o Dr. Constâncio ganha mais que o presidente da Reserva Federal americana) está bem na vida e não vê necessidade de mudar o que quer que seja.

Nestas circunstâncias a Estradas de Portugal propõe-se gastar um milhão de euros em festas e festanças para os nossos governantes inaugurarem troços de auto-estrada (ainda por cima contratadas em condições ruinosas para o Estado, como entende o Tribunal de Contas).

É a completa falta de pudor, de vergonha, de consciência.
Mas isso só pode surpreender quem não sabe com quem deve contar.

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