22.6.08

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Fiquei a saber, pela leitura do “Jornal de Matosinhos”, que o Pedro Batista, candidato á Federação Distrital, veio a Matosinhos fazer uma sessão de esclarecimento no âmbito da sua candidatura, a qual teve lugar nas instalações da concelhia.
Tenho pena que essa iniciativa não tenha sido divulgada, bem divulgada. Primeiro, pelo próprio que apenas a ela aludia no seu blog, “serviroporto”, como mera possibilidade a confirmar. Em segundo lugar pelo secretariado da concelhia, cuja obrigação, cívica e militante, é divulgar estas iniciativas.
Sabemos que o Dr. G. P. está comprometido com o Renato Sampaio, ou com quem o “aparelho situacionista” indique para o substituir. Sabemos que o Dr. G. P., como todos os situacionistas (qualquer que seja a situação) não gosta dos elementos exógenos e perturbadores, que venham pôr em causa o que consideram ser o normal curso do exercício do poder por quem está instalado.
Mas parece-me evidente que só por manifesta má-fé, e intrínseca desonestidade intelectual e política, pode o presidente de uma concelhia deixar de divulgar aos militantes as iniciativas das campanhas eleitorais internas.
Não me liga ao Pedro Batista uma qualquer simpatia pessoal nem identidade política. Tenho, contudo, por ele o respeito que me merecem todos os que lutaram contra o fascismo. E ele fê-lo de forma corajosa.
Mas sempre gostava de ter ouvido, ao vivo, as propostas que tem para a Federação, e, sobretudo, o que pensa da situação autárquica em Matosinhos.
A ajuizar pela reportagem do jornal, a proposta que tem para a candidatura á câmara de Matosinhos é um referendo interno pelo qual os militantes decidiriam qual o candidato. Supõe-se que, também por essa via, a constituição das listas.
Não concordo com a solução.
Desde logo porque a competência para essa decisão é, nos termos dos estatutos, da comissão política concelhia, órgão eleito pelos militantes a quem cabe decidir das questões concelhias.
Entender de forma diferente é negar a democracia representativa interna, um dos vectores da segurança e estabilidade da estrutura.
Nada tenho a opôr a que as candidaturas aos cargos políticos sejam definidas por escrutínio dos militantes em eleições directas convocadas para o efeito; mas de todas as candidaturas, e não apenas aquelas, e naqueles locais, em que a questão é conflituosa.
Mais: dito assim é uma forma de fugir á responsabilidade de ter e tomar posição. É, como diz o outro, empurrar o problema para a frente com a barriga sem meter nele as mãos.
Ora, os militantes de Matosinhos não só merecem mas têm direito a esperar que quem se candidata à estrutura distrital tenha sobre a questão da candidatura autárquica posição clara opinião esclarecida e esclarecedora.
E, lamentavelmente, não é esse o caso do Pedro Batista.

4 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem Leixão. Sem papas na língua, como sempre.

Anónimo disse...

NO DIA DA VINDA DO PEDRO Á CONCELHIA O GP QUE ESTAVA NA MESA QUIS RAPIDAMENTE OR EMBORA POIS TRESANDAVA A VINHO E ESTAVA A FICAR MAL DISPOSTO, PIOR CÁ FORA ATÉ VOMITOU,PORCO


SEABRINHA

Anónimo disse...

Filho da puta ao quadrado, é o que tu és.

Anónimo disse...

alguem se doeu pelo estado lamentavel do gp na cpc mas a verdade não tem que doer,cada um é como é uns gostam de gajos outros são encornados outros bebem para esquecer e assim por diante,não pode haver lamentos um alcoolico sõ pode ser ajudado se quizer por isso deixem o gp em paz não precisam de estar sempre a insulta lo gp trate se nos alcoolicos anonimos eu dou lhe o contacto nãso tenha vergonha assuma a bebida é um mal que atinge milhares em portugal vá auma consulta ...

bebado