nvestigação: André Figueiredo suspeito de tráfico de influências no PS
Compra de votos por advogado
A Polícia Judiciária tem em seu poder, para análise, vários documentos e cinco cheques recolhidos em Novembro na sede nacional do PS. Um dos cheques será de um advogado próximo de elementos do gabinete de José Sócrates.
Por:Manuela Teixeira
O processo nasceu das denúncias do ex-líder da Federação do PS-Coimbra Vítor Baptista, que acusou André Figueiredo - braço--direito do ex-primeiro-ministro - de o ter aliciado a não se recandidatar em troca de um cargo público bem remunerado. À época, em Outubro de 2010, o outro candidato, Mário Ruivo, era a escolha dos dirigentes do PS. Baptista não desistiu e perdeu as eleições por apenas dois votos. Vítor Baptista confirmou ao CM que já prestou declarações no processo aberto pelo Ministério Público, sobre as denúncias de alegado tráfico de influências e de pagamento ilegal de quotas de dezenas de militantes de Coimbra.
A Judiciária pediu ao PS para ter acesso ao processo interno sobre o mesmo assunto, que decorre na Comissão de Jurisdição Nacional, e ainda faz diligências para confirmar a origem dos cheques, na ordem de milhares de euros, e se um deles terá sido emitido pelo advogado próximo dos dirigentes do PS.
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