8.4.11

o congresso


Começa hoje em Matosinhos o penúltimo acto de uma ópera-bufa.
Os mais acéfalos, seguidistas e alienados militantes, pastoreados pelos mais venais e incompetentes dirigentes de vários graus, vão acantonar-se à volta e em defesa do «chefe» que escolheram.
Juntando-se, sem orientação ideológica, debaixo de um programa e um projecto para o País pífio, inconsequente e que variará consoante as necessidades do Sócrates  para a sua defesa pessoal.
Quando ela cair estrondosamente no buraco para o qual precipitou o País começará a longa cena final, a da tragicomédia.

Todos os dirigentes, todos quadros políticos e a generalidade dos militantes se dedicarão afanosamente à tarefa de proclamar que nada tiveram a ver com aquilo, que nunca colaboraram na desgraça, que nem estavam de acordo, que foi um exagero, uma perversão.
Espero - ilusão minha - que o País (e o partido) não se esqueça da responsabilidade que todos eles tiveram, do que disseram, como o disseram, do que fizeram.
E que não os deixe sobreviver politicamente.

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