23.3.11

grande democrata, exemplo de isenção

Tenho para mim que os órgão políticos do partido - até dado o princípio proporcional da sua composição - não devem tomar posição enquanto tal na eleição de outros órgãos.
Pode, como é óbvio cada um dos militantes que os integram tomar posição, participar em listas, defender moções, participar em campanhas eleitorais.
Mas é do mais elementar bom senso que os órgãos políticos - e quem a eles preside - não intervenha nessa qualidade na campanha para outros órgãos, na eleição para secretário geral, quando há mais de um candidato.
E que não tome posição na discussão das moções de estratégia geral, quando há várias apresentadas e à votação.
É o mínimo que se exige para dar, pelo menos,  uma aparência de isenção, um ar de democraticidade interna.

*

Não pensa assim o dr. Pinto.
E porque para ele, como para o candidato a secretário geral que apoia, essas questões das regras são meros formalismos, e os fins justificam sempre os meios, remeteu aos militantes inscritos no concelho o mail que aí vai.
Um mail da Comissão Política Concelhia a apelar no voto num dos candidatos e numa das moções em discussão.
Que o dr. Pinto assina na qualidade de presidente da Com. Pol. Conc.

É assim que se avaliam as convicções e a formação política de cada um.
A isenção com que é capaz de exercer os cargos para que foi eleito.
Resta dizer que nestas matérias de democraticidade, de rigor, de isenção de seriedade poltrica o dr. Pinto, como o eng. de domingo, não enganam ninguém.
Os princípios passaram por ali mas não pararam.  





2 comentários:

Anónimo disse...

Coitado deste pobre diabo... está também de malas feitas... Matosinhos vai mudar em 2013!

Anónimo disse...

Matosinhos ainda vive sobre o trabalho de Narciso Miranda.

E precisa dele, agora, mais do que nunca.