Quem fica com o BPN?
A privatização do BPN foi um fracasso. Um ano depois de ser aprovada, a operação ficou "deserta", não houve interessados. E era apenas a "parte boa" do BPN que estava à venda. Mas é compreensível: quem quer comprar um banco que precisa de aumentar capital, perdeu os seus melhores clientes e tem uma marca que é hoje tão popular como um raticida?
Por:Pedro S. Guerreiro, director do Jornal de Negócios
O Banco Português de Negócios tem uma rede imobiliária de balcões em todo o País que pode ser importante tanto para um banco como para uma rede de "fast food" que queira entrar no País; tem 1800 trabalhadores, que têm o emprego em risco; tem quase dois mil milhões de euros em depósitos bancários, mas só à Caixa Geral de Depósitos deve perto de 4,5 mil milhões de euros. E subjacente a tudo isto está um buraco financeiro por tapar que o Estado ainda não reconheceu – nem está previsto no Orçamento do Estado para 2011. São mil milhões? Dois mil milhões? São mais uns submarinos que nos "surpreenderão"?
Oficialmente, o problema do BPN não existe. Paira sobre o Estado como um rumor distante, um fantasma dos Natais futuros. Mas quanto mais tarde isso for reconhecido, maior será o prejuízo. Mas para esse prejuízo já há comprador encontrado. E não é só um, são dez milhões.
1 comentário:
Nacionalização Já!
A maledicência deste portugueses,que não são capazes de olhar o futuro...
José Sócrates é a pessoa mais capaz para ser ocupar o cargo de gestor.
Assim fica garantido o seu futuro como Politico.Ganhamos todos... é o primeiro passo para o plano B.
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