16.10.08

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Está lançada mais uma «batalha» entre as hostes ditas (ainda) socialistas de Matosinhos: a eleição dos delegados ao congresso federativo.
Aqui, nesta desventurada terra, toda a questão se põe em redor da disputa da Câmara, entre o inenarrável Renato e o seu candidato GP, e o estouvado Batista que defende as cores do NM.
Em Matosinhos não interessam programas projectos nem propostas (aliás como de costume).
A questão é muito mais simples: ganhar ou perder.
Há, contudo, um marco que limita a vitória e a derrota e a dimensão de cada uma: se a lista do RS tiver mais votos que o GP teve para a concelhia é uma vitória clamorosa; se tiver menos é uma derrota estrondosa.
Daí que - porque esta eleição é irrelevante em termos de poder - não aparecerão figuras importantes a encabeçar as listas nem dum nem doutro lado.
Nenhuma dessas figuras quer (e pode) correr o risco de partir em desvantagem para a próxima corrida, essa sim a doer. 

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