11.10.06

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M. P.
Como de costume, e como é mais fácil, a culpa é do mensageiro, ou seja do jornalista.
josé diz...
Muito bem. No entanto, esta sabedoria fica por aqui, entre entendidos. Quantos jornalistas judiciários e directores de jornais, percebem isto que ficou aqui muito bem explicado e escrito?
No entanto, são esses quem comunica as notícias; quem veicula a informação de determinada maneira e quem acaba por condicionar a opinião pública em relação aos fenómenos judiciários.COmo tenho já escrito, em França ou na Itália, isto não acontece porque os jornalistas são mais competentes e melhor apetrechados técnica e intelectualmente. Basta ler o Monde, o La Repubblica ou outros.
Então que se pode fazer ou poderia ter feito?
Esclarecer. Mostrar. Dar a ver. Tendo em conta que o tempo mediático é muito diferente do tempo processual.
Essa lição de "Esclarecer, mostrar e dar a ver", parece que agora foi apreendida, pelo que se pode ler em declarações de responsáveis.E contudo, quantos anos passaram?
E contudo, será que aprenderam mesmo?
Acho que não, sinceramente. E acho que os erros vão repetir-se, tarda nada.
De qualquer modo, e sobretudo, vale a pena ler os textos dos conselheiros Lourenço Martins e Simas Santos em:

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