O que se afigura muito difícil para um só homem e assenta na concepção de que o PS não existe como corpo deliberativo e organizado. Fora algumas intervenções na Comissão Política ecoadas na imprensa – entre as quais avulta a de Carlos César – foi como se o partido não existisse neste período post-europeias.
Regime de partidos sim, mas estes só como comités eleitorais? Ora quer-me parecer que tanto, ou mais, do que Sócrates – que tem a sua personalidade individual – o PS também deve indagar rapidamente qual a natureza da sua presença na sociedade portuguesa se não quiser ter um triste destino nos tempos mais próximos. Ainda por cima já se percebeu o nada que a sociedade portuguesa tem a esperar de uma eventual vitória da direita nas próximas legislativas.
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